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30 de março de 2009

Como agem as medicações psiquiátricas?



Clique na figura para ampliar a imagem.

A figura acima ilustra esquematicamente como antidepressivos, estabilizadores de humor e antipsicóticos atuam no cérebro.

Inicialmente é importante compreender como o estresse, um quadro depressivo ou ansioso, um quadro de mania ou hipomania (bipolaridade), ou mesmo um surto psicótico afetam o cérebro e os neurônios. Esses achados valem também para dores crônicas, uso de corticóides ou para doenças que cursam com níveis aumentados de glutamato (principal neurotransmissor excitotóxico do cérebro), como as doenças degenerativas cerebrais (p.ex. Mal de Alzheimer), esclerose múltipla, AVC, ateroesclerose, dentre outras.

Essas condições diminuem a capacidade dos neurônios produzirem uma substância essencial para a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro responder saudavelmente ao ambiente, moldando-se e aperfeiçoando as funções mais necessárias ao equilíbrio mental e à qualidade de vida. Esta substância é conhecida pela sigla em inglês BDNF (Brain Derivative Neurotrophic Factor) ou fator neurotrófico derivado do cérebro.

O BDNF aumenta a arborização dos dendritos, fibras que conectam um neurônio a outro, melhorando assim a conectividade cerebral. Quanto maior e mais eficiente a arborização, melhor os neurônios se comunicam. Portanto, a deficiência de BDNF afeta diretamente a conectividade e, consequentemente, as funções cerebrais.

Estudos têm demonstrado que em quadros psiquiátricos, como a depressão por exemplo, ocorrem alterações anatômicas no cérebro, como redução do volume (atrofia) dos hipocampos, do lobo frontal, de gânglios da base e em estruturas do sistema límbico. Essas alterações ocorrem já no início do quadro e persistem enquanto os sintomas perdurarem. Há estudos que mostram que a curva de atrofia é proporcional à gravidade e ao tempo de doença não tratada ou tratada inadequadamente. Com o tratamento e a melhoria do quadro, a atrofia desaparece e a atividade neuronal volta a normalidade.

As alterações da conectividade neuronal e da anatomia cerebral provocam déficits cognitivos, como problemas de memória, atenção, funcionamento executivo, capacidade de planejamento e tomada de decisão, aspectos frequentes nos quadros psiquiátricos maiores, como a depressão, o transtorno bipolar (TBH) e a esquizofrenia.

A redução dos níveis de BDNF deixa o cérebro mais vulnerável à ação dos radicais livres, provocando maior toxicidade e levando a um fenômeno conhecido como apoptose (morte de neurônios=>envelhecimento cerebral). Portanto, a afirmação de que a depressão e outras doenças psiquiátricas podem matar neurônios é verdadeira e deve ser levada em conta na hora de tratar as doenças. Deve-se buscar a remissão completa ou a cura para se prevenir problemas maiores no futuro, como as doenças degenerativas do cérebro. Estudos têm demonstrado uma associação maior entre quadros psiquiátricos crônicos e não-tratados (ou com tratamento inadequado) e demências na terceira idade, como por exemplo, o Mal de Alzheimer e as doenças cerebrovasculares (AVC, ateroesclerose).

A medicação psiquiátrica atua, então, aumentando a síntese de BDNF, melhorando a conectividade entre neurônios, protegendo o cérebro contra o excesso de radicais livres e, finalmente, protegendo os neurônios contra a apoptose precoce. Agem, portanto, como neuroprotetores e contra um envelhecimento cerebral acelerado. Devemos compreendê-los como uma ajuda necessária ao equilíbrio dos sistemas de neurotransmissão a fim de se atingir a melhora clínica tão necessária à proteção contra o estresse e as sobrecargas do dia-a-dia.

24 de março de 2009

Notícias sobre Esquizofrenia - Março/09

30/03/09 – Medir ondas cerebrais em resposta a estímulos sonoros parece ser um caminho promissor para se começar a entender a genética da esquizofrenia. Pelo menos é o que afirmam pesquisadores do Hospital McLean, afiliado à Universidade de Harvard. A resposta cerebral a determinados tons foi anormal em pacientes com esquizofrenia internados pela primeira vez quando comparada a de pessoas saudáveis, cujas ondas cerebrais foram registradas normalmente após ouvirem os mesmos tons. “A idéia de medir as ondas cerebrais a partir de sons surgiu do conhecimento do envolvimento do lobo temporal esquerdo, responsável pelo processamento do som e da linguagem, na fisiopatologia da doença”, afirma Dean Salisbury, diretor do Laboratório de Neurociência Cognitiva do Hospital de McLean. Mais de 100 pacientes foram testados ao longo de 10 anos. O fato da resposta cerebral a esses tons estar anormal pode significar que o cérebro não esteja disparando os estímulos apropriadamente no córtex auditivo. “Isso indica que estamos num caminho em que é necessário maior investigação”, conclui. Como os pacientes estavam na primeira crise e não tinham história de uso prévio de medicamentos, não se pode relacionar essas alterações ao uso prolongado dos antipsicóticos (PsychCentral).

30/03/09 – Uma pesquisa encomendada pela Sociedade de Esquizofrenia do Canadá para avaliar o estigma e o preconceito da população em relação à doença revelou resultados surpreendentes: 92% dos canadenses já ouviram falar da esquizofrenia, mas a maioria não entende o que é e nem quais os sintomas. A maioria a confunde com transtorno de personalidade múltipla e 62% acreditam que ela esteja ligada a atos violentos contra terceiros. A pesquisa também avaliou como pacientes são tratados nos serviços de saúde e descobriu que eles aguardam seis semanas a mais para um atendimento psiquiátrico do que a média da população para os serviços de saúde clínicos. “É inaceitável que uma pessoa com esquizofrenia espere em média 18 semanas para receber um tratamento psiquiátrico”, indigna-se Chris Summerville, diretor da sociedade. “Saúde mental deveria ser a prioridade absoluta no sistema de saúde nacional e estatal” (CNW Group).

30/03/09 – Pesquisadores da Universidade da Geórgia e de Barcelona encontraram uma ligação entre esquizofrenia e diabetes tipo 2 em um estudo com 50 pacientes recentemente diagnosticados como esquizofrênicos e sem uso de medicações antipsicóticas. “A relação entre a esquizofrenia e a diabetes é uma suspeita antiga da comunidade científica”, diz Dr. Kirkpatrick, um dos pesquisadores. “Os resultados apontam para a possibilidade das duas doenças terem fatores genéticos e ambientais comuns. Sabemos que alguns antipsicóticos causam problemas, mas quisemos saber se a esquizofrenia também tem relação direta. Estabelecer relações entre essas doenças pode ajudar a esclarecer a genética da esquizofrenia”, conclui (Inscience.org).


29/03/09 – O laboratório Eli Lilly and Co´s anunciou que a nova substância LY2140023, em estudo para o tratamento da esquizofrenia, fracassou no estudo de fase II, por não ter mostrado efeito superior ao placebo. 393 pacientes foram acompanhados por 4 semanas em uso da nova substância. A mesma droga havia mostrado resultados promissores no estudo de fase I, com 200 pacientes, por ter agido de forma rápida e eficaz, sem produzir ganho de peso. Ela demonstrou eficácia nos sintomas positivos, como delírios e alucinações, bem como em sintomas negativos, como apatia e isolamento. A nova substância, também conhecida como mGlu2/3, diferencia-se dos demais antipsicóticos por apresentar ação sobre receptores de glutamato, o que é considerado um avanço em relação aos medicamentos hoje disponíveis, que atuam somente sobre dopamina e serotonina. O laboratório não descarta um novo estudo no próximo ano. O que chama atenção neste estudo atual é a alta taxa de resposta placebo, o que pode acontecer em estudos na área de neurociência (IndyStar.com).


26/03/09 - Um estudo realizado na Universidade de Granada (Espanha) verificou que entre jovens com bom desempenho sócio-acadêmico e que desenvolveram psicose, 66% admitiram que faziam uso de maconha diariamente, enquanto que entre os jovens com marcadores de neurodesenvolvimento anormal, somente 43% admitiram o consumo da droga antes do desenvolvimento da doença. Os pacientes com bom desempenho sócio-acadêmico também não possuíam histórico familiar de esquizofrenia, ao contrário do outro grupo. Os pesquisadores questionam se esse tipo de psicose sofre maior influência do ambiente e se ele teria um prognóstico semelhante ao da esquizofrenia (Science Daily).

25/03/09 – Cientistas descobriram um gene que pode controlar a maneira como pessoas com esquizofrenia e transtorno bipolar respondem à medicação. Os pesquisadores da Universidade de Edinburgh também identificaram sete proteínas importantes para o desenvolvimento das doenças mentais e esperam que essas descobertas ajudem no desenvolvimento de novas medicações. Eles analisaram variações do gene DISC1, um dos genes que causam a esquizofrenia, e viram que ele afeta outros genes, alvos de medicações hoje disponíveis para tratamento da esquizofrenia (Medical Breaktroughs).
24/03/09 - O Skunk, um preparado mais forte da maconha, domina atualmente o consumo da droga na Inglaterra, correspondendo a 80% da droga disponível nas ruas, comparado a 30% em 2002. O uso da maconha por adolescentes pode abrir uma porta biológica para problemas mais sérios de saúde, causando um dano permanente e irreversível no cérebro, ainda em desenvolvimento. A maconha pode levar a ataques de pânico e à paranóia no curto prazo e seu uso a longo prazo tem sido relacionado ao desenvolvimento de psicoses, como a esquizofrenia. Para pessoas com esquizofrenia, ela pode piorar os sintomas e levar a recaídas (Ghana Homepage).


23/03/09 - O Dia da Esquizofrenia é um evento anual organizado pela sociedade civil na província de Vaud, na Suíça. Neste ano, o slogan da campanha é “Ação precoce para um cuidado melhor”. Serviços psiquiátricos comunitários farão visitas aos pacientes em suas casas para tentar identificar e tratar precocemente o transtorno. Painéis informativos serão espalhados nas principais cidades para informar a população e combater o estigma e o preconceito. Um concerto de rock “schizo ô night”, em Lausanne, atrairá o público jovem para a causa. “Nós fomos encorajados pelas famílias. Elas disseram ser importante falar sobre a doença, porque, caso contrário, a esquizofrenia continuará sendo uma doença esquecida”, diz Bonsack, organizador do evento. “As pessoas associam a esquizofrenia à violência, mas é importante compreender que ela afeta pessoas como nós e que nem sabemos que estão doentes. Elas têm o direito de viver da mesma forma que eu e você”, complementa. Vaud é líder na Suíça em evento deste tipo (Turkish Weekly).


23/03/09 – Pesquisas apontam para evidências de ligação entre a idade paterna avançada e o desenvolvimento de doenças como autismo, dislexia e esquizofrenia nos filhos. Em relação à esquizofrenia, pesquisadores estimam que a paternidade tardia possa influenciar em até 10% dos novos casos da doença a cada ano. Porém, alertam, isso não deve ser motivo para pessimismo. A grande maioria dos pais e mães mais velhos tem filhos perfeitamente saudáveis. O fato de tê-los mais tarde aumenta o risco de complicações, mas 50% de um risco raro continua sendo um risco raro. Ademais, as implicações médicas podem ser compensadas por benefícios sociais e emocionais de se criar uma criança num ambiente mais estável (Times On Line).


21/03/09 - Gene tem papel importante na esquizofrenia, dizem pesquisas - Cientistas americanos e escoceses identificaram ligação entre gene mutante e doença mental (Portal G1).



13 de março de 2009

Campanhas sociais contra o preconceito e o estigma da esquizofrenia


Pessoas com esquizofrenia são freqüentemente vistas como imprevisíveis, incapazes, perigosas, responsáveis por sua doença e com mau prognóstico. Essa percepção tem sido relacionada com o distanciamento social e a discriminação que elas sofrem na sociedade. Esses estigmas são piores do que a própria doença, pois invadem as esferas da vida da pessoa, como trabalho e vida social, comprometendo sua motivação para lidar com a doença e aderir ao tratamento.

Na esperança de reduzir o estigma, campanhas em vários países vêem reforçando os aspectos biológicos e genéticos da esquizofrenia, promovendo o conceito de que a esquizofrenia é uma “doença como qualquer outra”. Conceitos como “a esquizofrenia é causada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais ao longo do desenvolvimento da pessoa”, “o cérebro das pessoas com esquizofrenia é diferente do cérebro de pessoas sem a doença”, “genes que aumentam o risco de esquizofrenia já foram identificados”, “alterações na estrutura cerebral e em neurotransmissores estão por trás da doença”, “a predisposição é herdada, mas existem fatores como complicação durante a gestação e o parto e exposição pré-natal a vírus que podem servir de gatilho” têm sido empregados por programas como o “Mudando Mentes” (Changing Minds), do Royal College of Psychiatrists (Inglaterra), “Abrindo as Portas” (Open the Doors), do World Psychiatric Association (EUA), e o programa do National Alliance on Mental Illness (EUA).

O conceito de doença biológica tem ajudado a reduzir a culpa da família e o sentimento de fracasso do paciente, uma vez que a doença é atribuída a fatores fora do seu controle. Esta abordagem parece reduzir o estigma e fazer as pessoas encararem a doença de forma mais positiva, sem culpar o indivíduo.

Entretanto, este conceito tem sido questionado pela comunidade científica como a única fórmula anti-estigma, pois pode passar a impressão de que a esquizofrenia é uma doença imutável, que caminha inexoravelmente para um estado mais grave e crônico. Isso pode reforçar alguns preconceitos, como o de que o tratamento em nada adiantará e que a pessoa se tornará totalmente dependente e incapaz, contribuindo para um maior distanciamento social e exacerbação da resistência à doença mental.

Tânia Lincoln, Elisabeth Arens, Cornelia Berger e Winfried Rief, pesquisadores da Universidade de Marburg, Alemanha, publicaram um artigo na revista Schizophrenia Bulletin (Set./2008), em que propõem um programa anti-estigma “multifatorial”, que inclua, além dos aspectos biológicos e genéticos, fatores psicológicos e sociais, como eventos da vida da pessoa, estressores do dia-a-dia, comunicação familiar e traumas, como fatores de risco para o adoecimento e recrudescimento da esquizofrenia. Argumentam que fatores psicossociais podem ajudar a reduzir estigmas que não são atingidos pelo modelo biológico, como as possibilidades de recuperação da pessoa e a importância dos tratamentos médico, psicológico e psicossocial para a melhora do transtorno. Isso estaria de acordo com o atual modelo da causa da esquizofrenia, que reúne fatores biológicos (p.ex. genéticos) e ambientais (p.ex. psicológicos e sociais) em igualdade de importância.

Em seu estudo, eles compararam grupos (estudantes de medicina x estudantes de psicologia), que receberam isoladamente um programa centrado nos fatores biológicos (“condição biológica”) e outro nos fatores psicológicos e sociais (“condição psicossocial”).

Em ambos os grupos, a condição biológica ajudou a reduzir o estigma de que indivíduos são culpados pela doença ou são perigosos e imprevisíveis, bem como afastou crenças de que a esquizofrenia é determinação de Deus, problema espiritual ou transtorno auto-induzido. Todavia, no grupo de estudantes de psicologia, a condição biológica provocou a crença de que a esquizofrenia teria um curso grave e deteriorante, com poucas possibilidades de recuperação. Ao contrário, a condição psicossocial foi capaz de desfazer este estigma.

Isto reflete o melhor entendimento dos fatores psicossociais por parte dos psicólogos, que encaram esses fatores como mais mutáveis do que os biológicos. Isto serve de alerta, pois estratégias mais biológicas de combate ao estigma podem ser menos eficazes na parcela da população que compreende melhor os fatores psicossociais e tende a ver os biológicos como mais graves ou imutáveis.

Os autores concluem que educar a sociedade sobre a esquizofrenia através de um viés científico é uma abordagem útil e eficaz no combate ao estigma. Ao invés de excluir fatores científicos relevantes, como o papel de estressores sociais e psicológicos, eles propõem uma abordagem multidimensional e equilibrada. Os aspectos biológicos continuariam exercendo efeito positivo sobre estigmas, como o da responsabilidade pela doença, enquanto aspectos psicossociais melhorariam estigmas sobre a evolução e resposta ao tratamento, compensando possíveis efeitos negativos do modelo biológico.

Eles finalizam afirmando que, para as pessoas que se recuperam da esquizofrenia, não existe nada mais devastador e incapacitante do que o estigma e a discriminação e que o conhecimento científico deve ser mais difundido para melhorar esta realidade.

Referência:

Lincoln TM, Arens E, Berger C, Rief W: Can Antistigma Campaigns Be Improved? A Test of the Impact of Biogenetic Vs Psychosocial Causal Explanations on Implicit and Explicit Attitudes to Schizophrenia. Schiz Bulletin 2008; 34(5): 984-994.

6 de março de 2009

Short-cuts: estresse no trabalho e risco de AVC

Qual a associação entre o estresse do trabalho e isquemias cerebrais ou AVC?

Um estudo publicado por pesquisadores japoneses na revista Archives of Internal Medicine, em janeiro de 2009, avaliou, durante 11 anos, 6553 trabalhadores japoneses de ambos os sexos quanto ao risco de isquemia cerebral na presença de fatores como estresse, alta demanda e baixo controle no trabalho.

No período de 11 anos, ocorreram 147 casos de isquemia cerebral ou AVC. Análises estatísticas identificaram um risco de AVC duas vezes maior entre homens com alta demanda e baixo controle de trabalho (gerador de maior estresse) do que entre homens com baixa demanda e alto controle do trabalho (menor estresse). Outras variáveis como idade, escolaridade, tabagismo, consumo de álcool e atividade física foram corrigidas para evitar confusão nos resultados. Entre as mulheres, não foi encontrada significância estatística entre o estresse do trabalho e o risco de isquemias.

Os autores concluem que o alto nível de estresse no trabalho está associado à maior ocorrência de isquemias cerebrais entre homens. O estresse aumenta a resposta inflamatória do organismo através da ativação das glândulas hipófise-adrenal e aumenta a produção de um hormônio conhecido como cortisol. O tipo de isquemia mais encontrado foi o de pequenos vasos sanguíneos(p.ex., glioses e infartos lacunares), localizados na substância branca subcortical do cérebro, decorrente de microangiopatia (doença de pequenos vasos).
Este trabalho é mais um em meio a outras evidências científicas de que o estresse é capaz de gerar problemas físicos que podem interferir na qualidade de vida e saúde a longo prazo.
Fonte:
Prospective Study on Occupational Stress and Risk of Stroke
Author(s): Tsutsumi A, Kayaba K, Kario K, Ishikawa S.
Arch Intern Med 2009;169:56-61.

Depoimentos

Tenho recebido muitas mensagens com depoimentos e experiências pessoais enriquecedoras, mas que não posso dividir com vocês, pois são enviadas para meu e-mail pessoal. Então, decidi criar esse espaço, para que o leitor possa relatar suas experiências, seus sintomas, deixar sua dúvida ou pedir uma orientação. Continuarei respondendo a todos! Basta você deixar seu depoimento em "comentários", que logo postarei minha resposta.
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