tag:blogger.com,1999:blog-22753389.post3859289525174199536..comments2023-06-08T06:51:15.287-04:00Comments on Blog do Dr. Leonardo Figueiredo Palmeira: Como agem as medicações psiquiátricas?Dr. Leonardo Figueiredo Palmeirahttp://www.blogger.com/profile/11193337917551801379noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-58087954459304612982011-12-09T16:47:01.010-04:002011-12-09T16:47:01.010-04:00A recusa do tratamento pode ser um dos sintomas, m...A recusa do tratamento pode ser um dos sintomas, mas não está presente em todos os casos. Existem pacientes que aderem muito bem à medicação desde o início da doença. Dentre aqueles que se recusam a tratar,alguns passam a aceitar o tratamento a medida que melhoram com os antipsicóticos. Apenas uma minoria recusa o tratamento sistematicamente apesar dos antipsicóticos. Isto pode ter várias explicações, como efeito parcial do medicamento (pode se tentar doses mais eficazes ou outros antipsicóticos mais modernos ou eficazes do que aquele que a pessoa está usando), recusa em aceitar a doença pelo estigma, conflitos familiares, dentre outros. Por isso é indicado que além da medicação, o paciente faça uma psicoterapia e a família participe de um grupo de apoio e educação sobre a doença. Um abraço!Dr. Leonardo Figueiredo Palmeirahttps://www.blogger.com/profile/11193337917551801379noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-14415389741767448172011-12-07T08:09:38.825-04:002011-12-07T08:09:38.825-04:00Não entendo uma coisa: se, no caso da esquizofreni...Não entendo uma coisa: se, no caso da esquizofrenia, por exemplo, a recusa do tratamento é sintoma da doença, e se os antipsicóticos são efetivos, como é que grande parte dos pacientes, depois de serem submetidos a terapia com antipsicóticos, continua resistindo ao tratamento (desculpe problemas de teclado não consigo inserir ponto de interrogação). Grata, gostei do blog.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-21908753677618715042011-12-06T10:42:08.034-04:002011-12-06T10:42:08.034-04:00Tive um surto há dez anos atrás. Era dependente de...Tive um surto há dez anos atrás. Era dependente de alcool e havia sido estuprada, psiquiatra diagnosticou-me como bipolar sem levar isso em conta. Em 4 meses de "tratamento" com neurolépticos, antidepressivos ansiolíticos e indutores de sono, tornei-me um zumbi.Abandonei os remédios e o alcool, usei fitoterapia e hoje estou muito bem.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-22080571688890020272010-08-09T16:26:46.853-04:002010-08-09T16:26:46.853-04:00boa tarde dr. lendo seu artigo sobre depressão e b...boa tarde dr. lendo seu artigo sobre depressão e bipolaridade achei esclarecedor, pois sofro deste mal a 10 anos, por varias vezes parei o tratamento,agora encontro-me em depressão leve porem meu nivel de stres alto fuo ao psqui. ele passou carbolitium 450cr pois o outro n~so suportei e zetron só que ao ler a bula comecei a ter alguns sintomas como por ex.alergia e muita irritabilidade tomei apenas 8 comp, e continuo com o litio retornarei ao medico dia 20/08 e falarei a ele sei que sofro de disturbio afetivo bipolar pois sinto muitas queixas qdo estou nervosa, tento mentalizar que essas queixaas vão passar e depois passam mas qdo atacam é terrivel,sou muito sensivela certos remedios já tentei depakote, seroquel por poucos dias acabo parando devido aos efeitosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-6332955990198921962010-05-27T15:44:57.342-04:002010-05-27T15:44:57.342-04:00Jorge,
de fato a fronteira entre a psicose e a bi...Jorge,<br /><br />de fato a fronteira entre a psicose e a bipolaridade é tênue e, muitas vezes, as duas coisas se sobrepõem. Sugiro que leia o artigo em que abordo as diferenças e semelhanças entre a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Mas o tratamento é muitas vezes o mesmo, já que os medicamentos antipsicóticos também possuem propriedades estabilizadoras de humor, com indicação tanto nas psicoses como na bipolaridade. Os níveis de dopamina podem interferir na cognição tanto se estiverem altos demais, como baixo demais, por isso a necessidade de mantê-los em equilíbrio. Desejo boa sorte no seu tratamento. Um abraço!Dr. Leonardo Figueiredo Palmeirahttps://www.blogger.com/profile/11193337917551801379noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-42447781553818074852010-05-27T06:25:46.061-04:002010-05-27T06:25:46.061-04:00Doctor
Eu já tive uma prolongada conversa com o me...Doctor<br />Eu já tive uma prolongada conversa com o meu psiquiatra onde lhe contei tudo acerca da minha vida, os meus gostos, os meus medos, o meu modo de vida, as minhas crenças e os meus desvaneios. Inicialmente o Doctor achou tudo normal até ao momento em que lhe transmiti que tinha a sensação de alguém me andar a perseguir. Contei-lhe depois que tinha desistido de tomar os medicamentos prescritos, por estar a sentir efeitos colaterais no que diz respeito á perda de cognição. Sou Engenheiro Civil e como deve imaginar é necessário ter uma boa “bagagem” para perceber e fazer cálculos aliado ao facto de ter diminuido as minhas perfomances no desporto federado (ténis de mesa) pois ao sentir a perda de agilidade mental, entrei em desespero e fiquei preocupado. Ele percebeu a minha relutância em tomar os fármacos e esforçou-se por me explicar o quanto é importante num quadro clínico desta natureza não desistir. Por momentos penso ter deixado o Doctor confuso e indeciso quanto ao diagnóstico e baseado no que lhe contei ele dividiu-se entre a psicose e a bipolaridade. Segundo o que ele me disse, existe uma fronteira ténue entre a psicose e a bipolaridade no que diz respeito a momentos de mania intenso, daí levar a possíveis erros de prescrição de medicamentos podendo ter sido o caso inicial. As oscilações de humor são típicos em casos de bipolaridade mas reconheço que nunca senti grandes variações em relação ao meu humor. Passei maior parte do meu tempo no topo em termos de desempenho cognitivo e de bem estar, tendo grande capacidade de trabalho e uma vontade extrema de inovar e de conhecer, mas tristeza foi algo que senti poucas vezes. Neste momento sinto como tivesse uma “camisa de forças”nos meus neurónios, sendo difícil pensar em coisas fáceis quanto mais em coisas mais complexas já que tenho tentado trabalhar e fazer desporto, mas sai tudo mal. Apesar disso estou na senda do tratamento com alguma vontade, continuando no entanto com o receio de estar a perder ou a diminuir as capacidades que tinha de antes. Ao contar todas estas situações ao Doctor ele me receitou um antidepressivo para aumentar os niveis de dopamina e diminuiu-me a dose do abilify.Jorge Gomeshttps://www.blogger.com/profile/10372217471661587749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-37975818249387452572010-05-07T15:37:21.913-04:002010-05-07T15:37:21.913-04:00Jorge,
é difícil afirmar qual a causa de suas lim...Jorge,<br /><br />é difícil afirmar qual a causa de suas limitações cognitivas. Pode ser em decorrência da psicose, sendo assim a medicação vai melhorar sua condição gradativamente. Mas existe também a possibilidade de ser um efeito colateral do antipsicótico, uma vez que alguns pacientes podem desenvolver lentificação do seu psiquismo, afetando seu desempenho cognitivo. Somente seu médico pode chegar a esta conclusão. Sendo esta segunda hipótese verdadeira, não desista do tratamento, pois existem medicações mais seguras do ponto de vista da cognição que podem ser tentadas. Converse com seu psiquiatra e boa sorte!Dr. Leonardo Figueiredo Palmeirahttps://www.blogger.com/profile/11193337917551801379noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-16615504866709884722010-05-07T14:45:09.497-04:002010-05-07T14:45:09.497-04:00Sou Português, pesquisei em seu blog e achei basta...Sou Português, pesquisei em seu blog e achei bastante interessante o que menciona pois estou passando por uma história bastante caricata relacionada com uma psicose.<br />Em Janeiro estava trabalhando e tive uma pequena discussão com meus amigos por manter minha idelogia socialista, geralmente era sempre uma pessoa com personalidade forte mas as coisas mudaram em mim e não sabendo como, fui-me abaixo psicológicamente e comecei a sentir crises de medos e de perseguição.<br />Inicialmente pensei em falar com um psicologo sobre minhas atitudes e idelogias diferentes do habitual que me rodeava. Decidi ir a um psiquiatra pela questão dos medos e contei-lhe o meu caso, entretanto eu tinha uma memoria e capacidade de organização impar e no meu trabalho tudo tinha planeado antes de começar. O psiquiatra receitou-me invega para os medos (que agora penso que talvez tenham sido apenas contraídos por problemas REAIS) e logo comecei a ter sintomas de perda de memória capacidade de raciocinio e de percepção, não conseguindo aprender nada nem percebendo nada o que de escrito ou esquemático me passe pela frente neste momento. Não consigo trabalhar pois a capacidade cognitiva foi-se quase toda e o que fazia antes de tomar os medicamentos agora não consigo fazer. Gostava de perguntar ao doctor uma opinião sobre a minha situação, se estes efeitos são tipicos do tratamento da capacidade de cognitiva. Estou um pouco preocupado porque tenho medo de ter perdido perfomance no meu trabalho pois antes sentia-me melhor do que me sinto agora neste aspecto.Jorge Gomeshttps://www.blogger.com/profile/10372217471661587749noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-22753389.post-11172018911289586062009-04-29T13:16:00.000-04:002009-04-29T13:16:00.000-04:00Muito boa explanação sobre os efeitos dos meicamen...Muito boa explanação sobre os efeitos dos meicamentos psiquiátricos. Sou bipolar e borderline atualmente em tratamento no Instituto de Psiquiatria do HC - FMUSP. Sofro das doenças desde a adolescência mas só fui diagnosticada em 2004, aos 31 anos, após uma crise grave de depressão. Passei por diversos tratamentos e profissionais com pouco resultado positivo. Tive psicose e perda da memória (apagões)em 2005. Atualmente faço uso de divalproato de sódio + quetiapina + sertralina e sinto que a flutuação de humor hoje é bem mais contida e suave que antes. Sua informação foi muito interessante para mim que vivo em constante aprendizado sobre os transtornos mentais, a 'mecânica' cerebral e os tratamentos disponíveis.Patricia M.noreply@blogger.com