O que é Psiquiatria?
A psiquiatria é a especialidade médica que se dedica a compreender e tratar as doenças emocionais e do comportamento.
Antigamente a psiquiatria tratava somente das pessoas com doenças psíquicas graves, consideradas pela sociedade como "loucas", como a esquizofrenia e a PMD - psicose maníaco-depressiva (hoje conhecida como Transtorno Bipolar). Os recursos para tratamento na época eram escassos, com medicamentos que possuíam muitos efeitos colaterais, deixando o paciente sonolento e incapaz de exercer suas atividades cotidianas. O psiquiatra somente era procurado quando a doença tornava a convivência do paciente com sua família insustentável. O número de internações psiquiátricas era muito superior aos dias de hoje, justamente pela escassez de recursos (p.ex. as poucas alternativas de medicamentos) e pela gravidade a que se deixavam chegar os pacientes que antes se recusavam ou não eram levados a tratamento.
A partir da década de 80 uma revolução na medicina transformou a psiquiatria. Houve um grande avanço da especialidade enquanto ciência médica, com pesquisas na área das neurociências permitindo um melhor entendimento do cérebro e das doenças, a ponto da última década do século XX ter sido escolhida pela Organização Mundial de Saúde como a Década do Cérebro, com vários pesquisadores consagrados, inclusive com o Prêmio Nobel.
A psiquiatria aperfeiçoou seu sistema diagnóstico, reconhecendo distúrbios emocionais amplamente presentes na sociedade, mas que antes não eram diagnosticados e nem tratados. Exemplo disso são os Transtornos do Pânico, a Depressão, o Transtorno Obsessivo-compulsivo, a Ansiedade Generalizada, o Transtorno de Estresse Pós-traumático e as formas mais leves do Transtorno Bipolar, que se tornaram mais conhecidos a partir dos anos 80.
Também na década de 80 um boom da indústria farmacêutica permitiu o desenvolvimento de medicações mais eficazes e com melhor perfil de tolerabilidade para o tratamento das doenças psíquicas. O Prozac foi o maior exemplo disso. Ele foi desenvolvido por um laboratório norte-americano com o objetivo de ser um antidepressivo com boa tolerância e aceitação por parte dos pacientes que não conseguiam se adaptar aos antidepressivos mais antigos. Pacientes deprimidos que não eram tratados passaram a contar com um tratamento efetivo e seguro, retomando sua qualidade de vida. O Prozac inspirou livros e mudou a maneira da sociedade encarar o sofrimento emocional, passando a enxergar a cura em males antes considerados "puramente psicológicos e, portanto, sem a necessidade de tratamento médico".
A psiquiatria conquistou mais espaço na sociedade enquanto especialidade médica que busca melhorar a qualidade de vida das pessoas com sofrimento emocional e compreender melhor o comportamento e as atitudes daqueles que vivem na sociedade. Bem diferente daquela especialidade do início do século XX, a psiquiatria do século XXI oferece melhor qualidade de vida a seus pacientes e familiares, tratando efetivamente e com poucos efeitos colaterais sintomas do grau mais leve ao mais intenso, como ansiedade, irritabilidade, angústia, tristeza, obsessões, compulsões, delírios, alucinações e as mais diversas manifestações da mente humana que interfira com o bem estar do indivíduo.
O psiquiatra procura tratar dos sintomas e ajudar seus pacientes a recuperar a auto-estima, a autonomia e a capacidade de planejar e executar seus objetivos, a resgatar as relações pessoais e familiares e, desta forma, contribuir para a melhoria na sua qualidade de vida. Ainda que não seja capaz de curar sempre, o objetivo primordial do tratamento psiquiátrico é o de tranqüilizar e zelar pela estabilidade emocional, evitando o desgaste pessoal e familiar.
Por que procurar um psiquiatra?
Se alguém tem um problema cardíaco, procura um cardiologista, se tem um problema de estômago, um gastroenterologista, e assim por diante. Essa lógica também serve para a psiquiatria. O psiquiatra é o único médico que foi treinado e que tem a prática de tratar dos problemas e conflitos emocionais das pessoas. Faz parte de sua rotina observar comportamentos, sentimentos, pensamentos, atitudes e avaliá-los com base na sua experiência clínica, tomando a decisão correta sobre que medicação usar e qual tratamento seguir.
A psiquiatria é uma das mais complexas especialidades médicas, pois lida o tempo todo com o subjetivo das pessoas, na fronteira entre o normal e o patológico, sem métodos complementares de aferição que possam revelar o diagnóstico exato. O psiquiatra precisa conhecer todas as variáveis que possam influenciar o psiquismo da pessoa, como os fatores físicos e relacionados à saúde do organismo, os fatores psicológicos relativos a relacionamentos e estilos de vida e os fatores sociais que podem trazer sobrecarga ou traumas.
O psiquiatra deve acompanhar e compreender a evolução da sociedade para perceber novos fatores sociais capazes de gerar reações até então desconhecidas na população. Nos EUA, p.ex., após os atentados de 11 de Setembro de 2001, várias pessoas desenvolveram síndromes pós-traumáticas por assistirem a queda das Torres Gêmeas. Continuamente somos apresentados a novos hábitos e estilos de vida impulsionados pelo desenvolvimento da sociedade e pelo avanço de novas tecnologias, que interagem com nosso psiquismo e que podem desencadear novos distúrbios. Exemplos disso são a dependência da internet, a dependência de novas drogas (como o ecstasy) e as síndromes pós-traumáticas desencadeadas pela violência urbana, entre outras.
A psiquiatria necessita do contato constante com as demais especialidades médicas para reconhecer distúrbios psíquicos causados por doenças físicas, como as doenças metabólicas (Diabetes, Hipo- ou Hipertireoidismo), neurológicas (Epilepsia, AVE, Demências) e infecciosas (AIDS, encefalites).
O psiquiatra precisa, portanto, ter uma formação holística, baseada no modelo biopsicosocial do adoecimento, entendendo o homem sob seus pilares biológico, psicológico e social.
Qual a diferença entre a Psiquiatria e a Neurologia?
Muitos confundem a área de atuação da neurologia com a da psiquiatria e, não raro, pacientes preferem procurar um neurologista a um psiquiatra na ilusão de que seu problema é mais simples e, portanto, dispensa o psiquiatra, “que cuida de casos mais graves".
O neurologista trata de doenças neurológicas que acometem o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos, causando prejuízos para a coordenação motora, força muscular, movimentos e sensibilidade do corpo ou cursando com perda da consciência, crises convulsivas, cefaléias, entre outros sintomas. Trata ainda das infecções do SNC (meningites, encefalites), dos tumores, das doenças isquêmicas e hemorrágicas (como AVE).
A psiquiatria sempre se encarregou do tratamento das desordens emocionais e do comportamento, que também ocorrem no cérebro, numa área especializada em emoção denominada Sistema Límbico. Atualmente o conceito de Sistema Límbico está obsoleto, pois outras áreas fora desse sistema também estão envolvidas no processamento das emoções e do comportamento, como os lobos frontais, parietais e temporais.
O avanço no campo das neurociências permitiu um melhor entendimento do funcionamento de nossa mente e estreitou sua relação com o restante do cérebro, aproximando a psiquiatria da neurologia. Nesse processo, quem mais avançou sua fronteira foi a psiquiatria, passando a ter uma abordagem mais biológica.
A neuropsiquiatria é o ramo da psiquiatria que procura incorporar conhecimentos da neurologia e tratar doenças neurológicas com manifestações psiquiátricas, como alterações do comportamento, do humor, da percepção e do pensamento. É o caso dos acidentes vasculares encefálicos (AVE) que cursam com depressão, impulsividade/agressividade, alucinações e delírios. Outras doenças neurológicas que costumam apresentar complicações psiquiátricas são as Demências (inclusive a Doença de Alzheimer e as demências vasculares), a Esclerose Múltipla, a Epilepsia e os Tumores cerebrais.
Os métodos de imagem cerebral, como a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética, também contribuíram para o avanço dessa compreensão neurológica dos distúrbios emocionais e do comportamento. Quadros que antigamente eram considerados puramente psicológicos, como a depressão da terceira idade p.ex., hoje são melhor investigados. Sabe-se, no caso da depressão do idoso, que ela pode ser indicativa de um processo degenerativo inicial ou secundária à doença vascular cerebral.
A psiquiatria passou, então, a incorporar exames da neurologia, como a Tomografia Computadorizada, a Ressonância Magnética, a Cintilografia de Perfusão Cerebral e a Tomografia por Emissão de Pósitrons para o estudo das doenças da mente.
O tratamento psicológico (psicoterapia) substitui a avaliação e/ou o tratamento psiquiátrico?
A pessoa que esteja passando por dificuldades emocionais ou que apresente alterações de comportamento deve procurar um psiquiatra, ao menos para uma avaliação. O psicólogo não é médico e não possui treinamento e formação para diagnosticar doenças. Ele também não pode solicitar exames que não sejam psicológicos e tampouco prescrever medicamentos.
O psiquiatra é o profissional capacitado para avaliar sintomas psíquicos sob as vertentes biológica e psicológica, fazer diagnósticos e traçar a conduta terapêutica mais apropriada. Em muitos casos a psicoterapia é aconselhável e faz parte do tratamento, complementando os efeitos da medicação. Em quadros mais leves ou quando não existe um transtorno psiquiátrico, a psicoterapia pode ser o principal tratamento indicado.
O psiquiatra deve colher a história completa da pessoa, procurando entender os motivos e circunstâncias do adoecimento, solicitar os exames necessários para descartar causas orgânicas ou para complementar a hipótese diagnóstica inicial e, somente então, propor o plano terapêutico, incluindo a prescrição de medicações e a psicoterapia. O psiquiatra pode indicar o método psicoterápico mais aconselhável para o caso, já que existem inúmeras técnicas de psicoterapia com eficácia distinta para cada diagnóstico.
Portanto, a decisão de procurar uma psicoterapia para tratamento não deve ser tomada exclusivamente pelo paciente sem uma avaliação médica prévia.
Quais os principais distúrbios tratados pela Psiquiatria?
A psiquiatria trata de todas as doenças que cursam com manifestações do comportamento e das emoções, sejam elas estritamente psiquiátricas ou não. No caso das doenças orgânicas que acometem o psiquismo, o psiquiatra pode auxiliar demais especialistas, como clínicos gerais, cardiologistas e endocrinologistas, a tratarem das intercorrências psiquiátricas causadas pela doença de base.
1) Doenças orgânicas
Entre as principais doenças orgânicas que podem apresentar manifestações psiquiátricas estão:
- Hiper- e hipotireoidismo
- Diabetes Mellitus
- Adenomas Hipofisários
- Doença das Adrenais
- Lúpus Eritematoso Sistêmico
- Fibromialgia
- Hipertensão Arterial Sistêmica e suas complicações
- Insuficiência Renal Crônica
- Insuficiência Hepática (Encefalopatia hepática)
- Acidentes Vasculares Encefálicos (AVE)
- Epilepsias
- Esclerose Múltipla
- Doença de Parkinson
- HIV
- Meningites, Encefalites e outras infecções do SNC
- Tumores do SNC
- Demências (Alzheimer, demências vasculares, microangiopatia aterosclerótica difusa, demência de Pick, demência de Corpos de Lewy, demências por carências vitamínicas, por hipotireoidismo, entre outras).
- Traumatismo Cranioencefálico (TCE) e Concussão Cerebral
- Câncer e Síndromes Paraneoplásicas
- Infecções sistêmicas
- Distúrbios metabólicos e do equilíbrio ácido-base
2) Transtornos relacionados ao uso de substâncias
- Álcool
- Maconha
- Cocaína e similares (Crack)
- Heroína
- LSD, Ecstasy e outras drogas sintéticas.
- Anfetaminas
- Tranqüilizantes
- Cafeína
3) Psicoses
- Esquizofrenia
- Transtorno Esquizoafetivo
- Transtorno delirante (paranóia)
- Transtornos psicóticos transitórios
4) Transtornos de Humor
- Depressão unipolar
- Depressão bipolar
- Mania/hipomania
- Episódios Mistos do Humor (Disforia)
- Ciclotimia
- Distimia
5) Transtornos de Ansiedade
- Ansiedade Generalizada
- Transtorno do Pânico
- Fobias específicas
- Fobia Social
-Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
- Reações agudas ao estresse e Transtorno de Estresse Pós-traumático
-Transtornos dissociativos e somatoformes (conversão, somatizacão, distúrbio neurovegetativo, hipocondria, entre outros).
6) Transtornos Alimentares
- Anorexia nervosa
- Bulimia nervosa
- Transtorno de Compulsão Alimentar periódica
- Obesidade mórbida
7) Transtornos do Sono
- Insônia/hipersonia
- Alteração do ciclo sono-vigília
- Sonambulismo
- Terror noturno
- Pesadelos
8) Disfunção Sexual
- Redução ou perda do desejo sexual
- Anorgasmia
- Ejaculação precoce
- Disfunção erétil
- Apetite sexual excessivo
9) Transtornos associados ao puerpério
- Depressão pós-parto
- Psicose pós-parto
10) Transtornos de Personalidade
11) Transtornos dos Hábitos e dos Impulsos
- Cleptomania (roubo patológico)
- Tricotilomania (impulsos de arrancar os cabelos)
- Jogo patológico
- Piromania (impulsos de por fogo em objetos e bens)
12) Oligofrenia ou retardo mental com alterações de comportamento
13) Transtornos da Infância
- Autismo
- Síndrome de Asperger
- Ansiedade de Separação
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
- Transtornos da Fala e da Linguagem
- Transtorno de Aprendizagem
- Transtorno de Conduta e Desafiador-Opositivo
- Transtornos de Tiques
- Enurese e Encoprese
- Outros
Quais os principais medicamentos utilizados no tratamento?
Os medicamentos psiquiátricos, chamados de psicofármacos, são agrupados em classes de acordo com suas propriedades terapêuticas:
1) Ansiolíticos e Hipnóticos – conhecidos popularmente como tranqüilizantes, agem nos sintomas de ansiedade (inclusive na síndrome do pânico) e na insônia. São exemplos os ansiolíticos benzodiazepínicos (porque agem em receptores benzodiazepínicos do cérebro), como diazepam (Valium), clonazepam (Rivotril), alprazolam (Frontal), lorazepam (Lorax), bromazepam (Lexotan), cloxazolam (Olcadil), midazolam (Dormonid), entre outros, e os hipnóticos não-benzodiazepínicos, como zolpidem (Stilnox) e zolpiclona (Imovane).
2) Antidepressivos - como sugere o nome, são medicamentos com ação na depressão. Contudo, os antidepressivos podem ser usados em vários outros transtornos, inclusive na Ansiedade Generalizada, no Transtorno do Pânico, no TOC (Transtorno Obsessivo-compulsivo), na Fobia Social, no Transtorno de Estresse Pós-traumático, nos Transtornos Alimentares (anorexia, bulimia e compulsão alimentar periódica), entre outros diagnósticos. Por isso é uma classe extremamente útil para a psiquiatria. Ela pode ser sub-dividida em:
- Antidepressivos Tricíclicos - os mais antigos, ainda utilizados e com boa eficácia, apesar dos efeitos colaterais mais desagradáveis: amitriptilina (Tryptanol), imipramina (Tofranil), nortriptilina (Pamelor), maprotilina (Survector), entre outros.
- IMAO (inibidores da monoamino-oxidase) - inibem uma enzima chamada MAO, que metaboliza a serotonina e noradrenalina. São indicados em depressões graves e refratárias e exigem cuidados especiais, como restrições dietéticas pelo risco de efeitos adversos graves (crise hipertensiva): tranilcipromina (Parnate).
- ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) - agem aumentando os níveis de serotonina e são os mais utilizados por serem eficientes e bem tolerados: fluoxetina (Prozac), paroxetina (Aropax), sertralina (Zoloft), citalopram (Cipramil), fluvoxamina (Luvox) e escitalopram (Lexapro); outros antidepressivos com ação principal sobre receptores de serotonina: trazodona (Donaren), nefazodona (Serzone).
- Antidepressivos Duais (com duplo mecanismo de ação) - os mais modernos, considerados de última geração, têm a vantagem do duplo mecanismo de atuação (sobre serotonina e noradrenalina) e, por isso, são mais eficazes nos casos mais graves ou que não responderam aos ISRS: venlafaxina (Efexor), mirtazapina (Remeron), duloxetina (Cymbalta).
3) Estabilizadores de Humor - são medicamentos com propriedades estabilizadoras do humor, agindo nos casos em que as flutuações de humor, para euforia, irritabilidade ou depressão, são marcantes. Destacamos duas sub-classes:
- Anticonvulsivantes - alguns medicamentos utilizados para epilepsia (convulsões) têm comprovadamente ação estabilizadora do humor: carbamazepina (Tegretol), divalproato de sódio (Depkote), lamotrigina (Lamictal), oxacarbazepina (Trileptal).
- Carbonato de Lítio (Carbolitium) - é considerado o padrão-ouro para o tratamento da mania/hipomania no Transtorno Bipolar, sendo útil como estabilizador do humor e no tratamento adjuvante da depressão, potencializando o efeito do antidepressivo.
4) Antipsicóticos - essa classe mereceria outro nome (p.ex. moduladores da dopamina), pois age sobre receptores de dopamina, outro neurotransmissor importante. Antigamente eles eram usados exclusivamente no tratamento das psicoses, mas hoje são cada vez mais empregados para o tratamento de outros transtornos, como depressão, Transtorno Bipolar, TOC, etc. Com o desenvolvimento dos antipsicóticos de segunda geração, com atuação sobre dopamina e serotonina e melhor tolerados sob o ponto de vista de seus efeitos colaterais, essa classe tem sido cada vez mais utilizada com propriedades antidepressivas, antimaníacas e estabilizadoras de humor. Divido a seguir os principais de acordo com suas propriedades terapêuticas:
- Antipsicose (no tratamento de delírios, alucinações e desorganização do comportamento e do pensamento):
- Primeira geração: haloperidol (Haldol), pimozida (Orap), flufenazina (Flufenan), trifluoperazina (Stelazine), penfluridol (Semap), zuclopentixol (Clopixol), sulpirida (Dogmatil), clorpromazina (Amplictil), levomepromazina (Neozine, Levozine), tioridazina (Melleril).
- Segunda geração: risperidona (Risperdal), amisulprida (Socian), olanzapina (Zyprexa), ziprasidona (Geodon), quetiapina (Seroquel), clozapina (Leponex), aripiprazol (Abilify).
- Antimania (no tratamento dos quadros eufóricos ou disfóricos - com irritabilidade e agressividade) - todos os de segunda geração, exceto amisulprida (Socian).
- Antidepressão (principalmente nas depressões graves, crônicas ou na depressão bipolar, com ou sem associação de um antidepressivo) - sulpirida (Dogmatil), amisulprida (Socian), ziprasidona (Geodon), quetiapina (Seroquel), clozapina (Leponex), olanzapina (Zyprexa), aripiprazol (Abilify).
- Estabilizadores de Humor (prevenção de recaídas maníacas, disfóricas ou depressivas e para maior estabilidade do humor a longo prazo) - olanzapina (Zyprexa), quetiapina (Seroquel), clozapina (Leponex), ziprasidona (Geodon), aripiprazol (Abilify).
5) Outros medicamentos para transtornos específicos:
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - metilfenidato (Ritalina, Ritalina LA e Concerta).
- Compulsão Alimentar - topiramato (Topamax) e antidepressivos ISRS.
- Obesidade - topiramato (Topamax), sibutramina (Reductil ou Plenty).
- Alcoolismo - naltrexona (Revia).
- Jogo Patológico e outras compulsões - topiramato (Topamax) e antidepressivos ISRS.
- Tabagismo - bupropiona (Zyban).
- Demências (Demência de Alzheimer, demência vascular e outras) - donepezila (Eranz), rivastigmina (Exelon), galantamina (Reminyl ER), memantina (Ebix), piracetam (Nootron, Nootropil).
É comum a necessidade de mais de um medicamento ou isso significa que meu caso é grave?
Em psiquiatria freqüentemente são necessários mais de um medicamento para o tratamento. Isso ocorre porque as medicações têm alvos terapêuticos diferentes. Por exemplo, pode ser necessária a associação de um antidepressivo e um ansiolítico para tratar uma depressão com ansiedade, ou então, um estabilizador de humor e um antipsicótico para tratar um quadro eufórico com impulsividade e agitação. Nem sempre um medicamento atende a todas as particularidades do caso, p.ex um antidepressivo que não é sedativo pode não ser suficiente num primeiro momento para tratar um quadro depressivo com insônia, fazendo-se necessário um hipnótico.
Como a maior parte dos medicamentos psiquiátricos demora a alcançar os efeitos terapêuticos esperados (em torno de 4 semanas), associações medicamentosas são bem vindas para aliviar rapidamente os sintomas mais desagradáveis. Outrossim, alguns transtornos necessitam de associações medicamentosas para seu tratamento, como é a maioria dos casos de Transtorno Bipolar, Transtornos de Ansiedade e Psicoses. Existem ainda maneiras de potencializar o efeito de um medicamento através da associação com outro para uma melhor resposta terapêutica.
A associação de medicações na psiquiatria é, portanto, uma prática comum e não significa necessariamente maior gravidade de doença.
O que fazer nos casos de efeitos colaterais ou de intolerância medicamentosa?
Mantenha seu médico sempre informado dos sintomas e reações que você sinta após o início da medicação. Relate tudo, mesmo aquilo que você julga não ser proveniente do medicamento. O psicofármaco age no SNC e pode provocar efeitos colaterais físicos (p.ex. náuseas, vômitos, sonolência, insônia, urticária, tremores, tonteiras, cefaléia, entre outros) e psíquicos (p.ex. ansiedade, inquietação, desânimo, pessimismo, irritabilidade, tristeza, entre outros). Somente o psiquiatra terá condições para julgar se os sintomas são ou não decorrentes do tratamento, já que muitos efeitos colaterais podem se confundir com os sintomas da doença que está sendo tratada.
Não se assuste com os sintomas descritos nas bulas, procure conversar com seu psiquiatra sobre a sua experiência com aquele medicamento para ver se os efeitos relatados na bula são ou não comuns na prática. A bula contém todas as informações sobre o produto, inclusive aquelas raras e que ocorreram na freqüência menor do que 1%.
Não interrompa o medicamento sem antes falar com seu médico. Geralmente os efeitos colaterais são leves e transitórios, ocorrendo no início do tratamento e desaparecendo após 1 semana de uso, pois é o tempo que o organismo leva para se acostumar com a ação do medicamento. Converse com seu médico sobre medicações paliativas que possam ser utilizadas no caso de efeitos adversos, como analgésicos, antieméticos e protetores da mucosa gástrica. Na maioria dos casos esses medicamentos podem ser usados, mas não é recomendável que o paciente faça uso de qualquer medicação sem obter antes a orientação de seu psiquiatra.
Os medicamentos psiquiátricos causam dependência?
Esse é outro preconceito que muitas vezes afasta o paciente do tratamento. O leigo confunde as medicações que agem no SNC com os tranqüilizantes de “tarja preta”. Estes são apenas uma classe de medicamentos que agem no cérebro. Todavia, a maioria das medicações utilizadas pela psiquiatria é de “tarja vermelha”, como os antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores de humor. Esses medicamentos não possuem nenhum risco de dependência física. Eles são vendidos com uma receita branca controlada que fica retida na farmácia, apenas porque são medicamentos que atuam no SNC e o governo entende que sua venda precisa ser controlada.
Já os tranqüilizantes, vendidos com a receita azul, podem levar à dependência se utilizados de forma abusiva ou sem um controle médico. O psiquiatra é o médico que mais está acostumado a lidar com pacientes dependentes de tranqüilizantes, mesmo porque é o especialista indicado nos casos em que a pessoa desenvolve esse tipo de dependência e precisa ser tratada. Por esse motivo, o psiquiatra é o especialista que mais toma cuidado na prescrição desses fármacos.
Atualmente contamos com uma diversidade grande de medicamentos, modernos e eficazes e sem risco de dependência, que substituem os tranqüilizantes na maioria dos casos. Se o tranqüilizante for imprescindível, ele poderá ser usado por um período curto e com um risco baixo de dependência, pois ela ocorre somente após 6 meses de uso contínuo. O uso esporádico (SOS) ou em dias alternados também reduz o risco do paciente se tornar dependente dele.
Por quanto tempo é necessário fazer o tratamento?
O tratamento psiquiátrico tem eficácia de médio a longo prazo, pois as medicações demoram geralmente de 4 a 8 semanas para alcançarem seus efeitos terapêuticos plenos. Isto porque a ação medicamentosa depende de alterações nas membranas dos neurônios e nos receptores das substâncias estimuladas, o que demora mais a acontecer. Portanto, o uso regular e contínuo da medicação prescrita é de fundamental importância para o início e manutenção da resposta terapêutica.
O tratamento de manutenção depende de cada caso e do diagnóstico, mas via de regra o tratamento psiquiátrico precisa ser mantido por 1 a 3 anos para prevenir recidivas e sedimentar os ganhos que o paciente obteve com o tratamento. Nos casos crônicos e mais graves o tratamento é mantido por período indeterminado, até que o médico avalie ser possível uma redução ou a suspensão da medicação, sem prejuízos para a saúde do paciente.
Quais os riscos de uma interrupção precoce do tratamento?
O tratamento não deve ser interrompido sem um plano de descontinuação gradual da medicação pelo psiquiatra. Em primeiro lugar, porque alguns medicamentos provocam sintomas de retirada quando são interrompidos bruscamente. Os sintomas em geral são físicos, como tonteira, visão turva, náuseas, tremores, mal estar geral, insônia, mas também podem ser psíquicos, como ansiedade, inquietacao e irritabilidade. Em segundo lugar, a interrupção precoce pode fazer retornar os sintomas que a medicação pretendia tratar, muitas vezes de maneira mais intensa do que aquela anterior ao início do tratamento.
O recomendável é que o paciente estabeleça com seu psiquiatra uma relação de confiança e, se for do seu desejo interromper o tratamento, que converse antes com ele para se informar melhor sobre as reações de descontinuação, solicitando-lhe um plano de retirada gradual dos medicamentos.
Orientações Complementares
1) Estabeleça uma boa relação com seu psiquiatra e sinta-se à vontade para fazer comentários e esclarecer suas dúvidas.
2) Jamais se automedique ou interrompa o tratamento sem a orientação do seu médico.
3) Utilize a medicação conforme prescrita, procurando manter uma regularidade em relação aos horários de tomada. A medicação psiquiátrica não tem rigidez de horário, mas variações grandes podem prejudicar o tratamento e levar ao esquecimento de uma ou outra tomada.
4) Consulte seu médico sobre se é possível tomar as medicações uma vez ao dia e no mesmo horário, caso julgue ser mais conveniente e confortável.
5) As bulas dos psicofármacos são mais difíceis de compreender do que as das medicações de uso comum. Isto porque as indicações contidas nas bulas nem sempre são aquelas para as quais a medicação foi prescrita. Em psiquiatria as medicações não são sempre específicas para as doenças e podem ser utilizadas em transtornos diferentes, dependendo da particularidade de cada caso. Por isso, consulte seu médico se surgir alguma dúvida a respeito da indicação de sua medicação.
6) No caso de efeitos adversos, consulte seu psiquiatra sobre que medicações poderá usar para aliviar os efeitos colaterais até que seu organismo se adapte ao medicamento. Não o descontinue sem antes falar com seu médico.
7) Se for a outro médico e precisar usar um outro medicamento (antibióticos, antiinflamatórios, etc), consulte seu psiquiatra para saber se não existem interações medicamentosas entre as substâncias prescritas.
8) Mantenha hábitos de vida saudáveis, evitando o uso de bebidas alcoólicas, alimentando-se em horários regulares e praticando atividades físicas, pois isso ajudará no seu tratamento. Procure manter também um horário regular para o sono.
9) Evite uso de substâncias estimulantes, como café, chá-mate, coca-cola, guaraná em pó ou natural e outras drogas psicoestimulantes.
10) Se for fumante, procure reduzir a carga tabágica, pois a nicotina pode interferir no metabolismo das medicações prescritas.
11) Não se force a nada que você não se sinta preparado para enfrentar e tenha paciência para aguardar os efeitos do tratamento, pois o ânimo, a segurança e a disposição virão com naturalidade.
12) Evite situações estressantes e a sobrecarga do dia-a-dia, principalmente se notar que sua capacidade de tolerância não está boa.
13) Evite tomar decisões importantes da sua vida se notar que suas capacidades de julgamento e de tomada de decisão estão comprometidas. Aguarde a evolução do tratamento e discuta com seu médico sobre o melhor momento de tomá-las.
14) Converse em casa com seus familiares sobre o que está lhe acontecendo e peça apoio e compreensão. Um bom ambiente familiar é fundamental para uma boa evolução do tratamento.
15) Zele pela sua intimidade e privacidade. Nem todos precisam saber o que está lhe acontecendo. Escolha criteriosamente aqueles que merecem sua confiança e evite comentários sobre sua vida particular com pessoas estranhas ou com as quais não se sinta à vontade. Mesmo nos dias de hoje ainda existe preconceito por parte de uma minoria ignorante e insensível em relação aos que padecem de algum distúrbio psíquico.
Texto de autoria do Dr. Leonardo Figueiredo Palmeira.
A psiquiatria é a especialidade médica que se dedica a compreender e tratar as doenças emocionais e do comportamento.
Antigamente a psiquiatria tratava somente das pessoas com doenças psíquicas graves, consideradas pela sociedade como "loucas", como a esquizofrenia e a PMD - psicose maníaco-depressiva (hoje conhecida como Transtorno Bipolar). Os recursos para tratamento na época eram escassos, com medicamentos que possuíam muitos efeitos colaterais, deixando o paciente sonolento e incapaz de exercer suas atividades cotidianas. O psiquiatra somente era procurado quando a doença tornava a convivência do paciente com sua família insustentável. O número de internações psiquiátricas era muito superior aos dias de hoje, justamente pela escassez de recursos (p.ex. as poucas alternativas de medicamentos) e pela gravidade a que se deixavam chegar os pacientes que antes se recusavam ou não eram levados a tratamento.
A partir da década de 80 uma revolução na medicina transformou a psiquiatria. Houve um grande avanço da especialidade enquanto ciência médica, com pesquisas na área das neurociências permitindo um melhor entendimento do cérebro e das doenças, a ponto da última década do século XX ter sido escolhida pela Organização Mundial de Saúde como a Década do Cérebro, com vários pesquisadores consagrados, inclusive com o Prêmio Nobel.
A psiquiatria aperfeiçoou seu sistema diagnóstico, reconhecendo distúrbios emocionais amplamente presentes na sociedade, mas que antes não eram diagnosticados e nem tratados. Exemplo disso são os Transtornos do Pânico, a Depressão, o Transtorno Obsessivo-compulsivo, a Ansiedade Generalizada, o Transtorno de Estresse Pós-traumático e as formas mais leves do Transtorno Bipolar, que se tornaram mais conhecidos a partir dos anos 80.
Também na década de 80 um boom da indústria farmacêutica permitiu o desenvolvimento de medicações mais eficazes e com melhor perfil de tolerabilidade para o tratamento das doenças psíquicas. O Prozac foi o maior exemplo disso. Ele foi desenvolvido por um laboratório norte-americano com o objetivo de ser um antidepressivo com boa tolerância e aceitação por parte dos pacientes que não conseguiam se adaptar aos antidepressivos mais antigos. Pacientes deprimidos que não eram tratados passaram a contar com um tratamento efetivo e seguro, retomando sua qualidade de vida. O Prozac inspirou livros e mudou a maneira da sociedade encarar o sofrimento emocional, passando a enxergar a cura em males antes considerados "puramente psicológicos e, portanto, sem a necessidade de tratamento médico".
A psiquiatria conquistou mais espaço na sociedade enquanto especialidade médica que busca melhorar a qualidade de vida das pessoas com sofrimento emocional e compreender melhor o comportamento e as atitudes daqueles que vivem na sociedade. Bem diferente daquela especialidade do início do século XX, a psiquiatria do século XXI oferece melhor qualidade de vida a seus pacientes e familiares, tratando efetivamente e com poucos efeitos colaterais sintomas do grau mais leve ao mais intenso, como ansiedade, irritabilidade, angústia, tristeza, obsessões, compulsões, delírios, alucinações e as mais diversas manifestações da mente humana que interfira com o bem estar do indivíduo.
O psiquiatra procura tratar dos sintomas e ajudar seus pacientes a recuperar a auto-estima, a autonomia e a capacidade de planejar e executar seus objetivos, a resgatar as relações pessoais e familiares e, desta forma, contribuir para a melhoria na sua qualidade de vida. Ainda que não seja capaz de curar sempre, o objetivo primordial do tratamento psiquiátrico é o de tranqüilizar e zelar pela estabilidade emocional, evitando o desgaste pessoal e familiar.
Por que procurar um psiquiatra?
Se alguém tem um problema cardíaco, procura um cardiologista, se tem um problema de estômago, um gastroenterologista, e assim por diante. Essa lógica também serve para a psiquiatria. O psiquiatra é o único médico que foi treinado e que tem a prática de tratar dos problemas e conflitos emocionais das pessoas. Faz parte de sua rotina observar comportamentos, sentimentos, pensamentos, atitudes e avaliá-los com base na sua experiência clínica, tomando a decisão correta sobre que medicação usar e qual tratamento seguir.
A psiquiatria é uma das mais complexas especialidades médicas, pois lida o tempo todo com o subjetivo das pessoas, na fronteira entre o normal e o patológico, sem métodos complementares de aferição que possam revelar o diagnóstico exato. O psiquiatra precisa conhecer todas as variáveis que possam influenciar o psiquismo da pessoa, como os fatores físicos e relacionados à saúde do organismo, os fatores psicológicos relativos a relacionamentos e estilos de vida e os fatores sociais que podem trazer sobrecarga ou traumas.
O psiquiatra deve acompanhar e compreender a evolução da sociedade para perceber novos fatores sociais capazes de gerar reações até então desconhecidas na população. Nos EUA, p.ex., após os atentados de 11 de Setembro de 2001, várias pessoas desenvolveram síndromes pós-traumáticas por assistirem a queda das Torres Gêmeas. Continuamente somos apresentados a novos hábitos e estilos de vida impulsionados pelo desenvolvimento da sociedade e pelo avanço de novas tecnologias, que interagem com nosso psiquismo e que podem desencadear novos distúrbios. Exemplos disso são a dependência da internet, a dependência de novas drogas (como o ecstasy) e as síndromes pós-traumáticas desencadeadas pela violência urbana, entre outras.
A psiquiatria necessita do contato constante com as demais especialidades médicas para reconhecer distúrbios psíquicos causados por doenças físicas, como as doenças metabólicas (Diabetes, Hipo- ou Hipertireoidismo), neurológicas (Epilepsia, AVE, Demências) e infecciosas (AIDS, encefalites).
O psiquiatra precisa, portanto, ter uma formação holística, baseada no modelo biopsicosocial do adoecimento, entendendo o homem sob seus pilares biológico, psicológico e social.
Qual a diferença entre a Psiquiatria e a Neurologia?
Muitos confundem a área de atuação da neurologia com a da psiquiatria e, não raro, pacientes preferem procurar um neurologista a um psiquiatra na ilusão de que seu problema é mais simples e, portanto, dispensa o psiquiatra, “que cuida de casos mais graves".
O neurologista trata de doenças neurológicas que acometem o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos, causando prejuízos para a coordenação motora, força muscular, movimentos e sensibilidade do corpo ou cursando com perda da consciência, crises convulsivas, cefaléias, entre outros sintomas. Trata ainda das infecções do SNC (meningites, encefalites), dos tumores, das doenças isquêmicas e hemorrágicas (como AVE).
A psiquiatria sempre se encarregou do tratamento das desordens emocionais e do comportamento, que também ocorrem no cérebro, numa área especializada em emoção denominada Sistema Límbico. Atualmente o conceito de Sistema Límbico está obsoleto, pois outras áreas fora desse sistema também estão envolvidas no processamento das emoções e do comportamento, como os lobos frontais, parietais e temporais.
O avanço no campo das neurociências permitiu um melhor entendimento do funcionamento de nossa mente e estreitou sua relação com o restante do cérebro, aproximando a psiquiatria da neurologia. Nesse processo, quem mais avançou sua fronteira foi a psiquiatria, passando a ter uma abordagem mais biológica.
A neuropsiquiatria é o ramo da psiquiatria que procura incorporar conhecimentos da neurologia e tratar doenças neurológicas com manifestações psiquiátricas, como alterações do comportamento, do humor, da percepção e do pensamento. É o caso dos acidentes vasculares encefálicos (AVE) que cursam com depressão, impulsividade/agressividade, alucinações e delírios. Outras doenças neurológicas que costumam apresentar complicações psiquiátricas são as Demências (inclusive a Doença de Alzheimer e as demências vasculares), a Esclerose Múltipla, a Epilepsia e os Tumores cerebrais.
Os métodos de imagem cerebral, como a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética, também contribuíram para o avanço dessa compreensão neurológica dos distúrbios emocionais e do comportamento. Quadros que antigamente eram considerados puramente psicológicos, como a depressão da terceira idade p.ex., hoje são melhor investigados. Sabe-se, no caso da depressão do idoso, que ela pode ser indicativa de um processo degenerativo inicial ou secundária à doença vascular cerebral.
A psiquiatria passou, então, a incorporar exames da neurologia, como a Tomografia Computadorizada, a Ressonância Magnética, a Cintilografia de Perfusão Cerebral e a Tomografia por Emissão de Pósitrons para o estudo das doenças da mente.
O tratamento psicológico (psicoterapia) substitui a avaliação e/ou o tratamento psiquiátrico?
A pessoa que esteja passando por dificuldades emocionais ou que apresente alterações de comportamento deve procurar um psiquiatra, ao menos para uma avaliação. O psicólogo não é médico e não possui treinamento e formação para diagnosticar doenças. Ele também não pode solicitar exames que não sejam psicológicos e tampouco prescrever medicamentos.
O psiquiatra é o profissional capacitado para avaliar sintomas psíquicos sob as vertentes biológica e psicológica, fazer diagnósticos e traçar a conduta terapêutica mais apropriada. Em muitos casos a psicoterapia é aconselhável e faz parte do tratamento, complementando os efeitos da medicação. Em quadros mais leves ou quando não existe um transtorno psiquiátrico, a psicoterapia pode ser o principal tratamento indicado.
O psiquiatra deve colher a história completa da pessoa, procurando entender os motivos e circunstâncias do adoecimento, solicitar os exames necessários para descartar causas orgânicas ou para complementar a hipótese diagnóstica inicial e, somente então, propor o plano terapêutico, incluindo a prescrição de medicações e a psicoterapia. O psiquiatra pode indicar o método psicoterápico mais aconselhável para o caso, já que existem inúmeras técnicas de psicoterapia com eficácia distinta para cada diagnóstico.
Portanto, a decisão de procurar uma psicoterapia para tratamento não deve ser tomada exclusivamente pelo paciente sem uma avaliação médica prévia.
Quais os principais distúrbios tratados pela Psiquiatria?
A psiquiatria trata de todas as doenças que cursam com manifestações do comportamento e das emoções, sejam elas estritamente psiquiátricas ou não. No caso das doenças orgânicas que acometem o psiquismo, o psiquiatra pode auxiliar demais especialistas, como clínicos gerais, cardiologistas e endocrinologistas, a tratarem das intercorrências psiquiátricas causadas pela doença de base.
1) Doenças orgânicas
Entre as principais doenças orgânicas que podem apresentar manifestações psiquiátricas estão:
- Hiper- e hipotireoidismo
- Diabetes Mellitus
- Adenomas Hipofisários
- Doença das Adrenais
- Lúpus Eritematoso Sistêmico
- Fibromialgia
- Hipertensão Arterial Sistêmica e suas complicações
- Insuficiência Renal Crônica
- Insuficiência Hepática (Encefalopatia hepática)
- Acidentes Vasculares Encefálicos (AVE)
- Epilepsias
- Esclerose Múltipla
- Doença de Parkinson
- HIV
- Meningites, Encefalites e outras infecções do SNC
- Tumores do SNC
- Demências (Alzheimer, demências vasculares, microangiopatia aterosclerótica difusa, demência de Pick, demência de Corpos de Lewy, demências por carências vitamínicas, por hipotireoidismo, entre outras).
- Traumatismo Cranioencefálico (TCE) e Concussão Cerebral
- Câncer e Síndromes Paraneoplásicas
- Infecções sistêmicas
- Distúrbios metabólicos e do equilíbrio ácido-base
2) Transtornos relacionados ao uso de substâncias
- Álcool
- Maconha
- Cocaína e similares (Crack)
- Heroína
- LSD, Ecstasy e outras drogas sintéticas.
- Anfetaminas
- Tranqüilizantes
- Cafeína
3) Psicoses
- Esquizofrenia
- Transtorno Esquizoafetivo
- Transtorno delirante (paranóia)
- Transtornos psicóticos transitórios
4) Transtornos de Humor
- Depressão unipolar
- Depressão bipolar
- Mania/hipomania
- Episódios Mistos do Humor (Disforia)
- Ciclotimia
- Distimia
5) Transtornos de Ansiedade
- Ansiedade Generalizada
- Transtorno do Pânico
- Fobias específicas
- Fobia Social
-Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
- Reações agudas ao estresse e Transtorno de Estresse Pós-traumático
-Transtornos dissociativos e somatoformes (conversão, somatizacão, distúrbio neurovegetativo, hipocondria, entre outros).
6) Transtornos Alimentares
- Anorexia nervosa
- Bulimia nervosa
- Transtorno de Compulsão Alimentar periódica
- Obesidade mórbida
7) Transtornos do Sono
- Insônia/hipersonia
- Alteração do ciclo sono-vigília
- Sonambulismo
- Terror noturno
- Pesadelos
8) Disfunção Sexual
- Redução ou perda do desejo sexual
- Anorgasmia
- Ejaculação precoce
- Disfunção erétil
- Apetite sexual excessivo
9) Transtornos associados ao puerpério
- Depressão pós-parto
- Psicose pós-parto
10) Transtornos de Personalidade
11) Transtornos dos Hábitos e dos Impulsos
- Cleptomania (roubo patológico)
- Tricotilomania (impulsos de arrancar os cabelos)
- Jogo patológico
- Piromania (impulsos de por fogo em objetos e bens)
12) Oligofrenia ou retardo mental com alterações de comportamento
13) Transtornos da Infância
- Autismo
- Síndrome de Asperger
- Ansiedade de Separação
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
- Transtornos da Fala e da Linguagem
- Transtorno de Aprendizagem
- Transtorno de Conduta e Desafiador-Opositivo
- Transtornos de Tiques
- Enurese e Encoprese
- Outros
Quais os principais medicamentos utilizados no tratamento?
Os medicamentos psiquiátricos, chamados de psicofármacos, são agrupados em classes de acordo com suas propriedades terapêuticas:
1) Ansiolíticos e Hipnóticos – conhecidos popularmente como tranqüilizantes, agem nos sintomas de ansiedade (inclusive na síndrome do pânico) e na insônia. São exemplos os ansiolíticos benzodiazepínicos (porque agem em receptores benzodiazepínicos do cérebro), como diazepam (Valium), clonazepam (Rivotril), alprazolam (Frontal), lorazepam (Lorax), bromazepam (Lexotan), cloxazolam (Olcadil), midazolam (Dormonid), entre outros, e os hipnóticos não-benzodiazepínicos, como zolpidem (Stilnox) e zolpiclona (Imovane).
2) Antidepressivos - como sugere o nome, são medicamentos com ação na depressão. Contudo, os antidepressivos podem ser usados em vários outros transtornos, inclusive na Ansiedade Generalizada, no Transtorno do Pânico, no TOC (Transtorno Obsessivo-compulsivo), na Fobia Social, no Transtorno de Estresse Pós-traumático, nos Transtornos Alimentares (anorexia, bulimia e compulsão alimentar periódica), entre outros diagnósticos. Por isso é uma classe extremamente útil para a psiquiatria. Ela pode ser sub-dividida em:
- Antidepressivos Tricíclicos - os mais antigos, ainda utilizados e com boa eficácia, apesar dos efeitos colaterais mais desagradáveis: amitriptilina (Tryptanol), imipramina (Tofranil), nortriptilina (Pamelor), maprotilina (Survector), entre outros.
- IMAO (inibidores da monoamino-oxidase) - inibem uma enzima chamada MAO, que metaboliza a serotonina e noradrenalina. São indicados em depressões graves e refratárias e exigem cuidados especiais, como restrições dietéticas pelo risco de efeitos adversos graves (crise hipertensiva): tranilcipromina (Parnate).
- ISRS (inibidores seletivos da recaptação de serotonina) - agem aumentando os níveis de serotonina e são os mais utilizados por serem eficientes e bem tolerados: fluoxetina (Prozac), paroxetina (Aropax), sertralina (Zoloft), citalopram (Cipramil), fluvoxamina (Luvox) e escitalopram (Lexapro); outros antidepressivos com ação principal sobre receptores de serotonina: trazodona (Donaren), nefazodona (Serzone).
- Antidepressivos Duais (com duplo mecanismo de ação) - os mais modernos, considerados de última geração, têm a vantagem do duplo mecanismo de atuação (sobre serotonina e noradrenalina) e, por isso, são mais eficazes nos casos mais graves ou que não responderam aos ISRS: venlafaxina (Efexor), mirtazapina (Remeron), duloxetina (Cymbalta).
3) Estabilizadores de Humor - são medicamentos com propriedades estabilizadoras do humor, agindo nos casos em que as flutuações de humor, para euforia, irritabilidade ou depressão, são marcantes. Destacamos duas sub-classes:
- Anticonvulsivantes - alguns medicamentos utilizados para epilepsia (convulsões) têm comprovadamente ação estabilizadora do humor: carbamazepina (Tegretol), divalproato de sódio (Depkote), lamotrigina (Lamictal), oxacarbazepina (Trileptal).
- Carbonato de Lítio (Carbolitium) - é considerado o padrão-ouro para o tratamento da mania/hipomania no Transtorno Bipolar, sendo útil como estabilizador do humor e no tratamento adjuvante da depressão, potencializando o efeito do antidepressivo.
4) Antipsicóticos - essa classe mereceria outro nome (p.ex. moduladores da dopamina), pois age sobre receptores de dopamina, outro neurotransmissor importante. Antigamente eles eram usados exclusivamente no tratamento das psicoses, mas hoje são cada vez mais empregados para o tratamento de outros transtornos, como depressão, Transtorno Bipolar, TOC, etc. Com o desenvolvimento dos antipsicóticos de segunda geração, com atuação sobre dopamina e serotonina e melhor tolerados sob o ponto de vista de seus efeitos colaterais, essa classe tem sido cada vez mais utilizada com propriedades antidepressivas, antimaníacas e estabilizadoras de humor. Divido a seguir os principais de acordo com suas propriedades terapêuticas:
- Antipsicose (no tratamento de delírios, alucinações e desorganização do comportamento e do pensamento):
- Primeira geração: haloperidol (Haldol), pimozida (Orap), flufenazina (Flufenan), trifluoperazina (Stelazine), penfluridol (Semap), zuclopentixol (Clopixol), sulpirida (Dogmatil), clorpromazina (Amplictil), levomepromazina (Neozine, Levozine), tioridazina (Melleril).
- Segunda geração: risperidona (Risperdal), amisulprida (Socian), olanzapina (Zyprexa), ziprasidona (Geodon), quetiapina (Seroquel), clozapina (Leponex), aripiprazol (Abilify).
- Antimania (no tratamento dos quadros eufóricos ou disfóricos - com irritabilidade e agressividade) - todos os de segunda geração, exceto amisulprida (Socian).
- Antidepressão (principalmente nas depressões graves, crônicas ou na depressão bipolar, com ou sem associação de um antidepressivo) - sulpirida (Dogmatil), amisulprida (Socian), ziprasidona (Geodon), quetiapina (Seroquel), clozapina (Leponex), olanzapina (Zyprexa), aripiprazol (Abilify).
- Estabilizadores de Humor (prevenção de recaídas maníacas, disfóricas ou depressivas e para maior estabilidade do humor a longo prazo) - olanzapina (Zyprexa), quetiapina (Seroquel), clozapina (Leponex), ziprasidona (Geodon), aripiprazol (Abilify).
5) Outros medicamentos para transtornos específicos:
- Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - metilfenidato (Ritalina, Ritalina LA e Concerta).
- Compulsão Alimentar - topiramato (Topamax) e antidepressivos ISRS.
- Obesidade - topiramato (Topamax), sibutramina (Reductil ou Plenty).
- Alcoolismo - naltrexona (Revia).
- Jogo Patológico e outras compulsões - topiramato (Topamax) e antidepressivos ISRS.
- Tabagismo - bupropiona (Zyban).
- Demências (Demência de Alzheimer, demência vascular e outras) - donepezila (Eranz), rivastigmina (Exelon), galantamina (Reminyl ER), memantina (Ebix), piracetam (Nootron, Nootropil).
É comum a necessidade de mais de um medicamento ou isso significa que meu caso é grave?
Em psiquiatria freqüentemente são necessários mais de um medicamento para o tratamento. Isso ocorre porque as medicações têm alvos terapêuticos diferentes. Por exemplo, pode ser necessária a associação de um antidepressivo e um ansiolítico para tratar uma depressão com ansiedade, ou então, um estabilizador de humor e um antipsicótico para tratar um quadro eufórico com impulsividade e agitação. Nem sempre um medicamento atende a todas as particularidades do caso, p.ex um antidepressivo que não é sedativo pode não ser suficiente num primeiro momento para tratar um quadro depressivo com insônia, fazendo-se necessário um hipnótico.
Como a maior parte dos medicamentos psiquiátricos demora a alcançar os efeitos terapêuticos esperados (em torno de 4 semanas), associações medicamentosas são bem vindas para aliviar rapidamente os sintomas mais desagradáveis. Outrossim, alguns transtornos necessitam de associações medicamentosas para seu tratamento, como é a maioria dos casos de Transtorno Bipolar, Transtornos de Ansiedade e Psicoses. Existem ainda maneiras de potencializar o efeito de um medicamento através da associação com outro para uma melhor resposta terapêutica.
A associação de medicações na psiquiatria é, portanto, uma prática comum e não significa necessariamente maior gravidade de doença.
O que fazer nos casos de efeitos colaterais ou de intolerância medicamentosa?
Mantenha seu médico sempre informado dos sintomas e reações que você sinta após o início da medicação. Relate tudo, mesmo aquilo que você julga não ser proveniente do medicamento. O psicofármaco age no SNC e pode provocar efeitos colaterais físicos (p.ex. náuseas, vômitos, sonolência, insônia, urticária, tremores, tonteiras, cefaléia, entre outros) e psíquicos (p.ex. ansiedade, inquietação, desânimo, pessimismo, irritabilidade, tristeza, entre outros). Somente o psiquiatra terá condições para julgar se os sintomas são ou não decorrentes do tratamento, já que muitos efeitos colaterais podem se confundir com os sintomas da doença que está sendo tratada.
Não se assuste com os sintomas descritos nas bulas, procure conversar com seu psiquiatra sobre a sua experiência com aquele medicamento para ver se os efeitos relatados na bula são ou não comuns na prática. A bula contém todas as informações sobre o produto, inclusive aquelas raras e que ocorreram na freqüência menor do que 1%.
Não interrompa o medicamento sem antes falar com seu médico. Geralmente os efeitos colaterais são leves e transitórios, ocorrendo no início do tratamento e desaparecendo após 1 semana de uso, pois é o tempo que o organismo leva para se acostumar com a ação do medicamento. Converse com seu médico sobre medicações paliativas que possam ser utilizadas no caso de efeitos adversos, como analgésicos, antieméticos e protetores da mucosa gástrica. Na maioria dos casos esses medicamentos podem ser usados, mas não é recomendável que o paciente faça uso de qualquer medicação sem obter antes a orientação de seu psiquiatra.
Os medicamentos psiquiátricos causam dependência?
Esse é outro preconceito que muitas vezes afasta o paciente do tratamento. O leigo confunde as medicações que agem no SNC com os tranqüilizantes de “tarja preta”. Estes são apenas uma classe de medicamentos que agem no cérebro. Todavia, a maioria das medicações utilizadas pela psiquiatria é de “tarja vermelha”, como os antidepressivos, antipsicóticos e estabilizadores de humor. Esses medicamentos não possuem nenhum risco de dependência física. Eles são vendidos com uma receita branca controlada que fica retida na farmácia, apenas porque são medicamentos que atuam no SNC e o governo entende que sua venda precisa ser controlada.
Já os tranqüilizantes, vendidos com a receita azul, podem levar à dependência se utilizados de forma abusiva ou sem um controle médico. O psiquiatra é o médico que mais está acostumado a lidar com pacientes dependentes de tranqüilizantes, mesmo porque é o especialista indicado nos casos em que a pessoa desenvolve esse tipo de dependência e precisa ser tratada. Por esse motivo, o psiquiatra é o especialista que mais toma cuidado na prescrição desses fármacos.
Atualmente contamos com uma diversidade grande de medicamentos, modernos e eficazes e sem risco de dependência, que substituem os tranqüilizantes na maioria dos casos. Se o tranqüilizante for imprescindível, ele poderá ser usado por um período curto e com um risco baixo de dependência, pois ela ocorre somente após 6 meses de uso contínuo. O uso esporádico (SOS) ou em dias alternados também reduz o risco do paciente se tornar dependente dele.
Por quanto tempo é necessário fazer o tratamento?
O tratamento psiquiátrico tem eficácia de médio a longo prazo, pois as medicações demoram geralmente de 4 a 8 semanas para alcançarem seus efeitos terapêuticos plenos. Isto porque a ação medicamentosa depende de alterações nas membranas dos neurônios e nos receptores das substâncias estimuladas, o que demora mais a acontecer. Portanto, o uso regular e contínuo da medicação prescrita é de fundamental importância para o início e manutenção da resposta terapêutica.
O tratamento de manutenção depende de cada caso e do diagnóstico, mas via de regra o tratamento psiquiátrico precisa ser mantido por 1 a 3 anos para prevenir recidivas e sedimentar os ganhos que o paciente obteve com o tratamento. Nos casos crônicos e mais graves o tratamento é mantido por período indeterminado, até que o médico avalie ser possível uma redução ou a suspensão da medicação, sem prejuízos para a saúde do paciente.
Quais os riscos de uma interrupção precoce do tratamento?
O tratamento não deve ser interrompido sem um plano de descontinuação gradual da medicação pelo psiquiatra. Em primeiro lugar, porque alguns medicamentos provocam sintomas de retirada quando são interrompidos bruscamente. Os sintomas em geral são físicos, como tonteira, visão turva, náuseas, tremores, mal estar geral, insônia, mas também podem ser psíquicos, como ansiedade, inquietacao e irritabilidade. Em segundo lugar, a interrupção precoce pode fazer retornar os sintomas que a medicação pretendia tratar, muitas vezes de maneira mais intensa do que aquela anterior ao início do tratamento.
O recomendável é que o paciente estabeleça com seu psiquiatra uma relação de confiança e, se for do seu desejo interromper o tratamento, que converse antes com ele para se informar melhor sobre as reações de descontinuação, solicitando-lhe um plano de retirada gradual dos medicamentos.
Orientações Complementares
1) Estabeleça uma boa relação com seu psiquiatra e sinta-se à vontade para fazer comentários e esclarecer suas dúvidas.
2) Jamais se automedique ou interrompa o tratamento sem a orientação do seu médico.
3) Utilize a medicação conforme prescrita, procurando manter uma regularidade em relação aos horários de tomada. A medicação psiquiátrica não tem rigidez de horário, mas variações grandes podem prejudicar o tratamento e levar ao esquecimento de uma ou outra tomada.
4) Consulte seu médico sobre se é possível tomar as medicações uma vez ao dia e no mesmo horário, caso julgue ser mais conveniente e confortável.
5) As bulas dos psicofármacos são mais difíceis de compreender do que as das medicações de uso comum. Isto porque as indicações contidas nas bulas nem sempre são aquelas para as quais a medicação foi prescrita. Em psiquiatria as medicações não são sempre específicas para as doenças e podem ser utilizadas em transtornos diferentes, dependendo da particularidade de cada caso. Por isso, consulte seu médico se surgir alguma dúvida a respeito da indicação de sua medicação.
6) No caso de efeitos adversos, consulte seu psiquiatra sobre que medicações poderá usar para aliviar os efeitos colaterais até que seu organismo se adapte ao medicamento. Não o descontinue sem antes falar com seu médico.
7) Se for a outro médico e precisar usar um outro medicamento (antibióticos, antiinflamatórios, etc), consulte seu psiquiatra para saber se não existem interações medicamentosas entre as substâncias prescritas.
8) Mantenha hábitos de vida saudáveis, evitando o uso de bebidas alcoólicas, alimentando-se em horários regulares e praticando atividades físicas, pois isso ajudará no seu tratamento. Procure manter também um horário regular para o sono.
9) Evite uso de substâncias estimulantes, como café, chá-mate, coca-cola, guaraná em pó ou natural e outras drogas psicoestimulantes.
10) Se for fumante, procure reduzir a carga tabágica, pois a nicotina pode interferir no metabolismo das medicações prescritas.
11) Não se force a nada que você não se sinta preparado para enfrentar e tenha paciência para aguardar os efeitos do tratamento, pois o ânimo, a segurança e a disposição virão com naturalidade.
12) Evite situações estressantes e a sobrecarga do dia-a-dia, principalmente se notar que sua capacidade de tolerância não está boa.
13) Evite tomar decisões importantes da sua vida se notar que suas capacidades de julgamento e de tomada de decisão estão comprometidas. Aguarde a evolução do tratamento e discuta com seu médico sobre o melhor momento de tomá-las.
14) Converse em casa com seus familiares sobre o que está lhe acontecendo e peça apoio e compreensão. Um bom ambiente familiar é fundamental para uma boa evolução do tratamento.
15) Zele pela sua intimidade e privacidade. Nem todos precisam saber o que está lhe acontecendo. Escolha criteriosamente aqueles que merecem sua confiança e evite comentários sobre sua vida particular com pessoas estranhas ou com as quais não se sinta à vontade. Mesmo nos dias de hoje ainda existe preconceito por parte de uma minoria ignorante e insensível em relação aos que padecem de algum distúrbio psíquico.
Texto de autoria do Dr. Leonardo Figueiredo Palmeira.
217 comentários:
1 – 200 de 217 Recentes› Mais recentes»Olá!
Tenho TAB, já me tratei com psiquiatras e psicólogos e há vários anos me consulto com uma neurologista. Estou há quatro anos com humor e vida estáveis.
Se o profissional citado é competente e se afina com a história da pessoa, como aconteceu com o meu caso, vejo na prática que os resultados são ótimos e eficazes, pois o TAB, apesar de ser visível por meio do conjunto de comportamentos cotidianos e a longo prazo, tem sua origem em descompassos químicos cerebrais.
Não vejo meu tratamento com minha neurologista como uma fuga do meu diagnóstico, nem como um modo de tratá-lo de forma simplista ou superficial, ao contrário, enfrento de frente minhas fragilidades e possibilidades e sinto-me segura em compartilhá-lhas com minha atual médica. Se algum dia precisar novamente de um psiquiatra ou psicólogo, não hesitarei em procurar, mas nesta fase da minha vida estou muito satisfeita, feliz e saudável assim!
Um abraço:
Amadinha.
Ola!!! Estava dando uma pesquisada na internet e achei a sua explicacao sobre a psiquiatira ... cara mto bom ... e gostei da diferenciacao entre a psiquiatria e a neurologia ... foi bem exclarecedor as suas palavras !!! Ainda passarei na medicina!!! Um abraco!!!
Luiz Augusto!
Ola
Meu caso é o seginte: Sou uma pessoa muito ansiosa desde novo. Há alguns anos meu psicólogo disse que eu tinha o quadro TDAH, hiperatividade e dificuldade de concentração. Nao fiz nenhum tratamento na época. A 2 anos fui ao psiquiatra que constatou a minha ansiedade, meu disturbio no humor e com isso comecei a fazer tratamento com Rivotril e Citalopran.
Pouco tempo depois parei com o Citá e viciei no Rivotril. Antes dormia tarde mas dormia, depois de um tempo vi q nao vivia sem o Rivotril, impossivel de dormir. Comecei com 1 mg e 1 ano depois estava tomando 3 mg para o mesmo efeito. 300% de aumento em um ano. Achei isso absurdo, vi que aos 40 anos iria ter q tomar uma cartela para dormir. Voltei à outro médico e relatei o meu medo sobre o Rivotril. No momento estou tomando a Fluxetina pois, segundo ele, minha ansiedade e irritabilidade podem vir de depressão leve. Estou tomando, também o Donarem junto com o Rivotril à noite. Durmo como anjo, as vezes 12 horas fim de semana. Com o Donarem em 10 dias a minha retirada do Rivotril foi espantosa! Eu tava tomando 3 mg e em 10 dias caiu pra 10 mg de Rivotril, e já estou querendo ir pra 0,5...Me parece q estou conseguindo pular fora do Rivotril em tempo recorde.
Estou tranquilo pelo efeito desses doi medicamentos. Fluoxetina pela manhã me deixa mais tranquilo e concentrado. Doarem a noite me tras os efeito do Rivotril, é ainda melhor e tem tarja vermelha.
A pergunta é: Se eu tirar completamente o Rivotril posso ficar na boa com o Donarem à noite e Fluoxetina pela manhã? Dois antidepressivos? Destaca-se que no meu caso a ansiedade, disturbio de humor e concentração são os problemas e nao depressão clássica. Esses dois antidepressivos podem excluir um ansiolítico?
É isso!
Parabéns pelo site e iniciativa.
Daniel, Niteró/RJ
Caro Daniel,
o seu relato é comum entre as pessoas que usam ansiolíticos ou tranquilizantes. Uma característica dessas medicações, como o Rivotril, é causar com o tempo o que chamamos de tolerância. O organismo vai se "acostumando" com a medicação e são necessárias doses mais altas para se ter o mesmo efeito. É esse um dos motivos para o potencial de dependência que esses medicamentos têm. A pessoa começa com meio comprimido e depois de meses ou anos está usando vários comprimidos, muitas vezes sem um efeito ideal.
Os antidepressivos, por sua vez, não têm essa característica. Muitos deles também tem ação na ansiedade, embora esse efeito seja diferente do dos ansiolíticos. Enquanto com o tranquilizante você percebe claramente a ação ansiolítica, por ele produzir um relaxamento pouco tempo depois de tomado, o antidepressivo depende de uma ação mais a longo prazo e o efeito sobre a ansiedade pode ser notado somente após um ou dois meses.
Não tenho como te responder se as medicações estão adequadas para seu caso, pois não o examinei, mas você cita dois antidepressivos, Fluoxetina e Donaren, que podem ajudar no tratamento de quadros ansiosos.
Quando você se refere a distúrbios de humor, de qual está falando? Esse é um termo abrangente, que inclui da depressão ao transtorno bipolar, passando por formas intermediárias, como a ciclotimia. É importante saber qual o transtorno do humor, pois o tratamento difere muito dependendo do tipo.
Saudações,
Dr Leonardo Palmeira
Dr. Leonardo, primeiramente muito obrigado pela atenção. Fico feliz em saber que posso estar indo no caminho certo e pelo fato de que, os dois antidepressivos, podem ser tomados, retirando o ansiolitico em determinados casos como venho fazendo.
Quanto à sua dúvida quero dizer que não tenho características de T. bipolar, eu acho. Desde novo tenho mau humor crônico ao acordar mas ele não oscila de repente, não vou da euforia à tristesa, aliás, quase nunca estou triste.
Quando acordava, agora não estou mais assim, por umas 2 ou 3 horas não tinha muito ânimo para nada, me forçava a cumprir minhas obrigações e por qualquer motivo explodia. Principalmente com meus Pais pela manhã e depois com minha esposa. Depois de algumas horas o mau humor ia embora, ficava animado, levando a vida normalmente.
Mas, quase sempre, algo me irritava no dia a dia e a resposta a essa irritação era uma explosão repentina, impulssiva, agressiva além do normal, uma irritação que eu qualificaria como bem maior do que uma pessoa equilibrada teria.
Logo após a explosão tudo voltava ao normal. Acho que isso se deve a distimia ou algo assim, não sei, sou totalmente leigo, pesquiso mas nao tive muito tempo pra conversar com meu médico nas sessões que tivemos.
Acho que se for algo como distimia é sintoma de depressão, tambem não sei.
Fora isso o que mais atrapalhou minha vida, estudos, trabalho e relações familiares foi a ansiedade mesmo! Era e ainda sou uma pessoa elétrica que fala demais entre amigos, que aumenta tom de voz para se expor empolgado, minhas pernas estão sempre agitadas, estou sempre com pressa, um pouco angustiado, meio desconectado do presente, pensando "milhões" de coisas ao mesmo tempo, ou seja, ansioso...
Ex: A pessoa estava falando comigo e eu fazia "uhum, tá, tudo bem" e nem ouvia o que ela tava falando, não olhava nos olhos, etc...Desconectado eu diria.
Me envolvi com drogas por querer sempre mais emoção, não me concentrava em coisas que nao gostava como a maioria dos estudos e me concetrava demais no que gostava, oposto completo! Às vezes acho que o uso esporádico de drogas de "fins de semana! podem ter me afetado neste detalhe que falei acima de não prestar atençao nas pessoas, no ambito social, etc...Também não sei...
Usei droga muitos anos, mas nunca tive dependência química...Chegava segunda-feira e esquecia completamente que existia droga, sempre foi assim e hoje não uso mais...Graças a Deus! Mas, as vezes penso que posso ter sequelas.
Coloquei tudo no passado por que sinto que hoje em dia essas características se atenuaram muito, bem mais tranquilo.
O primeiro médico que fui disse que eu poderia ter TDAH, mas quando respondi a ele que adorava ler livros desde os 6 anos, acho que ele ficou confuso pois em certas coias tenho concentração total. Até hoje não sei se tenho ou existe esse tal TDAH ou não...Acho que no meu caso essas características são fruto da ansiedade que me faziam perder o foco no dia a dia...
Realmente sempre fui muito desligado. Ex: Sempre esqueço algo como celular, chaves, minha cabeça pensa varias coisas ao mesmo tempo, as vezes as pessoas falam comigo e não escuto pois etou pensando em outras coisas, etc...Mas, da mesma forma consigo redigir todo dia em meu trabalho, leio muitos livros, e me concentro muito até, mas so quando estou interessado no tema...
Complicado Doutor. Desculpe se me alonguei demais, mas me interesso muito por essa área, acho fantástico o fato de o homem estar começando a lidar de forma certa com a química delicada do cérebro!
É uma area fascinante que no futuro pode mudar os caminhos do homem, tornando, a todos nós, pessoas mais equilibradas...
Muito obrigado pela atenção mais uma vez.
Daniel
Niterói/RJ
Caro Dr. Leonardo,
Li suas informações com bastante interesse pois tenho convivido com uma pessoa com compulsão. Mais precisamente "Jogo Patológico" associado a dependência ao alcool e com variações de humor que vão da euforia a depressão. Gostaria de saber como fazemos para encontrar tramento no serviço público para estes problemas?
Atenciosamente!
Em São Paulo existe um ambulatório de Jogo Patológico no departamento de Psiquiatria do Hospital de Clínicas da USP. Sugiro em outras cidades procurar o departamento de psiquiatria dos hospitais universitários.
Dr.Leonardo,
gostaria de informacoes sobre o tratamento de tricotilomania. Precisa tomar medicacao ou somente terapia resolve? Ha anos arranco cabelos mas apenas recentemente descobri que se trata de doenca.
obrigada,
celia
Célia,
a Tricotilomania é um Transtorno do Impulso, muito associado à ansiedade e transtornos de espectro obsessivo-compulsivo. O tratamento consiste de medicamentos, podendo ser utilizados antidepressivos, ansiolíticos e antipsicóticos, dependendo da particularidade de cada caso. A psicoterapia que tem se mostrado mais eficaz no tratamento deste transtorno é a do tipo cognitivo-comportamental. Um abraço!
Bom dia,
Há um mês passei, conforme classificação, por um transtorno psicótico breve. Estou tomando risperidona, 4mg a noite. Contudo trabalho e estudo e estou tendo dificuldades para conciliar os dois, pois durmo pouco e o remédio me deixa muito sonolenta. Gostaria de saber se os efeitos colaterais do medicamento melhoram com o passar do tempo ou se sempre continuam assim. Psiquicamente me sinto bem, mas meu corpo padece, como alguns outros sintomas como atraso da menstruação. Meu corpo fica mal, então gostaria de saber mesmo quanto tempo em média para os sintomas colaterais diminuirem.
Obrigada,
Leila
Leila,
alguns efeitos colaterais podem melhorar com o tempo, outros requerem melhor investigação. No caso da sonolência, é possível que seu corpo se acostume com o tempo. Não sei há quanto tempo está utilizando a Risperidona. No caso do atraso menstrual, converse com seu médico, pois talvez sejam necessários exames para entender porque isto está acontecendo. Um dos efeitos colaterais da Risperidona é o aumento de um hormônio chamado prolactina e que pode suspender a menstruação.
Um abraço!
Oi, Leila!
Na minha experiência como paciente, não gostei muito dos efeitos colaterais da Risperidona, não. Eu tb. dormia pouco e com o acúmulo do remédio no meu organismo passei a ter minha musculatura rígida e a andar como robô, toda dura. Além disso, tive uma fome voraz e minha barriga ficou feito de grávida, bem arredondada mesmo. Conheço mais duas colegas que tb. ficaram com a barriga assim devido à Respiridona.
Daí minha médica psiquiátrica, observando os sintomas negativos da Risperidona sobre mim, sugeriu uma mudança para o Seroquel. Melhorou muito, meu sono logo regularizou, os exercícios físicos da academia começaram a surtir efeito para eliminar aquela barriga arredondada que eu tinha adquirido e não sinto aquela fome descontrolada de antes.
Ah, estou mais ágil e meu andar voltou a ser flexível e natural. Parei tb. de lacrimejar a toda hora, mais um dos efeitos incômodos cumulativos da Respiridona que experimentei com o tempo. Isto que nem cheguei a 4 mg.
Conversa com o (a) teu médico (a) sobre uma possível mudança. Tb. não sei há quanto tempo vc. usa a Risperidona, mas há outras soluções de medicação possíveis, como para mim foi o Seroquel.
Beijos e tudo de bom no teu tratamento!
Tamara.
oi, eu sou dependende quimica, uso cocaina e fumo maconha constantemente e nao consigo parar, tenho acho... transtorno bipolar e já disseram que posso até ter ezquisofrenia, tomo levozine, clonazepan e haldol as vezes, mas nao tenho um psiquiatra constante, nao tenho convenio. Alguem gostaria de me estudar e me ajudar?
LiSoraia,
se você mora no Rio, procure o PROJAD (Programa de Alcool e Drogas)do Instituto de Psiquiatria da UFRJ na Praia Vermelha ou o NEPAD da UERJ em Vila Isabel ou o CEAD do Governo de Estado em São Cristóvão. São todos serviços de excelência e gratuitos. Um abraço e boa sorte!
Gostei muito de suas explicações, pois estou atravessando um período horrível com minha irmã. O cardiologista dela, sem falar nada à ela disse que iria receitar um remédio para a depressão. Só que quando ela começou a tomar fomos ver a bula e nada mais era do que o Zyban para ela parar de fumar, pois ficamos preocupados com a depressão que ela entrou. Como a depressão se acentuou ela parou de tomar. Ela gostaria de tomar Sertralina, só que ali diz que tem que esperar duas semanas para tomar remédio que contenham IMAO. O senhor teria um remédio para indicar? Pois infelizmente moramos numa cidade que não tem psiquiatra e não temos dinheiro para ir num em outra cidade.Desculpa se estendi o assunto e ainda peço um favor, mas estou desesperada? Obrigada Doutor
Erê,
o Zyban tem como princípio ativo a bupropiona, um antidepressivo. Apesar de sua comercialização como anti-tabágico, a bupropiona é um bom antidepressivo e tem outras apresentações, como Wellbutrin, Bup, Zetron, que são indicados no tratamento das depressões. A sertralina que você cita é um outro antidepressivo e nada tem a ver com os IMAO´s. Ela inibe a recaptura de serotonina, aumentando a serotonina cerebral. Ela não pode ser tomada junto com antidepressivos IMAO, precisando do intervalo de 2 semanas, mas somente para os pacientes que usavam IMAO. Os IMAO´s mais comuns são o Parnate (tranilcipromina) e a Selegilina (Niar), este último mais utilizado na doença de Parkinson.
Quanto a indicar um antidepressivo, infelizmente isso não é possível sem um exame clínico minucioso do paciente. Um abraço!
ola dr ja uso ha 7 anos sulpan junto com rivotril 0,5mg e acho q ja tenho dependencia pois passo muito mal qdo naõ os tomo, com ajuda d um profissional posso me livrar desta dependencia me reponda por favor, abraço ..selma
Selma, você está usando dois medicamentos que podem sim causar dependência, porém a primeira questão que se coloca é se você está em condições clínicas de suspendê-los. Se estiver, converse com seu médico, pois a retirada deve ser gradual, de preferência passando para a medicação em gotas e retirando lentamente (algo como uma gota por mês), senão você sentirá sintomas de abstinência. A retirada de toda a medicação pode durar de 6 a 12 meses, mas é possível, desde que se tenha muita disciplina e perseverança. Um abraço!
Boa tarde Dr. Leonardo!
Faço tratamento a 4 anos com o Lexapro e o Donarem para TAG e quero tomar a sibutramina. Há algum problema em associar os três?? Obrigada, boa tarde a todos... Tati
Tati,
existem diversos problemas na associação da sibutramina com esses medicamentos que cita. O primeiro deles é que a sibutramina também age estimulando a serotonina, assim como o Lexapro e o Donaren. Isso pode acarretar em uma sindrome serotoninérgica (por excesso de serotonina no SNC) e gerar sintomas físicos muito desagradáveis. Outro problema comum é que a sibutramina pode aumentar a ansiedade ou causar excitação em alguns pacientes, podendo levar à insônia e maior inquietação. O ideal seria você conversar com seu médico a respeito, somente ele poderá avaliar se é adequado ou não para seu caso esta associação. Boas Festas!
Obrigada pela atenção Dr. Leonardo. Tenho outra dúvida...quero muito engravidar e ao mesmo tempo tenho medo de parar de tomar o Lexapro e sentir mal de novo. Há medicação apropriada para grávidas...?
Dr. Leonardo:
Faço tratamento de depressão e ansiedade há 3 anos, já tendo tomado paroxetina, sertralina e fluoxetina. Há uns meses meu quadro evoluiu para psicose dissociativa, e no último mês tive dois episódios de amnésia dissociativa com alucinações visuais (na última fiquei internada 3 dias, recebendo alta a pedido por meu marido qdo voltei a lembrar do que havia esquecido), e então passei a ser tratada com quetiapina para manutenção. Gostaria de saber qual a necessidade de internação nos episódios de amnésia e/ou alucinações (caso aconteçam outros), ou se posso ser tratada em casa, até as memórias voltarem... Obrigada pelo canal de informações...
Dr. Leonardo:
Não sei se interessa, mas tenho 48 anos, sou casada, 3 filhos, professora (em licença médica há 3 anos).
Eloisa,
na verdade o que indica a necessidade de internação não é o diagnóstico ou a doença e sim o risco que a pessoa corre caso não seja hospitalizada e/ou a inviabilidade de um tratamento ambulatorial. Um exemplo, uma pessoa com psicose aguda, que não tenha discernimento entre realidade e fantasia, pode ficar num estado em que se coloca em risco de vida e, por isso, precisa ser internada. Ou então, quando a pessoa se recusa terminantemente a fazer o tratamento sem que haja um juízo crítico, ou condições de se autodeterminar, é internada para iniciar um tratamento. No seu caso, não observei esses critérios e, em princípio, não vejo problemas para que o tratamento se faça em casa. Um abraço!
Tati,
sim, existem medicações que podem ser utilizadas durante a gravidez. O período mais delicado é o primeiro trimestre (fase de formação do tubo neural - sistema nervoso central primitivo do bebê) e terceiro trimestre (para evitar interferências na hora do parto). Existem medicações que são contra-indicadas no primeiro trimestre, outras que não podem ser usadas no terceiro trimestre e aquelas que podem ser utilizadas em qualquer momento da gestação. Converse com seu médico, pois existem antidepressivos seguros para todo o periodo de gravidez. Boa sorte!
Boa Noite, parabéns pelo blog e pelas ricas informações.
Faço tratamento para Transtorno Bipolar há 3 anos, atualmente estou tendo muitas recaídas. Faço uso do carbolitium ( 900mg), serenata (1 comprimido) e Geodon. Porque será que está sendo tão dificil equilibrar meu humor, uma vez equilibrado sempre haverá recaídas! Em todo esse tempo de tratamento sempre tive recaídas e foi necessário adequar a medicação. Quais as medicações que podem ser utilizadas durante gestação e amamentação em mulheres com transtorno bipolar!
Obrigada!!!!
Em relação à estabilidade, o que almejamos com o tratamento é a estabilidade plena do humor, sem episódios depressivos, maníacos ou disfóricos. Um dos obstáculos que encontramos é que alguns pacientes possuem uma variação de humor que é própria do seu temperamento, mas, nesses casos, o próprio paciente reconhece isso e procura controlar o humor através de psicoterapia e outras atividades que produzam relaxamento, reflexão e sirvam de descarga para o estresse. Pequenas oscilações de humor podem acontecer mesmo com o paciente bem medicado e isto não significa que ele esteja com recaídas. É preciso avaliar melhor qual o seu caso. Na minha experiência é necessária com frequencia a associação de estabilizadores. O litio é excelente, mas existem cicladores rápidos (mais instáveis) que precisam de associações com outros estabilizadores. Outro cuidado que tenho é com antidepressivos. Podem ser usados, mas não de forma contínua, pois podem interferir com o equilíbrio do humor. Na fase depressiva é uma opção, mas os antidepressivos podem fazer com que o paciente cicle mais rapidamente, ou seja, varie mais de humor. Em relação à sua pergunta sobre gravidez e amamentação, nem todos os medicamentos são seguros para ambas as fases. Existem uns mais seguros na gestação e outros na amamentação. Os medicamentos são classificados em classes (A, B, C, D, E) de acordo com o risco na gravidez e amamentação. "A" seria sem nenhum risco, "B" seria pouco risco e "C" quando existe risco em estudos com animais, mas não com humanos, a partir de "D" já seria contra-indicado o uso na gravidez. Os medicamentos psiquiátricos que utilizamos na gravidez são em sua grande maioria da classe "C". São seguros, mas o uso na gravidez deve ser bem avaliado pelo médico-assistente para ver o risco-benefício de seu uso, já que não são classe A ou B, bem mais seguros. Portanto, não tenho como indicar quais os medicamentos poderiam ser usados nessas fases, pois isso depende da avaliação de cada caso. É importante considerar que a instabilidade de humor (p.ex. depressão ou mania) certamente será mais prejudicial ao feto do que um medicamento da classe "C". Um abraço!
Em relação à estabilidade, o que almejamos com o tratamento é a estabilidade plena do humor, sem episódios depressivos, maníacos ou disfóricos. Um dos obstáculos que encontramos é que alguns pacientes possuem uma variação de humor que é própria do seu temperamento, mas, nesses casos, o próprio paciente reconhece isso e procura controlar o humor através de psicoterapia e outras atividades que produzam relaxamento, reflexão e sirvam de descarga para o estresse. Pequenas oscilações de humor podem acontecer mesmo com o paciente bem medicado e isto não significa que ele esteja com recaídas. É preciso avaliar melhor qual o seu caso. Na minha experiência é necessária com frequencia a associação de estabilizadores. O litio é excelente, mas existem cicladores rápidos (mais instáveis) que precisam de associações com outros estabilizadores. Outro cuidado que tenho é com antidepressivos. Podem ser usados, mas não de forma contínua, pois podem interferir com o equilíbrio do humor. Na fase depressiva é uma opção, mas os antidepressivos podem fazer com que o paciente cicle mais rapidamente, ou seja, varie mais de humor. Em relação à sua pergunta sobre gravidez e amamentação, nem todos os medicamentos são seguros para ambas as fases. Existem uns mais seguros na gestação e outros na amamentação. Os medicamentos são classificados em classes (A, B, C, D, E) de acordo com o risco na gravidez e amamentação. "A" seria sem nenhum risco, "B" seria pouco risco e "C" quando existe risco em estudos com animais, mas não com humanos, a partir de "D" já seria contra-indicado o uso na gravidez. Os medicamentos psiquiátricos que utilizamos na gravidez são em sua grande maioria da classe "C". São seguros, mas o uso na gravidez deve ser bem avaliado pelo médico-assistente para ver o risco-benefício de seu uso, já que não são classe A ou B, bem mais seguros. Portanto, não tenho como indicar quais os medicamentos poderiam ser usados nessas fases, pois isso depende da avaliação de cada caso. É importante considerar que a instabilidade de humor (p.ex. depressão ou mania) certamente será mais prejudicial ao feto do que um medicamento da classe "C". Um abraço!
Olá, Dr. Leandro,
Ao longo do meu tratamento (4 anos) de TAG usando o Lexapro 10 mg, engordei 10k (28 anos).Sempre mantive o meu peso com uma boa alimentação e exercícios físicos constantes, atribui o almento do peso ao rémedio, pois luto para perder peso e não consigo. É dificil perder 1k em um mês...o que o Sr. acha??
Tati,
todos os antidepressivos podem causar aumento de peso a longo prazo. A fluoxetina, muito prescrita para emagrecimento, é um exemplo claro disso. Por isso, acho um equívoco pessoas que usam antidepressivos para emagrecer. A redução de apetite que eles provocam é um efeito colateral apenas nos primeiros meses do tratamento. Depois o apetite volta ao normal e o efeito final após 1 a 2 anos é ganho e não perda de peso. Agora, se é preciso manter a medicação por questões de saúde, sugiro que converse com seu psiquiatra para saber se tem algum medicamento para perder peso que você possa utilizar e muita malhação e dieta. Um abraço!
Boa tarde Dr ...
Tenho uma dúvida ....atualmente tomo 50 mg de sertalina pela manhã ...uso pois estava com alguns tiques e o psiquiatra que fui pediu para eu tomar ....estou querendo agora tomar 15mg de Sibutramina para diminuir o meu apetite pois ando comendo demais .... existe algum risco em se misturar essas duas drogas..Sertalina pela manhã e sibutramina apos o almoço?
Obrigado
Mauricio
Mauricio,
a questão não é somente a interação entre esses medicamentos, mas se você pode fazer uso da sibutramina. Ela pode piorar o humor e os sintomas de ansiedade em algumas pessoas. Quanto à interação medicamentosa, ambos agem sobre a serotonina e há de se ficar atento em relação à sindrome serotoninérgica (por aumento de serotonina). Algumas pessoas são mais sensíveis. Converse com seu psiquiatra. Um abraço!
Mauricio,
a questão não é somente a interação entre esses medicamentos, mas se você pode fazer uso da sibutramina. Ela pode piorar o humor e os sintomas de ansiedade em algumas pessoas. Quanto à interação medicamentosa, ambos agem sobre a serotonina e há de se ficar atento em relação à sindrome serotoninérgica (por aumento de serotonina). Algumas pessoas são mais sensíveis. Converse com seu psiquiatra. Um abraço!
DR. LEONARDO . MUITO OBRIGADO POR TER ENCONTRADO ESTE SEU BLOG. MEU NOME É JOSY, TENHO 49 ANOS, E HÁ 17 ANOS SOFRO , , PORQUE UNS DIZEM QUE É SINDROME DO PANICO,OUTROS DEPRESSÃO, TENHO HUMOR PESSIMO, ANSIEDADE, MUITO MEDO DE BARULHO E DE TUDO, PASSEI POR COISAS TERRIVEIS, ,HOJE FAZEM 3 ANOS QUE TOMO RIVOTRIL, E AMITRIPITILINA,TENHO AGORA INQUITAÇÃO NAS PERNAS, E A MINHA BOCA QUEIMANDO. MAS ME TRATO NO POSTO DE SAUDE E QUEM PASSOU ESTA MEDICAÇÃO É UMA UMA MEDICA CLINICA GERAL. E ESTAVA A 5 DIAS SEM TOMAR A MEDICAÇÃO POR FALTA DA RECEITA,E FIQUEI ESTES DIAS TODOS SEM DORMIR, ATACOU A FIBROMIALGIA E TIVE UMA REAÇÃO ESTRANHA, SENTIA QUEIMAR AS MINHA MUSCULATURA ATÉ NO CORAÇÃO PENSEI QUE FOSSE DAR UM INFARTO, ALÉM DO MAIS ARROTAVA DIRETO,COMO SE TIVESSE PARADO ALGUMA COISA NA GARGANTA, EU COMIA E A COMIDA FICA COM AQUELES REFLUXOS, FIQUEI DESESPERADA .PORQUE ME ACONTECEU ISSO. ENTÂO LENDO OS SEUS COMENTARIOS DECIDI , TRATAR COM UM PSIQUITRA, E QUERO SAIR DESTA MEDICAÇÃO TA VICIANDO.POR FAVOR ME AJUDE.E MUITO OBRIGADA DESDE JA AGRADEÇO POR ME OUVIR .
Josy,
concordo com você! O melhor é procurar um psiquiatra para uma avaliação e revisão de seu tratamento. Nada contra tratar com clínicos gerais, mas quando os sintomas não melhoram, nada mais natural do que recorrer a algum especialista. Não é assim que fazemos com cardiologista, endocrinologista e outros? Por que não o mesmo com psiquiatras? Boa sorte e melhoras!
OBRIGADA DR. LEONARDO,GOSTARIA DE SABER SE ABSTINÊNCIA DESTES MEDICAMENTOS TRAZEM ESTES SINTOMAS?, BOCA QUEIMANDO ,DORES MUSCALARES E COMO SE FOSSE INTRODUZIDA UMA MEDICAÇÃO NA VEIA E A MESMA QUEIMASSE,TONTURA ,VISÃO TURVA.ETC.E MESMO DEPOIS DA SEGUNDA DOSAGEM DO MEDICAMENTO AINDA SINTO ALGUNS SINTOMAS, MAIS AMENOS.QUE DEUS EM CRISTO VOS ABENÇÕE POR AJUDAR AS PESSOAS NAS RESPOSTAS A RESPEITO DESSAS DOENÇAS PSICOSOMÁTICAS. PELO MENOS SABEMOS QUE TEM ALGUÉM QUE NOS OUVE.OBRIGADA E SUCESSO
Dr.Leonardo, TENHO UMA FILHA ADOTIVA, ISSO É: FILHA DO MEU ESPOSO, QUE NASCEU, E LOGO TEVE INFECÇÃO GENERALIZADA E FEBRES ALTAS,QUE CAUSAVAM VÁRIAS CONVULSÕES, ATÉ DOIS ANOS. COMEÇOU A FALAR E ANDAR COM 3 ANOS DE IDADE,ELA APREENDEU A LER, TOCAR INSTRUMENTOS SÒ DE OUVIDO, È SUPER ATIVA,NÃO PARA UM MINUTO, ELA É AGRESSIVA VERBALMENTE, TEM ATITUDES CONTRADITÓRIAS, TEM BOA SAÚDE.HOJE ELA TEM 26 ANOS .SEGUNDO OS MÉDICOS ELA É OLIGOFRENICA. DE QUE SE ORIGINA ESSA DOENÇA, E SE ELA PRECISA TOMAR ALGUM MEDICAMENTO ,SE TEM CURA ESSA DOENÇA. OU ELA TEM QUE CONVIVER O RESTO DA VIDA COM ELA.ELA SÓ FALA GRITANDO, TEM MEDO DE TUDO QUE VOA, POR FAVOR ME AJUDE , COMO FAZER PRA LIDAR COM ELA . E SEGUNDO O HISTORICO DELA DE ONDE VEIO A OLIGOGRENIA. MUITO GRATA
Dr. Leonardo, faço tratamento com sertralina a cerca de 1 ano, agora meu médico endocrino me receitou sibutramina e o psiquiatra me deixou tomer ritalina 1 vez por semana pra ajudar a estudar. é seguro? Os dois médicos foram avisados das medicações.
Josy,
estes podem ser efeitos colaterais da medicação ou sintomas de seu quadro que não estão melhorando com o tratamento. Não os relaciono a princípio à abstinência (ou descontinuação do medicamento). Um abraço!
Oligofrenia é o termo médico para retardo mental ou atraso do desenvolvimento. Pode ter várias causas, como genéticas (sindromes genéticas como a Sindrome de Down e outras), congênitas e ambientais. A maior parte das oligofrenias ocorrem por problemas que acometem fases iniciais do desenvolvimento cerebral, como gestação, parto e primeira infância. São exemplos gestação complicada por doença materna ou fatores externos como traumas, parto traumático (p.ex. que cause hipóxia neonatal - baixa oxigenação cerebral no recém-nascido), infecções na infância (principalmente as do SNC, como meningite), enfim, uma variedade de situações diferentes.
O quadro clínico é caracterizado por atraso do desenvolvimento, déficit intelectual e comportamento e resposta emocional imaturos ou inadequados. O tratamento depende do caso, já que não existe uma cura. O estímulo adequado à superação das dificuldades é fundamental. Medicações podem ser necessárias para controlar o comportamento e as reações emocionais. Podem ocorrer depressão, crises ansiosas, alterações de humor e até psicose, o que exigirá um tratamento psiquiátrico.
A oligofrenia é subdividida em graus de gravidade distintos (leve, moderado, grave e profundo) de acordo com menor ou maior nível de comprometimento cognitivo, funcional e inclusive motor (nos casos mais graves). Em linhas gerais é isto. Um abraço!
Chris,
particularmente não vejo problemas na associação dos medicamentos, mas não tenho como afirmar especificamente sobre seu caso, pois não conheço seu quadro clínico. Só estranhei o fato de tomar a Ritalina 1x por semana, pois a medicação tem efeito por cerca de 4 horas, depois isso se perde. Você estuda somente um dia na semana? Qual seria a indicação da Ritalina no seu caso? Conheço a indicação da Ritalina para déficit de atenção e hiperatividade e não recomendo o uso da medicação somente para melhorar o desempenho cognitivo, pois existem efeitos colaterais e o risco de dependência. Um abraço!
Olá, Dr. Leonardo!
Trato a minha TAG com o Lexapro a 3 anos e agora surgiu o Exodus doa ache q é mais barato. Estava tomado o medicamento a 3 mêses e me sentia bem. Por um discuido o remédio acabou e estou sem toma-lo a 4 dias. Estou bem, só sinto q meu reflexo esta lento. Quando tomava Lexapro tentei retira-lo usando doses menores e não consegui, sintia muito insigura e angustiada. E agora nessa situação inesperada estou bem. Acho vou aproveitar e não tomar mais, porq essa é a minha vontade. Poq essa diferença nas reações? Será q é minha hora d parar com a medicação? Qual a sua opinião? Obrigada
Tati
Tati,
os antidepressivos, principalmente os que atuam sobre a serotonina, podem trazer sintomas de desconforto quando são suspensos abruptamente. Chamamos isso de Síndrome de descontinuação. Em geral a pessoa tem um mal estar, com sintomas físicos como tonteira, taquicardia, enjôo, sensação da cabeça vazia, e sintomas psíquicos, como ansiedade e angústia. Isto leva aproximadamente 1 semana e depois desaparece. Por isso indicamos a parada gradual da medicação, reduzindo as doses lentamente. Existem estudos inclusive que dizem que quanto mais lento a retirada da medicação psiquiátrica, menor as chances de recaída. Acho que foi isso que aconteceu com o Lexapro no seu caso. O que achei curioso foi não ter ocorrido com o Exodus, cópia do Lexapro. Isso pode ser também influenciado pelo seu estado emocional, talvez quando usava o Lexapro você estivesse mais sensível. Apenas um palpite. Mas acho que deve conversar com seu médico antes de parar a medicação. Um abraço!
Dr Leonardo,
PARABENS PELO SITE !!!
Hoje, estou me recuperando do meu sexto episodio de depressaoç descontinuei o Efexor em 08 de 2009, e em 10, comecei a ter insonia, irritacao e dai a depressao grave se instalou. De inicio, o meu psiquiatra nao quis voltar com o Efexor, pois achava que ere dependencia psicologica do remedio e somente receitou Rivotril. depois com os sintomas piorando e ameu pedido, voltamos com o Efexor 75 e depois com o Efexor 150. estou tomando o 150 ha 02 meses e ainda preciso de um calmante. trocamos do rivotril para o Olcadil. A depressao melhorou muito mas a insonia e ansiedade nao pois dependo ainda do calmante. PERGUNTA: Seria normal eu ter insonia e ansiedade apos 02 meses de EFEXOR 150 mg sendo que tomei este remedio por 03 anos e sempre funcionou bem.
mUITO OBRIGADO PELA ATENCAO
marcelo
Marcelo,
é difícil falar de seu caso sem conhecê-lo, mas em tese é possível que um quadro ansioso persista mesmo com a dose de Efexor que está tomando. Principalmente se esta ansiedade for acompanhada de um estado de inquietação ou agitação, atividade mental aumentada, o que certamente interfere com o sono. Este seria um quadro de depressão agitada, atualmente considerado um estado misto, em que o humor apresenta-se ao mesmo tempo rebaixado (depressão) e exacerbado (agitação) em seus diferentes aspectos. Na minha experiência esses pacientes respondem melhor a estabilizadores de humor associados aos antidepressivos. Converse com seu médico para saber se este pode ser seu caso. Melhoras e um abraço!
Olá, Dr. Leonardo!
O Sr. sabe d algum tipo de remédio que se pode tomar, para os períodos de falta de paciência, rispidez...fora dessa linha química. Pode citar algum?
Abraços
Se a falta de paciência, a irritabilidade, o mau humor dominarem o cotidiano da pessoa, a ponto de afetar seus relacionamentos, trabalho, vida familiar, acho que o melhor seria procurar um tratamento psiquiátrico através das medicações alopáticas, pois não conheço fitoterápicos que de fato possam melhorar a qualidade do humor como os estabilizadores. Um abraço!
Dr, queria saber pra que serve, ou oque acontece pra eu tomar esses seguintes remédios: fluoxitina tomo com dogmatil e a noite,como nao durmo, tomo rivotril, tenho 20 anos, será que o medicamento pode me prejudicar futuramente?
tenho mto problema de concentraçao e apredizado tambem, para ajudar, oque devo fazer?
Thiago,
você deve ter lido acima que a fluoxetina e o Dogmatil são comumente usados para depressão e o Rivotril um ansiolítico. Entretanto, é preciso conversar com seu médico sobre os reais motivos para ele ter prescrito os medicamentos, isto porque as medicações psiquiátricas, diferentemente das demais, não são específicas para as doenças e sim atuam em síndromes (conjunto de sinais e sintomas). Assim, uma pessoa com TBH, outra com esquizofrenia e uma terceira com depressão podem usar os mesmos medicamentos, sem que tenham o mesmo problema. Quanto aos problemas a longo prazo, não vejo motivo para maiores preocupações, desde que faça uso dos medicamentos sempre sob acompanhamento médico regular. Boa sorte e um abraço!
Olá Dr Leonardo,
Estou a escrever desde Portugal.
Sou homem, 42 anos de idade.
Fui diagnosticado como sofrendo de ansiedade e distimia.
Estou a tomar 9mg/dia de uma benzodiazepina (conhecida por Bromalex em Portugal), um estabilizador de humor (Lamictal) 100mg+ 100mg/dia, e ainda o SOCIAN a 100mg/dia.
Este último (o SOCIAN) costuma fazer-me muito bem mas noto uma grande perda de líbido.
Enquanto eu tomar SOCIAN esse efeito secundário será permanente ou temporário?
Obrigado!
Eduardo,
o Socian, nome comercial do antipsicótico amissuprida, pode elevar os níveis de prolactina, hormônio secretado pela hipófise. Isto decorre do bloqueio de dopamina que os antipsicóticos provocam. O aumento de prolactina pode provocar nas mulheres suspensão da menstruação ou alterações do ciclo menstrual, secreção de leite pelo seio (galactorréia) e redução de libido. No homem, embora a galactrorréia seja rara, pode acontecer, mas o efeito mais comum é a perda de libido. Esses efeitos durarão enquanto a medicação for administrada. Pode ser necessário redução da dosagem, troca do antipsicótico ou prescrição de um agonista dopaminérgico (medicação capaz de reduzir a produção de prolactina), embora esta última alternativa não seja a mais indicada, por interferir no restante do tratamento. Um abraço!
bom dia , Dr. Leonardo
Gostaria que me ajudasse com algumas explicações a respeito da medicação do meu filho. Ele tem 5 anos e foi diagnosticado como portador de transtorno opositivo desafiador e foi medicado com risperidona de 1 mg uma vez ao dia.
A minha grande aflição é por causa do efeito colateral de ganho de peso desse remédio , já que eu, a mãe, e o pai fomos obesos mórbidos e por isso tenho medo que ele engorde . Haveria outro medicamento para o caso dele que não engorde? Aguardo sua opinião e muito obrigada. Rafaella
Recuperei-me de uma depressao forte de 11 de 2009. Hoje, ja me sinto muito bem novamente e nao quero nunca mais tentar tirar o antidepressivo Effexor. Ha algum problema em toma-lo o resto da vida, pois a unica implicacao que eu tive foi no meu peso e colesterol, que consigo controlar fazendo regime e praticando esportes.
Marcelo,
algumas pessoas precisam mesmo usar a medicação para o resto da vida. Não vejo tantos problemas com o uso crônico, desde que a pessoa não tenha efeitos colaterais ou problemas de saúde que possam ser agravados pela medicação. O médico deve levar em conta os riscos e benefícios de um tratamento prolongado. Particularmente acho que, para as pessoas que têm recaídas sem a medicação, uma depressão é muito mais prejudicial para a saúde do que o uso continuado do medicamento. A depressão não tratada pode acelerar a perda neuronal e acometer a cognição da pessoa mais tarde. Um abraço!
Rafaella,
existem outras alternativas de antipsicótico que podem não aumentar o peso, mas é preciso conversar com o médico responsável a respeito. Um abraço!
sou acompanhada por um medico mas nao consigo contato com ele...faço uso de nortriptilina 50mg...gostaria de saber se posso fazer uso do Sibus 15mg junto ao outro medicamento. sendo que um tomo pela manha e o outro a noite. por favor me responda!
Bárbara,
é preciso consultar seu médico. Além de haver interações medicamentosas entre os medicamentos que você menciona, é preciso saber se a sibutramina não será prejudicial para seu estado psíquico, uma vez que ela pode provocar sintomas como ansiedade, insônia, excitabilidade, dentre outros. Um abraço!
OLA DR
ESTOU PASSANDO POR ALGUNS PROBLEMAS COM RELAÇÃO À MUDANÇAS DE HUMOR. E ISSO ESTÁ AFETANDO MEU CONVIVIO FAMILIAR. UM EXEMPLO: NUM DIA ESTOU EXTREMAMENTE FELIZ E NO OUTRO MUITO TRISTE. TEM DIAS QUE FICO EXTREMAMENTE ANSIOSA. E COM RELAÇÃO A FAMILIA, QUE É A PIOR PARTE, EM UM DIA AMO DEMAIS MEU ESPOSO, NO OUTRO NÃO QUERO MAIS VIVER COM ELE! EM UM DIA MORRO PELOS MEUS FILHOS, NO OUTRO OS TRATO COM INDIFERENÇA! FORA OS ATAQUES DE RAIVA QUE TENHO. TENHO UMA FAMILIA MARAVILHOSA E NÃO QUERO DESTRUI-LA. MAS POR VARIAS VEZES PASSA PELA MINHA CABEÇA DE IR MORAR SOZINHA, DEIXA-LOS PARA QUE VIVAM FELIZES SEM MIM E SEM MEUS DISTURBIOS. POR FAVOR, MEU CASO SERIA PARA UM TRATAMENTO PSIQUIATRICO? É QUE PRA NÓS LEIGOS PARECE QUE ISSO NÃO TEM CURA. DESDE JÁ AGRADEÇO.
É importante procurar um psiquiatra. Os sintomas que você descreve sugerem um transtorno de humor, para o qual existe tratamento. Você se sentirá bem melhor e não terá esses problemas de relacionamento. Boa sorte!
Boa Tarde Dr.,
Primeiramente parabéns pelo trabalho aqui realizado. Gostei muito.
Não sei se estou com depressão.
Tenho sentimentos de desespero, como se não houvesse saída para nada, crises de choro muito breves mas recorrentes ao me lembrar de alguns fatos, que ocorrem do nada, não tenho vontade de fazer nada, não saio do quarto. Apenas tenho um pouco de vontade de sair para trabalhar. Fora essa atividade, nenhuma.
Em diversas vezes ao dia, tenho vontade de morrer e qdo passo por um stress de contrariedade especialmente, pois o relacionamento familiar na minha casa é mto ruim (moro com meus pais e tenho irmãos q moram fora, mas sempre estão por aqui) tenho uma crise de raiva enorme, mas apenas brigo verbalmente. Só q especialmente nestes momentos eu tenho vontade de me matar, e muitas vezes me imagino fazendo isto.
Tb há pouco tempo passei por uma decepção de relacionamento amoroso muito grande, que me derrubou tb.
A questão é q eu não sei se esse meu despesero, tristeza, vontade de morrer, desequilibrios, choros e as vezes até risos de nervoso são decorrentes dos problemas que eu passei e ainda estou passando, ou se eu estou encarando os problemas desta forma pq eu tenho alguma desordem psquiatrica, como depressao?
Mas dentre os problemas, o que mais me atinge é o da decepção amorosa, pois sou terrivelmente carente, embora eu consiga disfarçar isto mto bem, e poucas pessoas tenham consciencia deste meu "real" eu.
Não sei se vem ao caso, mas dos 11 aos 15 anos mais ou menos,eu tive sindrome do panico, mto forte. Passei por diversos remedios ate achar o que me "curou". Tomei Anafranil SR ate uns 23 anos, e qdo passava mto nervoso, Rivotril gostas, q ia dosando de 1 a 10. No entanto o mais comum era tomar no máx. 5. Hj tenho 25 anos.
Hj em dia eu tomo o Rivotril qdo estou mto nervosa ou desesperada, algo em torno de 3 gotas, o q ja me relaxa bastante.
Obrigada.
Roberta.
Boa noite Dr. Leonardo !
Gostaria de uma orientação para saber se estou no caminho certo : Meu irmão é usuário de cocaína há vários anos. Ele faz uso esporádico , ás vezes fica dois meses sem usar , mas volta a consumir ,sendo que considero isso uma dependência. Em janeiro deste ano ele resolveu procurar um psiquiatra para ajudá-lo a livrar-se dessa dependência. O médico receitou para ele Frontal e Verotina , sendo que os dois primeiros meses ele ficou ótimo e não fez uso da droga. Porém , há três semanas atrás ele voltou a consumir a droga de uma forma que nunca havia feito , no intervalo de uma semana , ele usou três vezes e segundo ele ,consumiu bem mais do que usava normalmente. Retornamos ao psiquiatra que , vendo o estado depressivo dele , receitou outros remédios : Diazepan 3x ao dia , Efexor 150 1x ao dia e Seroquel XRO 1x ao dia . Ele está tomando essa medicação há uma semana , entretanto não apresentou melhora , continua depressivo e muito angustiado e ansioso. Estamos no caminho correto com esse tratamento ? Por favor me oriente ! Muito obrigado !
Roberta,
essa dúvida é muito comum. As pessoas se perguntam se estão deprimidas ou se isto seria uma reação natural a um trauma ou, como no seu caso, um rompimento afetivo. Mas pelos sintomas que você relata, sendo uma coisa ou outra, acho que precisa procurar um tratamento de qualuqer forma, para que se sinta melhor e tenha melhor qualidade de vida. O diagnóstico certo, somente o psiquiatra lhe dirá após avaliá-la, mas não deixe de procurar ajuda. Um abraço!
Dependência química exige um tratamento multiprofissional, medicação, terapia, terapia de família, terapia em grupo. Melhoras e recaídas repentinas são comuns e podem não ter nada a ver com os medicamentos. Sugiro que converse melhor com o psiquiatra dele para compreender melhor as reações que estão ocorrendo. Um abraço!
OiDr Leonardo a um ano e meio comecei a ter crises de pânico,depois de muitas consultas realmente foi comprovado q eu tinha sindrome do panico,tenho me tratado c psicologo e ia ao psiquiatra apenas para pegar remedio q era o rivotril,comecei tomando 2mge hj tomo 0,5,mais confesso q estacionei e as crises de pânico passaram,mais comecei a ficar mais irritada e ter crises de nervos durante o dia,entãoo psiquiatra receitou fluoxetina mais não deu certo,como eu já tenho um nivel elevado de ansiedade ele piorou a situação,então me consultei v outro psiquiatra e ele receitou donaren a noite ao invés do rivotril e citalopran de dia,prq ele disse q do pânico eu não tenho mais nada,agora é um leve depressão até causado pelo uso do rivotril,e ele acredita q c esses medicamentos isso vai melhorara e tbém controlar minha ansiedade,gostaria muito de saber sua opinião..um grande abraço..
Dih, sugiro que leia o artigo sobre depressão e bipolaridade. Ataques de pânico são frequentes em transtornos de humor e geralmente não resolvem com o tratamento ansiolítico isoladamente. Permanecem incomodando ou o quadro evolui com outros sintomas de humor, seguindo seu curso natural, uma vez que o humor não está sendo tratado adequadamente. O importante é fechar um diagnóstico para seguir o tratamento específico. A irritabilidade, intolerância ou agressividade são sinais de que o humor não está equilibrado. Não vejo tanta relação com o uso do Rivotril e sim como algo que naturalmente aconteceria por não estar em uso de medicamentos que estabilizem seu humor. Um abraço!
Boa tarde Dr.
Que bom que encontrei este site, pois estou desesperada. Tenho 33 anos e há uns três anos atras comecei a perceber que alguma coisa estava acontecendo comigo, pois comecei a engordar muito (+-20k neste ultimos anos), então comecei a desenvolver práticas purgativs como tomar laxantes e diuréticos diariamente como forma de compensar a minha compulsão por comida, pois comia o dia todo e se acordasse a noite também comia. Depois de comer me sentia muito mal, com a consciencia pesada e muito arrependida, então tentava aliviar estes sentimentos com estas práticas ou com longos período de restrição alimentar.Tudo isso vem afetando muito a minha vida social, pois tenho vergonha de estar gorda,já não me olho mais noespelho,estou me afastando de todo ambiente onde tenha concentração de pessoas, tenho crises de choro e me sinto muito angustiada. Procurei um psiquiatra a uns meses atraz que deu o diagnóstico de ansiedade generalizada, disturbio alimentar (bulimia) e estado depressivo e me receitou LEXAPRO, mas esse medicamento me deu muita reação com nauseas, dores de estômago, irritabilidade e não achei que minha ansiedade tenha diminuido com ele, então procurei uma opinião de outro profissional que concordou com o diagnostico, mas, discordou da medicação e me receitou amytril( 2 comprimidos por dia) e rivotril 0,5(2 comrpimidos por dia), agora esta medicação está me deixando sonolenta e sem concentração. Gostaria de saber a sua Opinião. Se continuo tentado com o LEXAPRO ou com amytril e rivotril, aguardo seus comentários.
Não tenho como falar a favor ou contra os tratamentos que vem seguindo, pois isto requer um exame de seu quadro atual. Mas em linhas gerais, sempre que tenho um caso de transtorno alimentar no consultório, principalmente do tipo bulímico, procuro ver se também existe um transtorno de humor associado. A ansiedade muitas vezes é a expressão de um estado alterado de humor, com inquietação, irritabilidade, intolerância, tendência à depressão, etc. Nestes casos, não vejo muita resposta aos antidepressivos e prefiro o tratamento com estabilizadores de humor ou em combinação com antidepressivos quando não há resultados. Sugiro que leia o artigo sobre Depressão e Bipolaridade aqui no blog. Boa sorte e um abraço!
Olá, estou em tratamento para ansiedade e por um luto recente , fazendo o uso de citalopram, buspirona e olcadil, tenho tido perdas de memorias e esquecimentos frequentes, acredito que esteja associado ao uso do olcadil, a melhora deste quadro só é possivel com a suspensão do olcadil. OU EXISTE OUTRA ALTERNATIVA PARA MELHORAR ESSE QUADRO.
MTO BOA AS INFORMAÇÕES POSTADAS....
UM ABRAÇO
Os benzodiazepínicos, calmantes vendidos com receita azul e de tarja preta, podem afetar a memória, mas geralmente este efeito é dose-dependente, ou seja, acontece com mais frequencia no uso de altas doses do medicamento. Portanto, sugiro que converse com seu médico sobre a sua dosagem, mas não a reduza sem antes consultá-lo. Um abraço!
Os benzodiazepínicos, calmantes vendidos com receita azul e de tarja preta, podem afetar a memória, mas geralmente este efeito é dose-dependente, ou seja, acontece com mais frequencia no uso de altas doses do medicamento. Portanto, sugiro que converse com seu médico sobre a sua dosagem, mas não a reduza sem antes consultá-lo. Um abraço!
Olá Dr.
em 2008 tive uma crise nervosa da qual fui parar na UTI com espasmos no pescoço e coluna! foi um susto! comecei a tomar a fluoxetina e depois de 1 ano com auxilio medico parei... pois me achava segura, a 1 mes mais ou menos os sintomas de depressão voltaram... insegurança, medo, etc.. o medico me receitou Exodus, que dei inicio ontem! Porém, ontem me senti bem mal, como se a pressão tivesse caído, tremedeira, fraqueza, tontura, um pouco de taquicardia, muita ânsia. Hj tomei o remedio novamente, porem os sintomas diminuiram, nao tive mais a crise( que no primeiro dia aconteceu duas vezes) do dia anterior, mas ainda me sinto fraca! são efeitos do remédio? vão parar? devo continuar utlizando os comprimidos?
ola doutor!!!
fui me consultar com o medico da empresa,pois nao estava dormindo bem,estava quase sempre de mau humor,sintomas que costumam dizer que e de uma pessoa que esta com depressao,ate mesmo minha libido nao era das melhores.O caso e que o medico me receitou donaren,fazem 4 dias que estou tomando.meu medo e que andei pesquisando na internet e encontrei a seguinte expressao "Um dos efeitos mais preocupantes do Donaren é a possibilidade de induzir priapismo (ereção prolongada do pênis que pode levar a impotência permanente)".nao sei se continuo o tratamento por medo.SE puderes me orientar fico eternamente grato.
Boa Noite Doutor Leonardo
Minha namorada tem depressão a uns 10 anos e o médico trocou o medicamento a uma semana, ela passou a usar Melleril e está sentindo tonturas e não esta conseguindo organizar o pensamento e também tendop dificuldade de expressar o que pensa. Gostaria de saber se é normal esses efeitos colaterais:
Dr. meu reumatologista me passou amytril depois de detectar que o distúrbio do sono era o que estava me causando muitas dores na cervical e muita dor de cabeça.
Tomo meio comprimido ao deitar.
sinto que meu apetite aumentou,mesmo essa pq. quantidade é capaz de alterar meu apetite e com isso causando aumento de peso? E se isso pode ocorrer mesmo em dose pq. haveria outro medicamento p/ o mesmo problema que não cause alteração no apetite.
Obrigada,
Monica.
Dr. Parabéns pelo Blog , bem informativo.
Tenho algumas dúvidas: minha mãe esta com 91 anos ela tomou equilid 50 associado a lexotam 3mg por 20 anos. Em junho do ano passado paraou de tomar por conta propria. Aí começaram os sintomas muita tonteira , dor no estomago e depressão e ansiedade. Tentamos vários remédios em vários psiquiatras , nada adiantou e os sintomas continuaram até janeiro deste ano quando um médico mandou que ela tomasse sulpirida 25mg com 1/4 de lexotam pela manha e 1/2 lexotam de 3mg a noite. Ela melhorou bem ate a mania de doença estava parando. porem de 1 mês para cá ela esta reclamando de muita tonteira , olhos ardendo e aranhando, já fez ressonanca magnetica do cranio, cerebro e angio cervical e cerebral não tem nada já levei em 8 oftalmologistas e todos dizem a mesma coisa a unica coisa que ela tem é olho seco.
Gostaria de sua opinião, se a sulpirida está pouca ou se ela necessita de outra associação.
Desde já agradeço
Luiza
Pessoal, muito obrigado mesmo pelos posts, mas espero que entendam que não tem como eu orientar prescrições através de mensagens ou e-mails. Não conheço o paciente, sua história e não o examinei para saber distinguir se um efeito é devido ao remédio, é do problema de saúde dele ou se o remédio está certo e na dosagem certa. Este é o trabalho do médico-assistente, vocês precisam esclarecer suas dúvidas com quem seria mais indicado e estaria apto a responder, que é o médico que examinou e conhece a história do doente. Mais uma vez obrigado pela participação de vocês e espero que entendam, assim como compreendo a ansiedade de quem está iniciando um tratamento. Boa sorte a todos!
Olá Dr.!
Li esse post sobre remédios após uma busca sobre um medicamento que comecei a tomar há 2 dias, Donarem.
Foi prescrito por uma neurologista após eu começar a ter muitos problemas de sono e entrar em crise emocional.
Vc saberia me dizer se demora algum tempo a fazer efeito, em média?
Tinha tomado Stilnox antes, quando ainda não dormia, mas não conseguia chegar a 6 horas de sono seguida e depois de 2 meses de uso, não dormia mais que 4 horas.
Com este nas primeiras noites eu dormi quase 5 horas (um luxo) mas continuo acordando no meio da noite e não durmo mais, fico sem sono. Mas quando dá 8 da manhã bate uma sonolência absurda!
É normal? Passa?
Estou tomando 50mg e ela recomendou passar para 100mg se em 7 dias eu não conseguir dormir regularmente. E deixou o stilnox de SOS caso eu acorde no meio da noite, mas nem ele está pegando mais.
Eu já sinto sono e consigo dormir, o problema é o despertar sem motivo e a incapacidade de dormir de novo.
Fico preocupada pois já são 3 meses sem dormir direito e isso está me gerando ansiedade, por hora choradeiras e eu que sempre fui uma pessoa agitada e alegre estou ficando depressiva.
Esqueci de perguntar isso à médica e agora ela está de férias e vim tentar pesquisar isso pra ver se me acalmo um pouco.
Não estou acima do peso, faço dieta, cortei cafeína e vou voltar a fazer um pouco mais de exercícios, pois a outra tinha pedido para suspender durante a crise.
Obrigada e desde já agradeço qualquer ajuda!
Rachel
Dr. Leonardo,
minha mãe apresenta quadro de esquizofrenia, ela fazia uso do risperidona 5 mg, junto com o biperideno 2 mg, mas mesmo assim, apresentava muitos efeitos colaterais. O médico trocou a uma semana pelo olanzapina 10 mg, mas, não sei pelo pouco tempo de uso de apenas uma semana, ela continua marchando, com a musculatura um pouco rígida e com um novo efeito colateral, olhos lacrimejando. Doutor, poderia esclarecer essa dúvida, já que só terei o retorno com o médico dia 05/08/2010? Obrigado!
Rachel,
na verdade o Donaren (Trazodona) é um medicamento com indicação no tratamento da depressão, além de ser um bom indutor do sono. Somente sua médica é capaz de avaliar o efeito deste remédio sobre o seu quadro, mas espero que melhore. De fato o sono é fundamental para se manter o equilíbrio e o bom humor. Melhoras e boa sorte!
Tiago,
os medicamentos antipsicóticos, dos quais a olanzapina (Zyprexa) faz parte, podem demorar de 4 a 8 semanas para fazerem efeito e os sintomas que sua mãe está sentindo podem ser ainda da medicação anterior. Sugiro que entre em nosso site sobre esquizofrenia (entendendoaesquizofrenia.com.br). Lá você vai encontrar muita informação que certamente o ajudará nas principais dúvidas. Boa sorte!
Olá Dr., a 1 ano tive um transtorno psicótico breve, via câmeras no teto e achava que estava sendo perseguida. Cheguei até a pedir demissão do serviço. Faço tratamento com Equilid 200 mg e me sinto muito bem. Você acha que eu posso a vir desenvolver Esquizofrenia? Obrigada!
TENHO DEPRESSÃO E SINDROME DO PANICO A MUITO TEMPO, TOMO BROMAZEPAM E EXODUS, ESTAVA TRATANDO COM NEUROLOGISTA, CONSEGUI AFINAL UMA CONSULTA COM UM OTIMO PSIQUIATRA E ELE DEU O DIAGNOSTICO DE AGOROFOBIA E ACRESCENTOU MAIS UM MEDICAMENTO -PARMELOR - MAIS ESTOU COM MEDO DE TOMA-LO, TENHO ATE VERGONHA DE FALAR AO PSIQUIATRA...TENHO 53 ANOS E ESTOU MUITO ANSIOSA. ME DE UMA LUZ...
Camis,
existem outros transtornos psiquiátricos que podem cursar com psicose e que são diferentes da esquizofrenia na sua evolução. Esses transtornos seguem um curso independente e não desaguam ou se convertem em esquizofrenia. São exemplos o Transtorno Psicótico Breve, o Transtorno Psicótico Agudo Polimórfico, o Transtorno Delirante, entre outros. Em geral, a pista para diferenciá-los da esquizofrenia é a usência dos sintomas negativos nestes últimos. Caso uma pessoa que antes tenha recebido um desses diagnósticos e que depois seja diagnosticada esquizofrenica, provavelmente o diagnóstico mais correto no início seria esquizofrenia e não outro. Enfim, esta é uma questão para o especialista, pois exige experiência e vivência. Um abraço!
Tereza,
não precisa ter vergonha alguma. Como psiquiatra escuto isso todos os dias. É normal as pessoas ficarem inseguras em tomar as medicações, é que precisam ser melhor esclarecidas a respeito. Sugiro que converse melhor com seu médico e verá que se sentirá mais tranquila. Um abraço!
Olá Dr.! Estou tomando equilid já faz um bom tempo, mas tenho epilepsia (pequeno mal) e sei que a sulpirida interfere no quadro de epilepsia. Já tomei a risperidona, mas não me sentí bem. Fique muito ansiosa e até com receio de sair de casa e falar com as pessoas (pânico social). Não sei se há um antipsicótico que não prejudique a epilepsia. Gostaria de obter maiores informações. Consultei com o psiquiatra e ele me disse que os remédios mais modernos e que não causam tantos efeitos colaterais são muito caros. O que o senhor pode me dizer? Esqueci de lhe informar que tomo neuroléptico porque: tenho mania de perseguição e ecos do pensamento
Cris/Guaíba RS
olá doutor,tenho 25 anos e desde os tenho tenho tricotilomania,nunca fiz o tratamento por medo de passar mal,engordar,etc.há um ano e meio começei a sentir taquicardia,suores,sensações de desmaio,vontade de ir ao banheiro,tremores,frio e durante a noite sustos ao dormir,medo de dormir,dores de cabeça durante o sono e odia inteiro,fui ao médico ,que me encaminhou para varios especialistas entre eles,neurologistas e psiqiatra,os dois disseram que eu tinha um quadro de ansiedade,o neuro me passou trofanil 10mg um pela manhã e um pela noite o psiquitara venlafaxina 75mgdepois do almoço e clopan 0,5mg antes de dormir,até comprei os remédios mas não tomei nenhum.o do neuero pq descobri que minha vizinha tá parecendo uma avalanche de inchada pq tem depressão, como sou vaidosa não quero ficar parecendo uma orca,a venlafaxina por medo dos efeitos penso que minha pressao vai subir eu vou morrrer ou sei lá do que mesmo,o clopan minha sogra toma e fica parecendo um zumbi no meio da casa e eu tenhoum filha de dois anos que precisa de mim,mas tambem não quero que meu marido sinta vergonha de mim,como em ua vez em que estavamos em um restaurante e começei a sentir as sensações citadsa acima e sai puxando ele para o carro dizendo que eu estva morrendo e precisava de um médico urgente,sabe até minha filha eu esqueci lá nessa hora.me dê uma direção pois acada dia que passa trico piora e eu me sinto sem coragem de enfrentar esse problema.
Dr.Leonardo o que o senhor acha do Donaren® Cloridrato de trazodona ) para tratar o TOC , com muito panico e ansiedade , quando o individuo não realiza os rituais.Ou seja o individuo não consegue se expor e não esperar a ansiedade assentar ....
sou Psicoterapeuta e me disseram que este farmaco tbem não baixa a libido ....Obrigado se desejar visite meu website:www.kadra.siteonline.com.br
cumprimentos.
Dr Eduardo Mograbi
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=13192569278048754204
Doutor desculpa a pergunta, mas é uma duvida de muitos. Fumar Maconha fazendo uso dos medicamentos Lexapro pela manha e Rivotril pela noite. Tem alguma reação?? É possivel causar algum problema???
Abraço e parabens pelo Blog!
Doutor,se tomo selegenina 2,5mg 1 vez ao dia para hipertensão e sibutramina 15mg 2 vezes ao dia para ansiedade,quais são os benefícios e os malefícios dessa associação.E qual a forma mais coerente de solucionar isso?
obrigada!
olá doutor! se tomo selegilina 2,5mg 1 vez ao dia para hipertensão e sibutramina 15mg 2 vezes ao dia para ansiedade,quais os benefícios e malefícios dessa associação.E qual a melhor forma para solucionar esse problema?
obrigada
BOA TARDE DR. GOSTARIA DE TIRAR UMA DÚVIDA. HÁ 6 MESES FAÇO USO DO SULPAN E HÁ 3 MESES NÃO MESNTRUO E DOS MEUS SEIOS SAEM UMA SECREÇÃO LEITOSA, OLHEI NA BULA E LÁ MOSTRA QUE ALGUMAS DAS REAÇÕES SÃO AUSENCIA DE MENSTRUAÇÃO E SECREÇÃO NOS SEIOS. HÁ 3 DIAS PAREI DE TOMAR O SULPAN POR CONTA PRÓPRIA PELO FATO DE TER ME MUDADO PARA OUTRA CIDADE E AINDA NÃO TIVE COMO ENTRAR EM CONTATO COM O MEU PSIQUIATRA NEM DE PROCUAR OUTRO MAIS PRÓXIMO. A DÚVIDA É: PORQUE ACONTECE AUSENCIA DE MENSTRUAÇÃO, QUANTO TEMPO APÓS PARAR DE USAR O SULPAN POSSO MENSTRUAR DE NOVO E SERÁ QUE CORRO O RISCO DE ENGRAVIDAR DURANTE ESSE TEMPO SEM MENSTRUAR? DESDE JÁ AGRADEÇO.
Cris, os antipsicóticos podem sim baixar o limiar convulsivo, mas isto depende da dosagem utilizada. Tem muitos pacientes com epilepsia que usam antipsicóticos, sem nenhum efeito na convulsão, pois mantém uso regular dos anticonvulsivantes. Portanto, esta não é uma contra-indicação absoluta. Os antipsicóticos de segunda geração também podem baixar o limiar convulsivo. Um abraço!
Danielly, a tricotilomania caracteriza-se por impulsos de puxar/arrancar cabelos, o que está associado a um nível alto de ansiedade, mas os sintomas que descreve já sugerem outro problema, como um ataque de pânico, transtorno do humor, enfim, é preciso conversar com seu psiquiatra para tentar chegar ao diagnóstico e assim fazer uso de medicamentos que possam ser mais eficazes no controle do quadro como um todo. Sendo a tricotilomania um transtorno do impulso, não vai melhorar se seu estado de humor não se equilibrar. Boa sorte e um abraço!
Eduardo, de fato a trazodona tem poucos efeitos colaterais na esfera sexual, mas não tenho experiência com ele no tratamento do TOC. Um abraço!
O Sulpan pode aumentar a prolactina, cujos sintomas são aumento do seio, secreção de leite, interrupção ou irregularidade menstrual, ganho de peso e perda de libido. Não tem nada a ver com gravidez. Um abraço!
Dr.Leonardo existe algum ansiolitico que possa ser usado no periodo de amamentaçao e nao é contra-indicado ?
Forte abço
Dr.Eduardo Mograbi
Psicoterapeuta / Psicanalista
com enfase no tratamento do TOC por TCC e Psicanalise.
www.kadra.siteonline.com.br
Obrigado e Meus Parabens pelo site!
Dr.Leonardo existe algum ansiolitico que possa ser usado no periodo de amamentaçao e nao é contra-indicado ?
Forte abço
Dr.Eduardo Mograbi
Psicoterapeuta / Psicanalista
com enfase no tratamento do TOC por TCC e Psicanalise.
www.kadra.siteonline.com.br
Obrigado e Meus Parabens pelo site!
Minha filha tem retardo mantal severo grave.A única medicação que ela pode usar foi a respiridona,só que:teve aumento da prolactina,com isso,a medicação foi suspensa.Estamos tentando outras,só que:sem sucesso.Gostaria de saber se existe alguma medicação que ela poderia usar junto com a respiridona para não aumentar a prolactina.Por favor me responda o mais rápido que puder,estou desesperada!Um abraço.Obs:Mande a resposta para esse e-mail.Lucianamarchon@hotmail.com
Olá! É o seguinte...estou me tratando de uma depressão considerada moderada a 3 anos. Já tomei sertralina e citalopram, medicamentos estes que me deixaram ótima, totalmente assintomática, porém, baixaram muito minha libido. Por esta razão, em março deste ano meu medico me receitou bupropiona, que não fez efeito, depois donaren, também sem sucesso e agora estou tomando exodus,a mais ou menos 1 mês. Acontece que quando deu 15 dias tomando 10 mg, comecei a me sentir melhor, fiquei 5 dias assim e depois veio uma crise de angustia e ansiedade como eu nunca havia sentido antes. fiquei exatamente 1 semana assim. fui no medico, ele me receitou frontal, porém, deveria ser tomado só se eu realmente estivesse sentindo necessidade. senti isso mais alguns dias e foi passando, porém, alternando com uma depressão. depois disso, foi aumentada a dose para 15mg e fiquei mais 5 dias me sentindo bem, praticamente assintomática. mas no sexto voltei a sentir ansiedade, angustia e depressao. o que sera isso? sera que meu diagnostico esta correto? se eu reagia tao bem aos medicamentos ISRS, pq agora isso esta acontecendo?? Obrigada doutor. Aguardo retorno.
DR. LEONARDO POR FAVOR ME AJUDE POIS EU PERDI MEU FILHO FAZ UM ANO E DE LÁ PARA CÁ FIQUEI COM SINDROME DO PÂNICO E DEPRESSÃO O PROBLEMA É QUE EU COMEÇEI A TOMAR RIVOTRIL E ME DEI MUITO BEM MAIS NÃO PARO DE CHORAR E AI O MÉDICO TENTOU FLUOXETINA TENTOU ROXETIN TENTOU SERTALINA TENTOU E TODOS ELES EU PASSEI TANTO MAL QUE FUI PARAR NA EMERGÊNÇIA POIS QUASE MORRI O REMÉDIO DSERTALINA EU DESMAIEI SEM NEM VER NEM SENTIR NADA FIQUEI SEM CONSÇIÊNÇIA... JÁ TROQUEI DE MÊDICO COM MUITA DIFILCUDADE POIS CHORO TODO O TEMPO NÃO QUERO TOMAR BANHO ME ARRUMAR E NEM SAIR DE CASA MAIS NEHUM ACERTA UM ANTI DEPRESSIVO, DE VEZ EM QUANDO TOMO UM DIAZEPAM PARA AJUDAR O RIVOTRIL E CONSIGO RELaxar mais não paro de chorar e não consigo fazer nada a não ser ficar deitada pois até para dormir tenho dificuldades. o médico diz que estou com sindrome do pânico pois não posso ouvir nem um barulho pois fico trêmula e a pressão sobe pois meu filho morreu de tiro nun assalto e eles dizem que estou com depressão pois não consigo levantar da cama para fazer nada quanto mais choro mais eu choro as lágrimas pareçem nõ ter fim... MEU DEUS COMO FICAR BOA SE TODO REMÉDIO PARA DEPRESSÃO ME FAZ PARAR NUM HOSPITAL??? ME AJUDE POIS ESTOU DEFINHANDO AOS POUCOS QUERO SAIR DESSA MAIS É MAIS FORTE QUE MEU QUERER ME AJUDE... OBRIGADO DE CORAÇÃO
Boa noite, Dr Leonardo!
Muito bom existirem Psiquiatras como o Sr., abnegados e competentes em sua Profissão.
Há sete anos meu filho teve um surto que mudou de ponta cabeça, a vida dele e da nossa família. Era um jovem estudioso, trabalhador, dinâmico; técnico em eletrônica. Hoje, com 28 anos,tem sérios problemas.Ex: quando está em crise não gosta de tomar banho,tem fastio, mau humor,insônia constante.Toma risperidona 2 mg e neozine 25 mg, receitados pelo seu psiquiatra, para tratamento de esquizofrenia. As crises são mes a mes. Gostaria de saber sua sugestão
para um tratamento mais eficiente, para que meu filho possa ter uma melhor qualidade de vida. Não se preocupe.Serei discreto. Direi ao médico dele:Dr será que se o tratamento fosse com tal medicação, não teríamos melhor resultado. Êle é um Dr. super legal e certamente iria atender a minha solicitação.
Grato e Parabéns pelo seu excelente e humanitário trabalho.
Deus o abençõe e continue a iluminar cada vez mais a sua Vida.
Eduardo,
os ansiolíticos benzodiazepínicos não são muito indicados na amamentação, mas podem ser usados em doses baixas e quando a paciente já não amamenta com frequência. Tenho tido boa experiência com os estabilizadores de humor, muitos deles apresentam efeito ansiolítico e existem alguns seguros na amamentação. Um abraço!
Luciana,
existem medicamentos que podem reduzir os níveis de prolactina, são agonistas de dopamina, mas na minha experiência esta não é a melhor alternativa, visto que eles podem agravar o quadro psiquiátrico. O ideal é encontrar um antipsicótico que tenha o mesmo efeito positivo da Risperidona, sem o efeito colateral. Existem algumas opções, converse com o psiquiatra dela. Um abraço!
Charmosa,
pelo que descreve, existe a possibilidade de estar passando por um episódio misto, como uma depressão ansiosa ou agitada. Sugiro que leia o artigo sobre depressão e bipolaridade aqui no blog e converse com seu médico sobre a possibilidade de tratamento com estabilizadores de humor. Boa sorte!
Mari,
existem várias possibilidades: falta de resposta ao medicamento, intolerância por efeitos colaterais, mudança do diagnóstico, enfim, é preciso conversar com seu médico. Um abraço!
Não tenho como sugerir tratamentos ou avaliar medicações sem conhecer o paciente, sua história e exames. Sugiro que converse com o médico dele, pelo que descreve os medicamentos não estão sendo totalmente eficazes para controlar seu humor. Boa sorte!
Doutor!Gostaria que me respondesse! Uso sibus 15 mg, mas nao me sinto tranquila, posso tomar rivotril pela manha ? obrigda e beijos
Dr Leonardo tudo bem? estava eu em busca de algo que mais deixasse mais acordada e disposta e fui na farmácia para comprar guaraná em pó, mas acabei saindo de lá com uma caixa de nootron que segundo o farmacêutico me deixara mais disposta intelectualmente. há algum risco de se fazer uso desse medicamento para melhora intelectual, nao tenho nenhum problema de saúde, apenas preciso ler muito. ainda nao iniciei o uso por receio de efeito colateral. obrigada. cristina
Cristina,
convenhamos que tomar um medicamento indicado pelo balconista da farmácia não é nada confiável, afinal ele não tem nenhuma formação para prescrever medicamentos. Todos os medicamentos, sejam eles alopáticos ou fitoterápicos, possuem efeitos colaterais. Até o complexo B possui! E depois, nunca li na literatura médica a indicação para melhora intelectual. Utilizo o piracetam, princípio ativo do medicamento que você cita, em pacientes de meia idade ou idosos com queixas cognitivas, como perda de memória e dificuldade de concentração, mas mesmo assim estudos mostram um efeito pequeno. Quando a pessoa desenvolve alguma doença cerebral degenerativa ele não é suficiente e é preciso utilizar medicações mais específicas. Sugiro que reflita mais antes de usar a medicação e procure um médico caso os sintomas tragam algum prejuízo maior para sua vida. Um abraço!
Dr.Leonardo , é verdade que o Rivotril (clonzepan ) "vicia" e o paciente tem que sempre aumentar a dose ?
Existe algum ansiolitico sem ser Benzodiazepínico ??
Se existe , qual seria o que cause menos a tal "tolerancia" ??
Cumprimentos .
Parabéns pelo site e pelo seu trabalho.
thiago
tomo(concerta)e fumo maconha toda noite.queria saber oq pode afetar no tratamento?
OCD Profissional, de fato o clonazepam (Rivotril) e outros medicamentos do grupo das benzoadiazepinas (calmantes em geral, de traja preta) podem causar dependência física. O ideal é que não sejam utilizados para tratar ansiedade crônica, caso contrário, corre-se o risco de precisar aumentar a dosagem com o tempo, uma vez que o organismo cria tolerância aos efeitos terapêuticos desses medicamentos. Para o tratamento de transtornos de ansiedade existem antidepressivos, que também possuem ação ansiolíticas, e estabilizadores de humor, a meu ver mais interessantes para o tratamento de longo prazo. Um abraço!
O que o sr acha do medicamento Lyrica , para tratar Tag ( transtorno de ansiedade generalizada )
Um abraço.
Parabéns pelo seu trabalho.
sou Psicoterapeuta com esp. em Cid 10 F 42 e indico varios pacientes para o sr medicar .
cumprimentos.
Dr. Leonardo, sou sua paciente, porém, meu marido está passando por um problema que nao sabemos a qual especialista recorrer. Ele é músico de sopro e há algum tempo está com uma dificuldade enorme de controlar os movimentos bucais (talvez das mandibulas). Ja procurou alguns especialistas como buco-maxilo, fonoaudiólogo, terapia, já fez uso temporário do Olcadil 1mg, terapia alternativa como acupuntura e não houve melhora, ao contrário, isso está afetando agora até mesmo a fala simples. Estamos desesperados pois é o trabalho dele que está em risco.
Ele tem histórico familiar de problemas psiquiátricos (avô e tio). Isso pode ter algum fundo emocional. Note-se que ele é uma pessoa extremamente estressada.
Desde já agradeço a atenção.
Talita
Dr.Leonardo gostaria de saber se posso tomar lexapro pela manha e donaren na hora de dormir? Preciso saber se há compátibilidade entre os dois medicamentos sem fazer mal. Obs:os dois medicamentos me fazem muito bem.
Olá. muito bom o site..
Tenho trico ( arranco os cilios )e tb tdah,alem de ser ansiosa ( ultimamente acordo me chacoalhando inteira.. chega a me incomodar) comecei um tratamento..
Mas pelo que me parece qdo vou ao medico , eles não dão tanta importancia a tdah, apenas a trico, eles dizem que é o mesmo medicamento.. Não me adaptei a Paroxetina..( fiquei completamente insensivel.. parecia que eu não tinha sentimentos, foi horrivel)
Hj estou passando com uma psiquiatra que gosto muito, ela me passou Bup, mas td que leio, apenas fala q é para parar de fumar.. gostaria de saber se é esse medicamento mesmo indicado para trico ..
ATT
Eduardo,
não tenho experiência com o Lyrica no TAG. Um abraço!
Talita,
se está afetando a fala, acho que seria interessante avaliar antes com um neurologista. Não estão descartados fatores emocionais, mas acho que é melhor esgotar as investigações da parte física. Um abraço!
A tricotilomania pode ser tratada com antidepressivos e costuma ter uma resposta satisfatória. A Bupropiona, sendo um antidepressivo, também pode ser usada. Outros medicamentos são aqueles que atuam sobre os impulsos, como os estabilizadores de humor e até mesmo os antispicóticos. O tratamento é sintomático, não existe uma classe de medicamentos específicos para isso. Procura-se reduzir a ansiedade e a impulsividade para conseguir controlar este impulso. Um abraço!
Olá Doutor,
Estou em busca de um psiquiatra,pois tenho uma historia de vida pesada, de perdas e inseguranças.Sempre levei isso como uma sombra mas conseguia me sentir feliz e alegre na maioria do tempo.
Porém ultimamente, ha mais ou menos uns 2 anos, venho sentindo uma triteza inexplicavel, falta de ânimo p realizar as atividades,uma angustia, muito medo do futuro(incutido desde a infancia pelo meu proprio pai), tenho dormindo superficialment e e agora, tenho projetosc meu parceiro, de engravidar ano que vem,pois ja estou c 36 anos, mas estou pensando em abandona-lo pela minha desestrutura emocional e agora esse problema da depressão.
Devo ir a um psiquiatra ou neurologista?
Dr. Leonardo, por favor, preciso de um esclarecimento.Tenho hipotireioidismo e já tomo purant t4 150mg ha alguns anos (consulto endocrino regularmente).Tenho 36 anos e 95 kg, em meu trabalho faço bastante exercicios, alem de frequentar academia com frequencia (tambem controlo alimentação, não bebo e não fumo .Ja ha algum tempo, venho sofrendo com alguns sintomas da doença, porem, o que tem de fato me incomodando, é a deficiencia da memoria e o raciocinio muito lento.Enfim, tenho ouvido falar muito da ritalina e seus beneficios.O que quero saber é se há para o meu caso especifico alguma restrição ou poderia como muitos fazer uso deste medicamento ou algum outro similar pois, como ja disse, levo uma vida saudavel e não tenho conseguido bons resultados.
Eduardo silva-ES.
ras_lince@hotmail.com
Dr. Leonardo,
Bom Dia!
Gostaria de saber como devo proceder pois minha mãe tem esquizofrenia diagnosticada ha oito anos, já foi internada duas vezes, a medicação dela é a Olanzapina 10 mg (1 comprimido por dia)mas de seis meses para cá ela apresenta um quadro agressivo e tem muitas alucinações, como ela se recusa a se tratar optamos por colocar o remedio na comida, ele tem o mesmo efeito? quanto tempo demora para apresentar resultados?
Muito obrigada!
Dr. Leonardo o que o sr acha das "Psicocirurgias" para o Transtorno Obsessivo Compulsivo ?
Tenho um paciente que ja usou todas as classes de A.D. , inclusive Clomipramina (dose maxima 300 mg )estabilizadores de Humor , litium, ansioliticos , neurolépticos etc,etc. Fizemos um trabalho de Terapia Comportamental (pp com Exp. e Prev de resposta) , inicialmente houve uma pequena resposta , mas o paciente continua Refratario a "tudo" Seria o caso ? O sr. conhece algum lugar no RJ , que faz a cirurgia "gama Kniffe " ?
Na certeza de uma orientaçao . e da sua boa vontade ;
aceite os meus Cumprimentos .
e meus Parabéns pelo seu blog.
Em relação aos comentários de Anônimo, sugiro que procure um psiquiatra, afinal descreve sintomas de depressão e ansiedade.
Eduardo, procure um psiquiatra para ver se o metilfenidato seria a melhor opção para o seu caso. Um abraço!
Letícia, se sua mãe não está bem e se recusa a tomar remédios o melhor seria ela ser internada, para que se possa ter todas as garantias de que ela vai se tratar e também para trabalhar com ela sua consciência da doença e da necessidade de tratamento. Dar remédio escondido traz dois problemas: não se sabe se o paciente está tomando toda a dosagem que deve e depois não está sendo trabalhado com ele sua adesão ao tratamento, o que compromete o longo prazo. Boa sorte!
Sobre a psicocirurgia para o TOC, já li alguns trabalhos e os resultados são interessantes para os pacientes refratários e graves, mas pessoalmente nunca tive experiência com um paciente meu. Tenho conhecimento deste tratamento somente em São Paulo, não sei se tem algum grupo no Rio. Um abraço!
Prezado Dr Leonardo ( la vai eu de novo lhe dando trabalho ....rs)
O que o Sr acha do Medicamento Prisiq (Desvenlavaxina ) , tanto como Para o tratamento do T.O.C.(minha especialidade) , como para a depressao , pois ele é de dupla ação (serot. e Noradren.).
O Sr. confirmaria que sua metabolizaçao não "passa" pelo figado ? (citocromo P 46 )
abraço ,
Aceite meus Cumprimentos .
Parabéns pelo site.
OLA! Estou fazendo uso de BUP a um mes e am minha menstruacao atrasou. É por causa do remedio?
Olá Dr. Leonardo!! Me chamo Marísia, tenho 25 anos e fiz uma cirurgia este ano p/ retirar um meningioma benígno, grau I e não tive sequelas c/ a graça de Deus. O tumor foi retirado 100% e depois da cirurgia entrei em coma devido ao edema e precisei de mais 2 cirurgias, uma p/ descompressão e outra p/ reconstruir o crânio. Foi um período muito difícil, no qual fiquei sem me alimentar por 9 dias, em outra cidade, longe da minha família, muita solidão e incerteza. Voltei ha 2 meses ao trabalho e tenho a mesma rotina de antes. Fui diagnosticada c/ estresse pós traumático, estou tomando fenitoína p/ evitar convulsões, a qual foi retirada e c/ 1 semana que foi diminuída a dose, apresentei uma convulsão parcial muito forte. O médico além de não suspender o remédio, aumentou a dose p/ 3 comprimidos diários. Logo após, o médico me receitou um remédio antidepressivo chamado tolrest, depois de 1 semana tive outra convulsão parcial leve e suspendi totalmente o tolrest. Gostaria q o senhor me ajudasse pois estou sem tomar nenhum medicamento e estou sofrendo muito, engordei 10kg e minha auto estima está abalada. Fiz o mês passado c/ outro médico uma ressonância de controle e está tudo bem. O médico que fez minha cirurgia, está a 500km da minha cidade, não tenho condições psicológicas e nem financeiras de voltar ao local onde eu fui operada. Quando eu ligo, percebo q ele fica incomodado. Não sei o que fazer, pois aqui tbm não tem sempre médicos especializados. Vivo ansiosa, nervosa, apavorada c/ uma nova convulsão, de o tumor voltar e quando vou dormir levo vários sustos até conseguir pegar no sono. Por favor me dê alguma orientação. Obrigada desde já.
Olá!!Eu tomo fenitoína a quase 1 ano e tive um tumor cerebral benígno, já foi retirado e continuo tomando hidantal. Depois de 3 meses da cirurgia tive uma convulsão, e sexta-feira agora 10/12 tive novamente, tomo o remédio certinho, nos horários e não me esqueço de tomar. Gostaria de saber se é comum ter convulsões mesmo tomando o remédio ou se poderia ser algo grave.
Grata.
As duas perguntas anteriores falam sobre convulsão. O controle é feito com medicamentos anticonvulsivantes (existem vários, uns antigos e outros mais modernos), mas é importante frisar que o controle depende também de outros fatores, como hábitos de vida, disciplina na tomada correta dos medicamentos, evitar consumo de drogas e álcool, alimentação, uso de outros medicamentos que podem rebaixar o limiar convulsivo, etc. Portanto, mesmo tomando as medicações, é possível que a pessoa tenha uma crise. Isto naturalmente depende também da gravidade da epilepsia e da persistência ou não de fatores que possam estar provocando convulsão (tumores, distúrbios metabólicos, hipoglicemia, etc). Somente uma avaliação cuidadosa do estado geral do paciente pode determinar isto. Uma coisa que gostaria de ressaltar é que alguns anticonvulsivantes mais modernos agem também positivamente no humor e no comportamento, sendo opções interessantes quando se quer tratar, além da epilepsia, de quadros depressivos ou ansiosos, sem precisar lançar mão de outros fármacos que possam alterar o limiar convulsivo. Um abraço!
Ola Dr Leonardo, boa noite
Adorei seu blog e sua atenção para com as perguntas.
Eu faço tratamento para depressao com Lexapro 20 mg e vou indo muito bem, após experimentar varios outros remedios, como Cymbalta, Zetron, Pristiq, todos receitados por profissionais, porem sem sucesso.
Porem, meu marido passou a apresentar um quadro estranho, relatava vontade de chorar, ansiedade, tristeza e desanimo. Dizia que chorava sempre ao tomar banho. Nao tinha mais vontade de trabalhar. Ele, que era um homem muito ativo passou a ficar quieto e dizer que sua alegria era vir para casa e colocar seu pijama. Devo dizer que ele nunca tirou ferias, em 20 anos de serviço publico, por opção mesmo, diz que adora seu trabalho. Tb nao temos momentos de lazer, os quais sao raros.
Em consulta o medico receitou Donarem 50 mg a noite e Amato 25 mg pela manha.
Seu organismo aceitou bem o Amato, porem o Donarem desencadeou taquicardia, entao o medico disse para tomar meio comprimido ate seu organismo acostumar. Ha 4 dias ele toma 1 comprimido. Ele tem que tomar e deitar pois dali 10 min parece estar alcoolizado e dorme como uma pedra, nao se lembra nem de ter levantado a noite.
Mas nao relata melhoras, diz apenas que passou a aceleração, a agitação, mas continua triste, tem momentos em que seus olhos enchem de lagrimas e fica triste. Nao tem vontade de fazer nada e diz que necessita estar com a mente ocupada sempre pois senao sente um desespero. Há algum tempo vem reclamando de tremores internos e nas maos. Hoje disse que nao sabe dizer o que sente, mas sente-se desesperado, tem momentos que nao consegue enxergar direito.
Estranho que ao contrario de mim, que estive em depressao sem conseguir levantar da cama, ele faz tudo, levanta cedo, vai trabalhar, mas reclama que nao esta bem e retorna mais cedo para casa. No final da noite ele esta pessimo e pede o remedio para "apagar".
Gostaria de saber se esse efeito do Donarem esta correto e se o Sr acha que a medicação é correta, pois nao estou vendo melhoras.
Obrigada!
Boa noite dr. Leonardo, me chamo Janaína, e gostaria muito de uma opinião sobre a situação em que me encontro. Tenho 35 anos,casada, dois filhos(11 e 5 anos) nunca tive problemas de sobrepeso mto menos obesidade em toda vida. Há 1 ano e meio eu engordei 22kg. Foi acontencendo rápido, perdi o controle total. Não acredito que tenha alterado meus hábitos tanto assim. As pessoas tentam me ajudar falando "deve ser o mestrado", stress. Fui ao endocrino, não constataram hipotir., encontraram um nódulo na tireóide o qual já foi realizada a PAAF e o mesmo é benigno. Eu percebo que os médicos não me dão muito crédito qdo digo "que engordei rápido... 22kg ..." devem imaginar que é papo de gordinha que não se assume. Os dois que eu fui me recomendaram dieta de 1200kcal e pronto. Aliás um prescreveu xenical(sendo que meu intestino normalmente é solto). Tentei fazer dietas, exercícios,etc mas como são muitos quilos é difícil. Não estou sabendo lidar com isso... Enfim o que eu estou achando é que minha cabeça não está em sintonia com meu corpo. Estou muito abalada, triste, tenho vergonha de encontrar amigos antigos, etc. Meu marido fica sem jeito de falar para eu não ficar pior mas eu estou deformada. O sr. não acha que eu deveria procurar um psiquiatra... eu me olho no espelho e não me vejo... dá vontade de chorar. Desculpe-me pelo longo depoimento.
Boa noite dr. Leonardo, me chamo Janaína, e gostaria muito de uma opinião sobre a situação em que me encontro. Tenho 35 anos,casada, dois filhos(11 e 5 anos) nunca tive problemas de sobrepeso mto menos obesidade em toda vida. Há 1 ano e meio eu engordei 22kg. Foi acontencendo rápido, perdi o controle total. Não acredito que tenha alterado meus hábitos tanto assim. As pessoas tentam me ajudar falando "deve ser o mestrado", stress. Fui ao endocrino, não constataram hipotir., encontraram um nódulo na tireóide o qual já foi realizada a PAAF e o mesmo é benigno. Eu percebo que os médicos não me dão muito crédito qdo digo "que engordei rápido... 22kg ..." devem imaginar que é papo de gordinha que não se assume. Os dois que eu fui me recomendaram dieta de 1200kcal e pronto. Aliás um prescreveu xenical(sendo que meu intestino normalmente é solto). Tentei fazer dietas, exercícios,etc mas como são muitos quilos é difícil. Não estou sabendo lidar com isso... Enfim o que eu estou achando é que minha cabeça não está em sintonia com meu corpo. Estou muito abalada, triste, tenho vergonha de encontrar amigos antigos, etc. Meu marido fica sem jeito de falar para eu não ficar pior mas eu estou deformada. O sr. não acha que eu deveria procurar um psiquiatra... eu me olho no espelho e não me vejo... dá vontade de chorar. Desculpe-me pelo longo depoimento.
Boa tarde Dr. Leonardo.!
Estou tomando lexapro 10 mg a quase 1 mês,tenho sindrome do panico. Estou super bem , mas as vezes a noite sinto na garganta uma secreção , parece que tem algo parado sabe, as vezes sinto tbm um nozinho sa garganta, e isso é sempre a noite e não todos os dias sabe. Eu ia no otorrino, mais acho que é coisa da minha cabeça como das outras vezes antes de tomar o lexapro.O que o senhor acha? pq no começo eu fiquei 100%, parece que agora eu estou tendo umas recaídas, me pego pensando se to respirando sabe...O que faço, será que tem que aumentar a dose, ou pode acontecer esses picos mesmo?
Obrigada
Dri
Dr.Leonardo!
Li algumas de suas respostas e gostei do interesse e ética com que respondes.Então gostaria de obter conselhos pois estou grávida de 5 meses e a anos tomei Bup,Lexapro ou Exodus e Rivotril em grandes quantidades.Tenho T.Pânico e minha depressão é moderada ncom crises intensas.Tratando e parando há 10 anos, passei por diversos medicamentos.Tomei muita medicação no inicio da gravidez sem saber que estava já com 2 meses.Parei com a medicação a um mes e meio e entrei numa crise de depressão e sem sair de casa evitando pessoas de forma intensas.A medicação sempre auxiliou, mas essa semana, depois de meses de espera consegui uma consulta com psiquiatra que disse para eu voltar a tomar o Exodus, 2 comp. ao dia...Tomei e vomitei muito, e não havia vomitado a gravidez inteira e nem nas outras vezes em que tomei o medicamento por longo prazo.Reli a bula e outros informativos que citam que ele é categoria C e deve ser evitado na gravidez e que não poderia amamenta.SEM FALAR EM DISTURBIOS NO BEBE.Assim não quero correr o risco, alem de ter passado muito mal.Como passei por muitas cidades, tambem tive muitos psiquiatras, não obtive argumentos ou decisão conjunta nesta consulta que tive por ultimo.Não senti segurança.Sinto necessidade de medicação, pois meu caso é crônico e afetou minha vida, meu trabalho, tudo que sempre amei fazer.Portanto pode tambem afetar meu bebe, com parto prematuro...Deve haver um antidepressivo mais seguro para tomar na gestação.O grande problema é que aqui em Florianopolis, sortear um medico do cadastro do plano da Unimed, não tem sido nada fácil.A espera é de meses, e já esperei até agora para 20/30 minutos de conversa sem argumentos, sugestões ou atitude.Tenho encaminhamento da obstetra pois estou piorando sem conseguir fazer tarefas simples.Sinto-me exausta.Como posso proceder?Existe algum medicamento indicado e mais seguro nestes casos?Obrigada!
Dr leonardo:
Gostaria que me ajudasse com uma opinião. Faço uso de Topamax 50 para epilepsia há aproximadamente 5 anos. tenho este quadro desde a infãncia, antes utilizei o tegretol 200. agora estou grávida de 7 semanas e meu médico manteve o topamax diminuindo para 25. É o correto? Ele é mais indicado do que o tegretol CR? Peço uma opinião a respeito. Ficar sem a medicação me gera a crise.
Olá Dr. Leonardo,
Parabéns pelo seu blog.
Sou farmacêutica e gostaria de saber sua opinião sobre o caso do meu pai. Meu pai tem 68 anos, é renal crônico em tratamento dialítico há 9 anos. De uns 3 anos prá cá ele vem reclamando de fortes dores,ombros,coluna, braços (principalmente o da fístula), pernas enfim, fraqueza muscular geral. Já consultou com Neurolgistas, ortopedistas, reumatologistas. Tomou vários tipos de antiinflamatórios e vive a base de analgésicos. Ontem ele foi a um ortopedista e ele disse que vai tratar as dores do meu pai como algo que sempre suspeitei desse diagnóstico: FIBROMIALGIA. Passou a princípio Donaren 50mg/noite. Eu tinha pensado em Lyrica (não estava presente na consulta para discutir com o médico). O que vc acha desses dois medicamentos? Levando em consideração a situação de renal crônico do meu pai?
PS.: Parathormônio, Cálcio, fosforo, dentro dos parâmetros. Os nefrologistas não acham ser osteodistrofia renal.
Meu pai tem estado muito hipotenso. Estes medicamentos podem agravar isso? Sei que interage com antihipertensivos. De antihipertensivo ele está tomando apenas 50mg/dia de metoprolol.
Aguardo sua opinião.
Grata Lílian
Boa tarde Dr Leonardo.
Meu irmão sofre de algum disturbio mto forte de humor e comportamento. às vezes isola-se e diz q precisa ficar quieto, sozinho, não dorme sem medicações fortíssimas como stilnox + rivotril + dormonid e apresenta explosões por tudo, ele não sabe mais lidar com pequenas questões do dia e dia e sempre acredita estar certo em tudo, e faz escandalos de repente. Uma vez no ano passao me disse ter procurado ajuda e vi no qrto um remedio chamado invega. Ele realmente melhorou no período em que tomu a medicação, 2 meses, mas parou e voltou a ser como era antes. Vi q se trata de remedio p/ esquizofrenia, meu irmão é esquizofrenico Dr ou bipolar? Como posso ajud-a-lo já que ele fica agressivo qndo tento tocar n assunto. Tem cura p isso?
Obrigada
Daniela
ola doutor,
minha mae sofre de algum problema de ordem psicologica... e os sintomas se manifestam com tontura, fraqueza, memória fraca, ta sem coordenaçao motora, depressiva. Ela ja se tratou de esclerose multipla por anos, depois, repetindo exames deu negativo, ja se tratou de labirintire, ja fez mil exames. o novo neuro disse que é tudo de ordem psicologica, estamos tratando com psicologo, mas nao ta surtindo efeito. Ela toma olcadil, é totalmente depentente, chega a tomar 6 comprimidos por dia, está num quadro depressivo sério. Não sei mais onde recorrer... sera que a psiquiatria pode me ajudar?
mana_fortes@hotmail.com
nao sei como receberei a sua resposta, entao fica ai meu email caso o Dr. queria me responder
Agradeço
Emanuelle
Meu nome é Melissa.
Dr. Leonardo, achei muito positivo seu texto e éticas e completas suas respostas. Escrevo porque gostaria de indicações de psiquiatra(s) do plano da Unimed em Belo Horizonte. Já passei por alguns, e já tive experiências de consultas de 5, 15 minutos e não conseguir falar pelo telefone com o(a) médico(a) depois, em caso de problema com a medicação(como foi minha recente tentativa). Só pela indicaçao ja agradeço, nem precisa se dar ao trabalho de ler o caso todo se nao tiver tempo.
Tenho diagnostico de TBH, tomo só divalproex e fico muito bem 15 dias do mes. Mas tenho TPM e passo 15 dias comendo excessivamente e com humor alterado.Quero tomar yasmin para isso, mas li em http://www.drugs.com/ que ha uma interaçao e há como corrigir, mas nenhum medico que atendeu até hoje propôs o que foi falado neste site.
Obrigada.
prezado dr. Leonardo,
Faço uso de Cymbalta 60 mg há 2 anos para distimia. Sou muito ansiosa, roo unhas, mas o cymbalta melhora muito meu humor, segundo meu marido. Tira meu sono e uso 4 gotas de rivotril a noite. Ocorre que recentemente começei a estudar para concurso público para magistratura e sinto dificuldade em me concentrar nos livros. Começo a roer as unhas e achar outras coisas a fazer que não necessitem tanta atenção. Como mudei de cidade, estado e quase de país (estou bem na fronteira) recentemente, estou com dificuldade de encontrar um psiquiatra e gostaria de tirar essa dúvida agora, no início dos estudos, pode ser o cymbalta e rivotril que me deixam assim?????? Cansadona????
Olá DR,
Minha mãe sofre de Parkinsom, e algum tempo começou a ter crises piscóticas por causa da medicação ( Sifrol e Prolopa)Levamos em um Psiquiatra e a mesma prescreveu para minha mãe tomar (Zyprexa e Serenata)e o Neurologista mandou continuar com Prolopa e receitou Artame no lugar de Sifrol, mas o quadro dela só vem piorando,tendo crises piscóticas, esquecimentos e transtorno biopola gostaria de saber se realmente pode tomar Zyprexa e serenata juntos?
Janaína,
pelo seu relato sugiro que procure mesmo um psiquiatra, até para avaliar se você possui algum transtorno alimentar ou de humor que possa estar influenciando seu peso. Boa sorte!
Luciana,
não tenho como lhe indicar medicamentos, mas posso afirmar que existem opções seguras de tratamento medicamentoso, mas precisa procurar o especialista. Não deixe de se tratar, pense que a depressão materna também é muito prejudicial para seu bebê, além do que aumenta muito o risco de depressão pós-parto. Um abraço!
Daniela,
as medicações psiquiátricas não são específicas para um determinado diagnóstico, sendo comum utilizarmos medicações para esquizofrenia também para depressão ou transtorno bipolar e vice versa. Portanto, não se deve tomar conclusões diagnósticas precipitadas a partir de bulas de remédios. Quanto a achar se tem cura ou não, sempre acho que podemos melhorar muito a qualidade de vida do paciente e de sua família com o tratamento. Um abraço e boa sorte!
Mana,
acho que pelo seu relato sua mãe deveria ir a um psiquiatra para avaliação. Um abraço!
À TODOS
NÃO POSSO RESPONDER ÀS PERGUNTAS SOBRE DIAGNÓSTICO, USO/DOSAGENS DE REMÉDIOS, EFEITOS COLATERAIS QUE ESTEJAM SENTINDO, INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, ETC, POIS ESTARIA INTERFERINDO NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE DE VOCÊS. NÃO É LEGAL COM VOCÊS E TAMBÉM NÃO É ÉTICO COM O PROFISSIONAL QUE OS ATENDE. PEÇO QUE COMPREENDAM E LEVEM SUAS DÚVIDAS PARTICULARES PARA O CONSULTÓRIO. OBRIGADO!
dr minha mae nao tem vontade de fazer nada ja fez uso de varios medicamentos e sempre o problema mesmo tomando remedio aparece novamente ja to querendo da olcadil o que vc acha?
olá Dr!! td bem?? olha já tomo pristiq pouco masi de um ano, e me fez bem, mas vc sabe como todo medicamneto, eu penso, se esqueçp algum dia, sinto reaçoes bastante desagradaveis, enfim, de verdade , estou bem melhor, e gostaria de descontinuar o medicamento, de forma poderia faze-lo e quero saber se corre risco de ganho de peso. obrigada e parabens pelo blogg!!e´otimooo.
Parabéns pelo Blog! Muito bom!
Bom dia, Dr. Leonardo
Sou mãe de um paciente que faz uso de cymbalta 60 mg e seroquel 50 mg e estou aqui para dizer que muitas das minhas dúvidas foram esclarecidas, inclusive em relação ao uso de medicamentos. Meu filho tem 19 anos e desde os 14 anos vem sofrendo com transtornos, e depois de muitas consultas e paradas em tratamentos, vem sendo acompanhado por uma psiquiatra e pela primeira vez criou um vínculo com a mesma e aceita a medicação. Tenho muita fé que ele retome sua qualidade de vida e possa desenvolver seus potenciais, que sei são muitos.
Doutor, parabéns pelo blog!!!
Tenho uma dúvida e já fiz várias pesquisaS na internet, mas não encontrei a resposta. Iniciei um tratamento com sibutramina 15mg por dia, porém sou fumante. Obviamente, o hábito por si só já é prejudicial, mas gostaria de saber o que pode acontecer extamente quando o cigarro é associado à sibutramina. Fiz todos os exames e está tudo perfeitamente normal, mas que reações podem ocorrer devido ao cigarro? Ele pode anular o efeito da sibutramina? Obrigada!!!
Primeiramente Boa noite. Bom meu nome é Thainara sou estudante de Psicologia,e queria que me tirassem uma duvida básica. os antidepressivos (RIVOTRIL) e (CARBOLITIUN)podem ser tomados juntos sem problemas? e caso haja,queria saber se a dosagem interfere de algum modo na melhoria ou na piora do paciente. OBRIGADA!
Doutor,
O que se pode fazer para superar a dependência de Ritalina?
Obrigado,
Prezado Doutor,
Lí todo o site e achei maravilhoso suas resposta. Entrei em uma crise na semana passada i fiquei 04 dias sem dormir. Meu médico me receitou 05,mg de rivotril pela manhã logo após um trileptal. 0,5 rivotril a tarde. Um donarem a noite junto com outro trileptal e para dormir um rivtril 2,00mg e 02 frontal XR, 2,00mg. Doutor Esta é a melor maneira. Disseram que tenho transtorno bipolar.
Obrigado.
Deus o abençõe!!!
Primeiramente um bom dia doutor
Meu nome é Rodrigo tenho 25 anos sofro de fobia social faço uso do medicameto rivotril há 1 ano e da paroxetina.
Para enfrentar essa crise com mais facilidade associo a terapia cognitiva comportamental e psicoterapia junto a medicação e tive uma melhora de 80% , pois nao conseguia sair de casa , falar com as pessoas , me expor ao pulblico,nao coseguia interagir com pessoas do mesmo sexo ou do sexo aposto,ou seja nunca namorei uma menina,e muitas pessoas tem duvida da minha orientação sexual então sofro muito com isso pois nao sou gay e nem tenho nada contra, so apenas uma pessoa que tem fobia social . a medicação sera retirada gradualmente e so continuarei com o tratamento psicologico ha alguma possibilidade devido a fobia social os simtomas voltar?
A ritalina tambem pode ser usado para o tratamento de fobia social ?
Obrigado doutor
boa pascoa a todos
Olá Dr Leonardo,
Tenho uma tia com 73 anos, ela é solteira, sempre fez tratamento com psiquiatra.Hoje ela toma venlafaxina 75 apos almoço e risperidona 2mg a noite, mas já tem uns 20 dias que ela nao esta passando bem. Ficou muitos dias sem querer dormir na casa dela, nao faz nada em casa, so dorme e gosta muito de andar.Será que esta medicação ja nao esta fazendo efeito, preciso de um conselho, por favor me ajude!!!!Agradeço a atençao.
Lusimar
Gostaria de saber se posso fazer uso de Bromopirin e sibutramina de 15mg, pois estou em tratamento para redução de peso e esqueci de dizer ao neuro.
Obrigada. Achei muito importante as informações contidas no site.
Doutor, tomo rivotril de 2mg a 5 anos, estou tentando tirar, estou tomando, traumavit, mentalis, e melatonina, com 9 dias com esse desmame, senti tipo uma depressão, gostaria de saber se tomandoa melatonina de 3mg ele ajuda a tirar? Tenho dificuldade de entrar no sonho profundo.
Olá,
Doutor sou Bipolar e tenho hipotiroidismo, estou tomando a medicação carboltium 900mg, topiramato 200mg, rivotril 1,0mg e Puran T4 25mcg, estou preocupada gostaria de saber se há possibilidade de alteração da glandula da tireoíde e da possibilidade de eu engordar?
Muito obrigada pela ajuda!
Amandinha.
Bom dia Dr.
Possuo transtorno bipolar, já fiquei internado por uma vez durante alguns dias em clínica de recuperação (bairral). Atualmente faço uso da olanzapina, depakote e depakote ER. Já passei por alguns psiquiátricas e atualmente fixei-me em um da minha cidade, que está me fazendo mto bem. A minha única dúvida é qto aos medicamentos, pois quero saber se algum deles prejudica a memória (esquecimento). Adorei seus textos e comentários. Se puder me responder, agradeço demais. Um abraço Dr.
Fabio
Tenho uma dúvida, pode-se tomar neozine quando se está amamentando?
Ola Dr.tive simdrome do panico no começo de 2010 dai o medico me receitou tomar frontal 0,5 e lexapro 10 um d cada p dia tomei durante 8meses dai percebi q não tive mas os sintomas.então resolvi retirar o medicamento p conta propria d um vez.então depois de uma semana me deu um dor de cabeça forte acompanhada por dores nas vistas dai pra ca vivo com dor de cabeça,uma especie de tontura o dia inteiro visão meio nublada e agora me deu um chiado no ouvido ja fazem 6 meses e não achei solução;gostaria de saber se pode me ajudar?Obrigado
tenho uma irMÃ COM ISCRISOFENIA O MEDICA DELA MUDOU O MEDICAMENTO DELA E ELA Ñ SE DEU BEM DISSE QUE SENTE FALTA DE AR, CANSACO, TONTURA E DOR DE CABEÇA O MEDICAMENTO QUE ELA TÁ TOMANDO É O CARBOLITIUM 2g, O EUTONIS,MELERIL E DOLMADORIM SE ELA Ñ CONSEGUISE DORMIR, SÓ QUE TOMANDO O REMEDIO PARA DORMIR ELA ñ CONSENGUI DORMIR DE JEITO NENHUM JÁ DEI ATÉ RIVOLTIL PARA VER SE ELA CONSEGUI RELAXAR MAS ELA Ñ CONSEGUI SERA POR QUASE DESE MEDICAMENTO QUE O MEDICI TROCOU QUE ELA Ñ CONSEGUI DORMIR, TENHO PRESA EM SABER.
para que serve o medicamento unitidazin
Prezado Dr. Fabio,
Num caso de amnésia cerebral, há alguma mitose celular??
Dr. leonardo, posso associar o sulpan , junto com o rivotril.
Obrigado.
Olá Dro. Faço uso de Neozine e Carbamazepina,o meu médico escreveu na minha receita "PSICOPATIA", bem eu não sei o que é, sei que eu não consigo sair de casa,nunca quero ver ninguém. Muitas vezes fico muito agressiva, não consigo mais trabalhar. eu era normal e hj acho que estou ficando louca, não consigo saber o que é real ou ilusão. Me ajude por favor.Não voltei ao consultório do meu médico pq não tive condições de fazer a ressonância que foi prescrita.
Olá doutor, eu sou irene e tomo amitriptina durante um ano para tratar tag e estou me sentindo bem melhor, no entanto eu me esqueci de tomar a medicação e acabei imterropendo o tratamento um dia só, estou preocupada, pois fiquei com insônia, no dia seguinte tomei-o normalmente e a insônia continua. quero saber se esse meu erro pode prejudicar o tratamento e se essa reação que o meu organismo teve pode desaparecer como a continuidade da medicação? Aguardo sua resposta, pois estou preocupada e agradeço desde já a sua resposta!
att. irene
Boa noite Dr Leonardo. Parabéns pelo seu blog, ele é bem esclarecedor.
Gostaria de alguns esclarecimentos sobre o uso de SEROQUEL 25 mg para dependente químico.
Meu filho tem 21 anos e é dependente químico(maconha desde 15 anos, álcool, cocaína e inalantes desde 18 anos). Tem épocas que usava quase que diariamente. Há 8 meses, tive que fazer uma cirurgia e ficar de repouso por 30 dias e ele acabou morando na casa de minha sogra por uns seis meses, período em que arrumou emprego temporário e acabou sendo efetivado. Nós dois primeiros meses ele ficou sem usá-las. Começou então a vir passar os fins de semana em minha casa(onde tem muitos colegas dependentes), percebi que se controlou na primeira vez e depois voltou a usar as drogas de quinze em quinze dias,conversando com ele confessou-me que estava fazendo uso da maconha na casa de minha sogra, pois disse que essa droga o acalmava. Eu lhe disse que ele deveria procurar ajuda psiquiatríca,porque essa dependência é uma doença, mas ele dizia que não era necessário.Enfim, com o passar do tempo ele acabou por voltar ao uso de todas as drogas já usadas semanalmente. Ele começou a faltar no trabalho por não ter condições para executar seu trabalho(ele é vendedor em loja de griffe em shopping). Ele voltou para minha casa a uns 40 dias e consegui convencê-lo a procurar ajuda psiquiatríca. O psiquiatra pediu vários exames ele demorou um pouco para ir realizá-los. Está semana levamos os resultados dos exames e o psiquiatra prescreveu SEROQUEL 25mg por 30 dias e o encaminhou ao endocrino pois o resultado do exame T3 está com alteração e deverá voltar ao psiquiatra após a avaliação do endocrino. Passamos no endocrino que avaliou os exames e pediu para repetí-lo, ele acha que ouve erro no resultado.
Minha preocupação é quanto ao uso do SEROQUEL e também quanto a continuidade do tratamento, uma vez que ele tem um bom convênio médico, oferecido pela empresa em que trabalha, e estou com receio que ele seja demitido. Nós moramos em São Paulo SP. O senhor poderia me orientar caso isso ocorra?
Olá, tenho 26 anos e me trato com antidepressivo desde os 20, comecei o tratamento com fluoxetinafiquei, por um tempo me fez muito bem. Ai comecei a recair, quando recaí me passaram para paroxetina, não tive meuito sucesso, não me adaptei ao remédio assim me passando para sertralina, comecei com 50 mg que surpreendentemente me fez muito bem, achei que tinha achado o remedio certo, estava enganada, tendo mais uma recaída passaram meu remédio para 100 mg e depois para 150, assim ficando por algum tempo bem. Alguns dias para ca, começou me fazer muito mal, tinha um sono incontrolável e falta de vontade de fazer qualquer coisa. Agora minha medica mandou reduzir para 50 novamente por alguns dias e depois passar para venlafaxina. Mas estou com medo, pois hoje estou me sentindo muito mal, tenho tremedeiras, confusão mental, enjôos, tonturas... tenho medo desta troca.. quanto tempo para me adaptar ao novo remedio? estou indo para o lugar certo? preciso muito de ajuda.
Grata aguardo reposta.
Faz 5 anos que sofro de insônia causada por problemas emocionais(filho usando droga,filha separada do marido). Comecei tomando 0,5 de Lioram 2 ou 3 vezes na semana. Só que depois de alguns meses os problemas com meus filhos pioraram e não conseguia dormir.Passei a tomar 0,5 de Lioram todos os dias.Deco continuar com essre remédio? Grata.
Boa noite Dr Leonardo, fui diagnosticada com TDAH aos tres anos se fazem 20 anos que iniciei o tratamento para tal. Na adolecencia parei com o tratamento que era feito com medicamentos manipulados pela homeopatia. Fazem dois anos que não paro de engordar já engordei 18 kg e tem um mes que voltei o tratamento agora com Ritalina 10mg/dia. Goataria de saber se o TDAH poderia ser o grande causador do meu ganho excessivo de peso pois fiz uma serie de exames e nada foi diagnosticado.
Aguardo retorno
Jenn
Olá Doutor, meu nome é Priscila e meu caso é o seguinte:
fiz um tempo tratamento de TCAP com 120 mg de topiramato e 80 mg de fluoxetina por dia e depois de aproximadamente 6 meses de tratamento tive crises de pânico e o meu medico disse q era por causa da fluoxetina, então ele me receitou 8 mg naltrexona + 80 mg de bupropiona (manipulado) 2 vezes ao dia (manhã e almoço) e trileptal 300 mg 2 vezes no dia (almoço e jantar). ainda não comecei a tomar essas novas medicações mais gostaria muito de saber se eu poderia estar substituindo o trileptal pelo topiramato pois é um medicamento que me dei super bem. Espero que consiga me ajudar!!
Aguardo resposta!!
Priscila.
Boa noite doutor.Estou com depressão pós parto, diagnosticada pela ginecologista que me encaminhou para psiquiatra, mas ela me receitou assert de 50 mg(disse que não prejudica na amamentação), até que conseguisse agendamento com especialista.Não cheguei a tomar o medicamento, pois consegui um encaixe 1 dia após ir a minha médica.O médico que me atendeu me receitou lexapro 15 mg(1/2 comprimido pela manhã durante 3 dias e 1 inteiro diariamente até retorno em 15 dias.Segundo o médico não há problemas na amamentação, porém ao ler a bula fiquei apavorada, pois a indicação do fabricante é que não seja usado se amamentando.Não sei o que fazer.Quais os prejuizos para o meu filho de 5 meses?Espero os 15 dias sem tomar, tomo o assert até voltar, ou tomo o lexapro.É a primeira vez que farei uso de medicação controlada.
Aguardo sua resposta e desde já agradeço pela atenção.
Cristina.
Excelentes esclarecimentos!!!
Meu filho, desde aproximadamente os 2 aninhos apresenta um quadro de excitação, ao ponto de a escolinha dele me pedir para buscar ajuda médica. Tentei contornar, mas aos 5 anos e meio aprox percebi q não era mais possivel e busquei um neuropediatra que apos um exame clinico requisitou um EEG e constatou uma "leve hiperatividade" (palavras dele). Prescreveu Tegretol (5 ml ml 2X ao dia, como não houve resposta satisfatória ele prescreveu ritalina, porém confesso q tive receio e não dei, nunca mais voltei a esse médico. Aos 8 anos levei-o a outra neuropediatra, esta pediu novos exames: audiometria, processamento auditivo, avaliação oftalmológica, EEG e ressonancia magnética. De tds o único q apresentou alteração foi o de processamento auditivo revelando um "déficit de atenção", p o q ela prescreveu o uso de dogmatil (1 cmp à noite) e gaballon (1 cmp 2x ao dia).Tenho medo de efeitos futuros. Existe alguma possibilidade de futuros problemas desencadeados pelo uso destes medicamentos? O uso concomitante pode trazer alguma complicação hj ou futuramente?
Muitissimo grata pela atenção,
cris
oi queria saber se posso tomar sibutramina com carbonato de litio? obrigada beijos Sheila
DR, me separei uns dias após a separaçao tive um surto de loucura fiquei nervisissima, quase fico internada, tomei etá medicaçao injetavel no dia. O medico passou pela manha daforim 20 mg a tarde depakote 500 mg e a noite meleril 50 mg, rivotril 2 mg e 2 terços de donaren fiquei muito dopada as pessoas notavam e tao resolvi tomar a metade do depacote tomo meio comprimido o do meleril e um terço donaren.achei q melhorei meu aspecto de dopada mais gera algum problema tomar a metade da medicação como estou fazendo?
diminuindo assim eu posso dirigir normalmente ou é perigoso? estou tendo melhoras continuo dirigindo normal mais de vez emquando fico nervosa se entro em situaçoes de pressao. meu medico me disse q sou bipolar masi a muito tempo nao me medicava. só passei a tomar esses remedios para tentar diminuir a dor sentimental da separaçao o q eu faço? me rsponde por favor! se nao no blog por email danysampa29@hotmail.com
Olá Dr. Leonardo,tudo bem?Comecei a apresentar,recentemente,rigidez muscular em decorrência do uso do antipsicótico Zyprexa (Olanzapina) 10 mg.Esse efeito secundário tem prejudicado minha vida social.Gostaria de saber como deve ser feito o processo de redução da dose do medicamento para que não ocorram reações de abstinência e possíveis recaídas,especificamente para quem faz uso da substância a longo/médio prazo (no meu caso,6 anos).Obrigado!João Carlos.
doutor leonardo,gostaria de saber se é verdade que topiramato causa glaucoma,tomo 50mg,tive lendo a respeito e fiquei com medo,ótimo seus post,obrigado.
Prezado Dr,
meu esposo já fz 3 cirurrgias para tentar retirar um tumor cerebral, CRANIOFARINGEOMA, a retirada total não foi possível, agorafez radioterapia.Na ultima cirurgia ficou co sequela: uma espécie de equisofrenia mesmo.Muita confusão mental,delíríos,perda cognitiva.tomou seroquel e nada resolveu, agora está tomando Olanzapina.Para este tipo de psicose eexiste um medicamento mais eficiente ?
Dr. leonardo, gostaria de saber, se tomando amitriptilina de 25 mg e 1,5 de bromazepan , posso tomar melatonina de 1 grama para melhorar a qualidade do sono
grata.
Olá Dr, tenho 33 anos, tive muitos problemas na minha infância, meu pai tem transtorno bipolar e é usuário de droga, ( hj faz tratamento com psiquiatra ) morava em um lote com varias casas, todos parente e alguns alcoólatras, meu pai virava um capeta batia na minha mãe e quebrava tudo, meus tios um pouco menos mas também ficavam loucos, eu vivia escondendo deles na casa da minha vó q era no mesmo lote, fui abusado ( era um segredo acho q com 11 anos ) depois disso mudei o relacionamento principalmente com as coleguinhas ficava com vontade mas com vergonha de chegar nelas, depois dos 15 essa lembrança piorou, me perturbava, pensava até em matar a pessoa, com esses problemas parece q eu criei um bloqueio, como nunca queria lembrar do passado, hj tenho dificuldade em guardar imagem em minha memória, depois dos 20 melhorei um pouco, consegui relacionar, morei com uma pessoa, tive uma filha, porem depois de um tempo descobri q ela tava me traindo, separei e fiquei uns 3 anos em depressão, sem arrumar ninguém, hj melhorei, mas to tendo problema em ter relação sexual, não sei definir se é medo, se é o meu passado, sei q fico tenso e o juninho não sobe, adoro mulheres, mas esse problema só ta piorando e ta acabando comigo, as vezes fico com mede de falhar e o relacionamento vira amizade, isso é terrível, já fui no urologista e fisicamente ta tudo certo comigo, estou precisando de ajuda não sei a quem recorrer psicólogo ou psiquiatra? sei q se eu não procurar ajuda vo ficar louco.. obrigado..
oi, tomo zetron 150 mcg e clonazepan de 1mcg, e puran t4 50 mcg, queria engravidar, algun desses medicamento é extremamente necessari sereliminado? aguardo resposta.
Olá sou do interior de São Paulo e gostaria de receber sua ajuda. Sou uma senhora de 76 anos de idade e sempre sofri de ansiedade/depressão, porém nunca tratei porque agora que surgiram esses tratamentos. Ha algum tempo iniciei um tratamento e a médica , entre vários remedios me receitou rivotryl, sendo 5 gotas de manhã e 20 à noite ( um Horror). Bem mas já mudei de médica e hoje estou tomando um lexapro de 20mg de manhã e 6 gotas de rivotryl à noite. Porém o tratamento é pago e atualmente estou sem condições de continuar e não estou me sentindo bem. Sinto muiiiiita canseira, dificuldade de ficar em pé, prefiro sempre que possivel estar deitada, estou irritada e vendo sempre o lado ruim da vida e das pessoas, além disso , no dia seguinte que tiro o rivotryl sinto dores pelo corpo todo. Bem esqueci de te dizer que estou tirando 1/2 gota de rivotryl a cada 15 dias porque antes de deixar a médica, ela já havia dito que iria fazer isso. eu estava muito confiante no tratamento dela, porém fiquei sem condições financeiras de tratar e hoje me sinto mal, penso que a minha vida está sem cor ou melhor estou sem qualidade de vida, o senhor pode me ajudar?
Boa Tarde dr.
Meu nome é Elisângela, estou com um quadro de depressao grave, juntamente com ansiedade recorrente. Já tomei varias medicaçoes. Fui a um médico, faz 8 dias, eles me receitou um novo tipo de medicaçao que nunca havia tomado (seroquel xro 300)... estou assustada, pois os efeitos sao terríveis, tipo sonolência mórbida... nao consigo mais sair da cama.
Tomo pristiq 100mg pela manha, frontal 1mg 2x ao dia e seroquel xro 300mg a noite.
Posso contar com sua ajuda para melhores esclarecimentos?
Um grande abraço.
Dr, maravilhosa sua materia! Se puder responda meu comentario: Ha dois anos comecei a acordar a noite suando muito e sentindo frio. Acordando no meio da noite tendo alucinações vendo bichos q nao existem na parede e o pânico era enorme e suava muito, outras veses acordava achando q eu tinha um gato e ia pra rua procurar este gato, ai acordava e voltava pra cama, vi fogo no guarda roupa, etc mas qdo acordada tenho noção q isto não é real, mas na hora q acontecia era um terror. depois comecei a acordar no meio da noite achando q ia morrer, pés, mãos e boca dormentes, um terror enorme. numa dessas noites acordei sentindo fortes dores no umbigo achando q ia morrer, teve inicio de feses,quase desmaiei, fiquei indo no banheiro urinar o tempo todo qdo estava no carro a caminho do hospital e fiquei bem, mas nao consegui dormir ate hj as vese sinto este incomodo na minha barriga mas uma ultrassom(com td respeito) rapidissima constatou nao ter nada de errado no abdomem.tbm acordo a noite com muita fome e como o que tiver no escuro mesmo.
comecei a frequentar psquiatra iniciei tratamento com lamitor respiridona e rivotril. devo dizer ter um ciume doentil, muita mudança de humor,não tenho vida social (nem mesmo ir a igreja) sem amigos apenas colegas de trabalho (sou aux. de fisioterapia)nao tenho hobi e nao sei o q gostaria de estudar, nao aceito parceiros meus ter nenhum tipo de contato com outras mulheres, meu sistema nervoso abala muito fácil, por qualquer coisa começo tremer, sem condiçoes de tomar atitudes do dia dia ou para meu futuro. tomo depakote, seroquel rivotril propranolol a dois anos continuo com estes sintomas, ja fiz terapia, hj por sair de um relacionamento e estar muito abalada a doutora me passou bupropiona para depressão e voltei a ter crises de pânico. Penso ser o bupropiona. o senhor concorda com o uso deste remedio junto com os demais que ja´tomo? Sei q o senhor postou o assunto ha alguns anos mas é tão perfeito q até hj, buscamos sua opinião. e aqui estou eu tambem buscando a sua tão preciosa opinião, Abraços
Boa tarde Dr,
Faço uso de citalopram 20 e nootropil. Há alguma interação entre eles?
Atc.
Maiara
Olá doutor, tenho fobia social. Como posso fazer para tratar isso sem ter que ir a um consultório médico?Dê-me uma dica, por favor.
Boa tarde Dr.
Sofro de tricotilomania, sou uma pessoa muito ansiosa, irritada e agressiva. Faço uso de lexapro 10mg e topiramato 50mg. Me sinto bem com a medicação, porem tenho a prolactina elevada e gostaria de saber se estes medicamentos contribuem para este aumento. Aguardo resposta. Atenciosamente, Manuela.
Dr. boa tarde!
Tenho percebido que de uns 3 anos p/ cá tenho esquecido muitas coisas, eu faço direito e preciso ler muito, percebo que entendo tudo que leio, só que passa-se um dia já esqueço tudo que li. Além disso, as vezes não consigo lembrar de coisas que eu sei o nome, coisas simples como por ex. caneta. Estou bem preocupada, pois preciso muito lembrar do que estudo, até mesmo de coisas simples do dia-a-dia. Existe algum tratamento a ser feito ou algum remédio? obrigada
Olá, doutor!
Fiz tratamento recente com fluoxetina para TOC (suspendi dia 24/10), e meu médico me passou Zoloft 50mg. Mesmo ele dizendo que nao ha nenhum problema, gostaria de saber sua opinião!!
Muito agradecido!!!
Olá Doctor Leandro,gostaria de saber se o antidepressivo ''Venlafaxina'' engorda?
De já agradeço!!
Bom dia Doutor, meu nome é eduardo e tenho 25 anos.
Eu estou comentando aqui pois estou com problema com relação à minha libido, depois que comecei a tomar haldol ela caiu drasticamente, gostaria de saber se estes efeitos perdurarão somente enquanto eu estiver tomando o medicamento. ou se corro risco de ficar com sequelas. muito obrigado. abraço.
estou tratando a depressao rencissiva, mudei de medico que aumentou o anafranil para 75mg e acrescentou o ascetalopram de 5mg aumentando de 7 em 7 dias até chegar em 20 mg. Em quanto tempo o senhor acha que estarei controlado?
boa noite dr.
gostaria de saber sobre o medicamento mirtazapina(menelat)
pois a alguns meses estou com medo das coisa, de sair de casa, de entrar no carro, deixo de fazer muitas coisas por isso, me sinto triste, e sinto alguns sintomas do sindrome do panico, entao procurei uma pisicologa que diagnosticou, estou fazendo pisicoterapia tem 1 mes e meio, mas ainda as vezes sinto os sintomas, nao como antes mas sinto. e resolvir procurar um pisiquiatra que me receitou o mirtazapina menelat 30 mg,tomar 1/2 comprimido a noite. mas fico com medo de tomar o remedio. esse remedio causa dependencia? tenho medo de acontecer algo comigo depois que eu tomar. de passar mal, ter alguns sintomas colaterais.
aguardo sua resposta
oi
topiramato tb é usado para depressão? estou tomando junto com sertralina. esse ano passei muito mal. me deram esse diagnóstico,(psicólogo e médico) depressão, mas li na bula q era um estabilizador de humor e me preocupei... conversando com amigos próximos e familiares e pelas minhas lembranças pessoais, eu era um pouco irritada com algumas coisas, mas nunca fiquei eufórica.
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