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1 de setembro de 2011

Cientistas da UFRJ recriam neurônio a partir de célula da pele de paciente com esquizofrenia



Essa pesquisa parece ser promissora, os cientistas ainda vão analisar células de outros pacientes, para aprofundar os resultados e a metodologia, mas além de poder abrir uma janela para conseguirmos identificar as alterações neuronais da esquizofrenia, pode servir para testarmos novas drogas ou mesmo para nos certificarmos qual o melhor tratamento para aquele paciente individual. Agora precisamos ser cautelosos. Em pesquisa muita coisa que funciona bem em laboratório (in vitro), pode não funcionar "in vivo". O estudo também não revelou a cascata de eventos que ocorreram até a mudança de resposta da célula quando ela foi submetida ao àcido valpróico (substância utilizada no experimento). De qualquer forma é um passo importante e podemos nos orgulhar de ter saído de um laboratório nacional, principalmente sabendo do pouco investimento em pesquisa em nosso país. Compreendo o sentimento do Sr. José Augusto, mesmo porque lido com familiares de pacientes esquizofrênicos há mais de 10 anos. Eles precisam de uma notícia como esta para renovar a esperança, mas lembro que a esperança não pode se apagar nunca, afinal, mesmo com os tratamentos hoje disponíveis, podemos atingir a recuperação do paciente e de sua família. Esta tem sido a tônica do nosso trabalho no Instituto de Psiquiatria da UFRJ.



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Cientistas brasileiros conseguiram criar, em laboratório, neurônios iguais aos de pacientes com esquizofrenia. A identificação de alterações nas células vai ajudar na busca por novos tratamentos. O estudo foi apresentado nesta terça-feira (30) na Academia Brasileira de Ciências.

O laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro funciona como uma espécie de fábrica de células. Lá, os cientistas brasileiros conseguiram recriar neurônios de pacientes que sofrem de esquizofrenia, um transtorno mental sem cura, mas controlado com medicamentos.


Os pesquisadores usaram um pedaço de pele de uma pessoa esquizofrênica e com a ajuda de um vírus forçaram essas células a voltar no tempo até virarem células-tronco embrionárias, que dão origem a vários tecidos. Assim fabricaram os neurônios.


Durante a pesquisa, a equipe brasileira fez uma descoberta. Os pesquisadores conseguiram identificar certas alterações nos neurônios de um paciente esquizofrênico. Eles consomem mais oxigênio e produzem mais radicais livres, o que pode provocar danos às células.


Os neurônios criados em laboratório devem ajudar os cientistas a entender melhor esse distúrbio mental e a encontrar medicamentos mais eficientes para tratar a esquizofrenia. As descobertas feitas podem trazer maior esperança a quase dois milhões de brasileiros que sofrem desse mal. O futuro promete ainda mais.


“A médio e longo prazo podemos vislumbrar o que chamamos de medicina individualizada, que é basicamente pegar o fragmento da pele de um paciente, transformar aquela pele em célula-tronco e depois em neurônio, e partir daí testar medicamentos buscando aqueles que são mais eficazes especificamente para aquele determinado paciente”, explica Stevens Rehen, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.


Boa notícia para Ana Lucia e para a família. Já são 33 anos de convivência com a esquizofrenia, com médicos e preconceito. “Essa pesquisa é que vai resolver o nosso problema”, crê o aposentado José Augusto Jorge, pai de Ana Lucia. Emocionado, ele afirma que o choro é de esperança.





Fonte: Jornal Nacional - TV Globo

2 comentários:

maria disse...

parabens para os pesquisadores e sempre bom novas descobertas mais ja esta na hora de utilizar tantas pesquisas ja feitas e aproveitar pra curar muitas doença e parar um pouco com o comercio de medicamento que serve so pra acabar com os sintomas das doenças muitas doenças ja existe cura deus esta fazendo a parte dele e os pesquisadores tambem so falta as partes enteressadas so nos lucros dos medicamento maria

Anônimo disse...

maria graças a deus uma luz no fim do tunel . finalmente uma otima pesquisa ainda mais porque e brasileira. se deus quizer vai ser os brasileiros que vai achar a cura dessa doença. que espero que seja muito breve. que deus abençoe a todos os cientistas e as pessoas que precisa abraços