Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pós-graduação em Psiquiatria pelo Instituto Philippe Pinel. Membro Titular da Associação Brasileira de Psiquiatria e Membro da Sociedade Internacional de Pesquisa em Esquizofrenia (The Schizophrenia International Research Society). Autor do livro "Entendendo a Esquizofrenia - Como a família pode ajudar no tratamento?". Editor do Portal Entendendo a Esquizofrenia.
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9 de janeiro de 2012
Capacidade cognitiva começa a diminuir a partir dos 45 anos.
As capacidades cognitivas do homem começariam a declinar a partir dos 45 anos, muito antes dos 60 anos como se acredita de maneira geral, segundo um estudo do Inserm (Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica) francês e da University College de Londres publicado no "British Medical Journal".
Apesar de estar claro que o rendimento cognitivo diminui com a idade, a data de início da queda gera controvérsia.
Estudos recentes descartaram que o fenômeno pudesse começar antes dos 60 anos, segundo o Inserm.
Uma série de testes de memória, vocabulário, raciocínio e expressão oral foram realizados com 5.198 homens e 2.192 mulheres de 45 a 70 anos, dentro de um estudo mais amplo, denominado "coorte Whitehall 2", baseado em dez anos de acompanhamento médico e em exames individuais.
"Os resultados mostram que o rendimento cognitivo [com exceção dos testes de vocabulário] diminui com a idade e isto cada vez mais rapidamente na medida que as pessoas envelhecem", destaca o Inserm.
Em dez anos, o rendimento de raciocínio caiu 3,6% para os homens de 45 a 49 anos e 9,6% para os de 65 a 70 anos.
No caso das mulheres, a queda é a mesma (-3,6%) para o primeiro grupo etário e menos considerável (-7,4%) para as mulheres de 65 a 70 anos.
Para Archana Singh-Manoux, que coordenou a equipe do Inserm, "é importante determinar a idade de início do declínio cognitivo, já que possivelmente é mais eficaz atuar desde o começo, em particular com medicamentos, para mudar a trajetória do envelhecimento cognitivo".
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Um comentário:
Muito se fala sobre o declínio da capacidade cognitiva, no entanto assisti várias pessoas da minha família envelhecerem sem apresentarem o menor vestígio de alteração desta função. Seria talvez um fator genético, predisposição familiar ou...?!
abçs,
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