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13 de fevereiro de 2012

Pesquisa avalia relação médico-paciente em todo o mundo.


Resultados de pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), apontam aumento na proporção de consultas regulares, sem que haja um problema de saúde específico, revelando um comportamento preventivo dos pacientes em todo o mundo: de 21% em 2010, para 30% em 2011, e no Brasil, de 32% para 44%. O objetivo do estudo é medir a percepção da população mundial em relação à própria saúde e à forma como cada um se cuida, além de avaliar a relação médico-paciente.

Grande parte dos brasileiros (56%) considera o atendimento do último médico visitado como excelente ou muito bom. Na rede pública de saúde, onde ocorreram mais de 2/3 das consultas em 2011, essa avaliação é de metade dos pacientes (50%). Esse índice sobe para 70% quando analisados os profissionais credenciados dos planos de saúde, mas a maior satisfação foi dos pacientes da rede particular, com índice de 73%.

Os resultados do estudo mostram, ainda, que 55% dos brasileiros recomendariam o médico que consultaram. Este resultado supera a média mundial, que foi de 42%.

No quadro mundial, o Brasil ocupa a 20ª posição na avaliação geral da relação médico-paciente, incluindo respeito, atenção, clareza nas explicações, preocupação e entendimento do paciente, entre outros atributos. Em primeiro lugar estão Irlanda, Armênia e o vizinho Chile. Ainda na lista dos melhores avaliados, estão Austrália, Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita e Suécia. Na base, entre os piores avaliados, estão Japão, Peru, Paquistão, China e Polônia.

Uso de medicamentos

Dados mundiais da pesquisa apontam que apenas metade dos entrevistados (57%) toma a medicação exatamente de acordo com as instruções médicas, o que deve representar uma preocupação para os médicos. No Brasil, a população se mostra mais obediente às prescrições, já que o número sobe para 78%.

Sobre a pesquisa

A WIN Saúde ouviu 31.577 pessoas em 39 países para um amplo levantamento sobre a percepção da população mundial em relação à própria saúde e a forma como cada um se cuida. No Brasil, foram entrevistadas 1.373 pessoas.

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM) uma boa consulta médica deve exigir do profissional as seguintes atitudes:

1) Trate o paciente e seus familiares com respeito

2) Expresse-se com palavras e análises que podem ser compreendidas pelo paciente

3) Preste atenção ao paciente, ouvindo-o e observando-o

4) Entenda as preocupações do paciente

5) Demonstre interesse pelas ideias do paciente

6) Forneça as informações que o paciente busca

7) Discuta próximos passos de acompanhamento ou tratamento

8) Deixe o paciente falar

9) Demonstre que se importa com as preocupações e problemas do paciente

10) Receba o paciente de modo confortável

11) Dedique tempo adequado ao paciente

12) Cheque se o paciente entendeu o que foi discutido

13) Envolva o paciente nas decisões

14) Incentive o paciente a fazer perguntas

Um comentário:

soninha disse...

Infelizmente o médico distancia-se cada vez mais do paciente e isto intimida-o, fazendo com que se torne inseguro e não pergunte o que realmente deseja saber sobre a sua doença.
Sou enfermeira, fui consultar-me com um cardiologista, colega de trabalho, foram mais ou menos 30' de consulta,destes, 20' ele gastou contactando com a CEF e com os funcionários da clínica, para que fossem pagar alguns carnês.
A anamnese foi "blitz", não me auscultou nem aferiu TA, nem solicitou exames complementares de laboratório,tipo colesterol,triglicérides,glicemia etc. Tenho 65 anos e acredito que mereço um exame cuidadoso.
Mandou que a secretária fizesse um ECG (fajuto) e me disse: você não tem nada, Cidreira.
Não me deixei intimidar e lhe perguntei: só isto?
Na maior cara-de-pau ele respondeu:sim.
Se ele agiu assim comigo que sou da área de saúde e sei como as coisas funcionam, viúva de médico,mãe de médica, como não agirá com alguém leigo...bem leigo?
Como não gosto de perder meu tempo com irresponsáveis, sai dali e nunca mais voltei,indo procurar outro médico que,realmente seja responsável e goste do que faz.
abraços.