Metade das pessoas que sofrem de doença bipolar é hipertensa, concluiu um estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
O estudo adianta ainda que quanto mais novos forem os indivíduos que sofrem da doença mental mais probabilidades têm de desenvolver hipertensão.
Para este estudo foram analisados pacientes internados que ajudaram a entender que a doença bipolar não está apenas relacionada com problemas cardiovasculares e diabetes como se pensava anteriormente.
“Há uma forte relevância clínica para a descoberta de que a hipertensão pode estar relacionada com a gravidade da doença bipolar”, garantiu Dale D’Mello, o psiquiatra que coordenou a investigação.
D’Mello explicou ainda que “há uma certa semelhança nas duas condições: ambas podem ser desencadeadas por stress e estão vinculadas à excreção de noradrenalina, uma hormona que afecta a forma como o cérebro reage ao stress” e influencia o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.
Diagnóstico e tratamento
O coordenador da investigação acredita que estes resultados mostram que se deve prestar mais atenção à questão da hipertensão arterial em pacientes bipolares.
“Há também indicações de que a hipertensão pode conduzir a lesões cerebrais. Diagnosticar o problema e tratá-lo precocemente permite alterar os resultados médicos em pessoas que lutam contra a doença bipolar”, explica D’Mello.
Este estudo pode ajudar a desenvolver tratamentos mais eficazes como por exemplo, substituir substâncias como o lítio no tratamento de doentes bipolares e obesos que não respondem bem às terapias mais comuns.
O estudo adianta ainda que quanto mais novos forem os indivíduos que sofrem da doença mental mais probabilidades têm de desenvolver hipertensão.
Para este estudo foram analisados pacientes internados que ajudaram a entender que a doença bipolar não está apenas relacionada com problemas cardiovasculares e diabetes como se pensava anteriormente.
“Há uma forte relevância clínica para a descoberta de que a hipertensão pode estar relacionada com a gravidade da doença bipolar”, garantiu Dale D’Mello, o psiquiatra que coordenou a investigação.
D’Mello explicou ainda que “há uma certa semelhança nas duas condições: ambas podem ser desencadeadas por stress e estão vinculadas à excreção de noradrenalina, uma hormona que afecta a forma como o cérebro reage ao stress” e influencia o humor, a ansiedade, o sono e a alimentação.
Diagnóstico e tratamento
O coordenador da investigação acredita que estes resultados mostram que se deve prestar mais atenção à questão da hipertensão arterial em pacientes bipolares.
“Há também indicações de que a hipertensão pode conduzir a lesões cerebrais. Diagnosticar o problema e tratá-lo precocemente permite alterar os resultados médicos em pessoas que lutam contra a doença bipolar”, explica D’Mello.
Este estudo pode ajudar a desenvolver tratamentos mais eficazes como por exemplo, substituir substâncias como o lítio no tratamento de doentes bipolares e obesos que não respondem bem às terapias mais comuns.
Fonte: Ciência Hoje