O CREMERJ realizou em 15 de agosto de 2009 um Fórum sobre Saúde Mental, onde foi abordado o papel da família na esquizofrenia. O psiquiatra Leonardo Palmeira, autor do livro "Entendendo a Esquizofrenia - Como a família pode ajudar no tratamento?", falou do papel da sobrecarga familiar na prevenção de recaídas e na promoção da recuperação dos pacientes com esquizofrenia. Assista à palestra na íntegra clicando nas setas abaixo.
Assista à segunda parte da palestra:
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7 comentários:
Os estudos que apresentei nesta palestra referem-se à esquizofrenia, porém tudo que mencionei sobre a família de pacientes esquizofrênicos pode ser bem aplicado aos familiares de portadores de outros transtornos mentais graves, como o Transtorno Bipolar, por exemplo.
Sou estudante de psicologia da faculdade UNOESTE e estou deenvolvendo uma Pesquisa baseada na Inserção do Esquizofrenico no mercado de trabalho. Gostaria de contar com a opinião de vocês.
Eles podem ingressar no mercado de trabalho?
Por que a familia chega a intervir nisso?
A resposta à sua pergunta depende muito das particularidades de cada caso. Vou dar alguns dados estatísticos para esclarecer alguns pontos:
Até 20% dos esquizofrênicos tem um único surto e seguem depois suas vidas, trabalhando normalmente, muitos sem precisar de tratamento.
Até 40% tem sintomas mais brandos, conseguem retomar suas vidas, trabalhar, embora possam ter alguns prejuízos pela doença. Precisam se manter em tratamento (medicação e terapia) para evitar recaídas.
Cerca de 30 a 40% dos esquizofrênicos tem uma forma mais grave da doença, tem dificuldade para arrumar ou manter-se empregado, pode ter várias crises com interrupções de suas atividades, passando a ter maior dificuldade de autonomia.
Pessoalmente, acredito no trabalho como forma de recuperação da pessoa esquizofrênica e acho que isso depende mais de um trabalho contínuo com a família, com o paciente e com a equipe técnica responsável por sua reabilitação. Dependendo das potencialidades de cada um, o trabalho pode ser sim factível e bom para o paciente.
Quanto ao mercado de trabalho, penso que deveria existir uma legislação que incentivasse a contratação de esquizofrênicos, como existe com pessoas portadoras de deficiências. Um paciente poderia ser empregado numa função e ser monitorado por uma equipe terapêutica, para evitar que o trabalho se transforme numa armadilha para recaídas. Talvez esta seja uma das preocupações da família, que o trabalho desestabilize o paciente.
Dr.Leonardo,por favor me responda:O que fazer quando o paciente não quer tratamento?Não sei se ele tem esquizofrenia ou TB,ele já fez alguns tratamentos mas sempre interrompe,tem 22 anos e não quer se tratar,o que posso fazer?Negar dinheiro e outras coisas mais piora?Parece que tbm está usando drogas e se tornou muito agressivo nos últimos dias,como convence-lo a ir ao médico?O Senhor pode me orientar?Sem mais muito obrigada,Denize,Rj.
Boa noite,
Tenho crises de enxaqueca muito forte desde os 16 anos e agora, aos 51, a frequência aumentou muito. Não posso fazer reposição hormonal e na única ressonãncia que fiz, semana passada, surgiram pequenos e discretos focos de gliose.
Sei que devo conversar com o médico mas peço que me responda apenas isso: minha avó materna teve demência senil durante 12 anos.
Posso ter uma doença degenarativa cerebral por causa das glioses e por causa da hereditariedade? Corro mais riscos do que alguém que não apresenta ese quadro?
Obrigada pela sua atenção.
Olá Dr! Numa Ressonancia que fiz deu: PEQUENOS FOCOS DE HIPERSINAIS T2 NA SUBSTANCIA BRANCA SUBCORTICAL NOS LOBOS FRONTAIS. O que significa isto? Obrigada pela atenção! Sonia
Olá Dr! Numa Ressonancia que fiz deu: PEQUENOS FOCOS DE HIPERSINAIS T2 NA SUBSTANCIA BRANCA SUBCORTICAL NOS LOBOS FRONTAIS. O que significa isto? Obrigada pela atenção! Sonia
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