Uma matéria recentemente publicada nos principais jornais e revistas do país dava conta de que o Brasil é o maior mercado consumidor de anfetaminas no mundo, superando os EUA, segundo colocado. Os derivados anfetamínicos, principalmente anfepramona e femproporex, são usados em fórmulas para emagrecimento, muitas vezes associados a outras substâncias, como antidepressivos (principalmente a fluoxetina), tranqüilizantes (principalmente o diazepam), hormônios tireoidianos e diuréticos. Essa mistura perigosa já teria levado à morte centenas de usuários pelo mundo, desencadeando um alerta global da Organização Mundial de Saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde e a Vigilância Sanitária tentam fechar o cerco a esse mercado, que movimento milhões de reais anualmente. O Ministério da Saúde já editou uma portaria restringindo o uso desses medicamentos e orientando um maior rigor na fiscalização, já que essas substâncias necessitam de prescrição controlada. O Conselho Federal de Medicina considerou o uso dessas fórmulas para emagrecimento danoso à saúde, sujeitando os médicos que as prescrevem a sanções éticas.
O que eu, como psiquiatra, tenho a dizer sobre isso? São freqüentes as complicações psiquiátricas decorrentes do uso das anfetaminas para emagrecimento. Em primeiro lugar, a depressão. Muitos pacientes usuários de anfetamina acabam desenvolvendo depressões graves e crônicas e demoram a procurar ajuda especializada, pois não reconhecem os sintomas como parte de uma síndrome depressiva. Continuam fazendo uso de anfetaminas para controlar o peso, pois o tipo de depressão que desenvolvem cursa comumente com aumento de apetite, gerando um ciclo vicioso do qual depois fica difícil sair.
Em segundo lugar, muitos dos usuários de anfetaminas têm transtornos alimentares que não foram diagnosticados e que, portanto, permanecem não sendo tratados. Com isso, tornam-se dependentes da substância, uma vez que, ao pará-las, afloram os sintomas alimentares, principalmente a compulsão. Cabe ressaltar que anfetaminas podem agravar muito o transtorno, gerando um efeito sanfona, cujo resultado a longo prazo será a obesidade, a dependência química (pois anfetaminas geram dependência física e psicológica) e agravamento do quadro psiquiátrico.
Em terceiro lugar, as anfetaminas podem precipitar surtos em pessoas com predisposição para transtornos afetivos, como o transtorno bipolar, p.ex. O paciente pode apresentar delírios, euforia ou irritabilidade, agressividade, insônia e agitação psicomotora. Já atendi alguns pacientes nessa situação e que chegaram a precisar de internação para controle desses sintomas. Eles terminam por desenvolver um transtorno de humor persistente, que necessita de tratamento contínuo por longo período.
Em quarto lugar, não são menos importantes os quadros de ansiedade que podem aparecer com o uso da anfetamina, como síndrome do pânico e fobias, o uso concomitante com outras drogas, principalmente o álcool e tranqüilizantes, na tentativa de compensar os efeitos euforizantes, e os problemas cognitivos, como os de atenção e memória.
A anfetamina é uma substância que atravessa livremente a barreira hematoencefálica e que, no cérebro, estimula a produção de dopamina, provocando um desequilíbrio no sistema de neurotransmissão. Os sintomas mais corriqueiros desse desequilíbrio e que ocorrem na grande maioria das pessoas são a insônia, a inquietação/aceleração do pensamento, da fala e do comportamento, euforia, irritabilidade, impaciência e intolerância. Quanto mais intensos forem esses sintomas, maior o risco daquela pessoa vir a ter as complicações que relatei acima.
Lembro àqueles que querem emagrecer a qualquer custo: existem medicações mais seguras e eficazes para emagrecer, sem colocar em risco o Sistema Nervoso Central (SNC) desta forma. Converse com seu médico! O ideal é aliar o tratamento medicamentoso, quando indicado, à dietas equilibradas e atividades físicas. Não acredite em soluções miraculosas ou promessas fantasiosas. A sua saúde está correndo um sério risco e você pode nem estar se apercebendo disso.
16 comentários:
Não sou médica, mas concordo com tudo. É claro que conseguir uma forma de emagrecer rápido é bem tentador e por isso vejo muitos médicos atentarem contra a saúde de muitos pacientes.Estive em uma dermatoligista e pedí uma receita de sibutramina (11 mg) e você acredita que ela receitou!!!!!
R$ 15,00 uma fórmula, que combinada com outros remédios que tomo, poderia ter um efeito devastador pra mim.Claro que ouvi meu psiquiatra e não tomei o tal remédio.Mas fico chateada em ver médicos com atitudes assim....
Parabéns por ter abordado este assunto tão atual e de tanta utilidade.
Tenho uma cunhada que com 30 anos de idade, cerca de 09 meses atrás ela fez uso de anfetaminas e guaraná em pó o que causou uma série de distúrbios, nós da familia ficamos perdidos pois ela ficou dias sem dormir, teve alucinações, delirios , e uma série de comportamentos muito extranhos: ficava muda,não ligava a minima para os filhos,ai resolvemos leva-la a um psiquiatra que de imediato diagnosticou surto psicotico, passou uns medicamentos e no segundo dia de medicação ela piorou, retornamos ao médico e foi solicitada a internação imediata, passado alguns dias ela teve alta e continuou com os medicamentos...até que certo dia ela parou de tomar por conta própia (sem o conhecimento do marido) ficou boa, assim normal...depois ela disse para o marido que não precisava mais de medicamento pois estava curada.
Foi ai que 09 meses depois exata semana passada ela começou a surtar novamente e de imediato procuramos por provaveis medicamentos para emagrecer..qual foi a surpresa! ela estava novamente tomando os medicamentos associados com guaraná em pó, corremos para o HC de nossa cidade e a medica que atendeu diagnosticou trantorno bipolar estamos assustados nos ajude com seu esclarecimento pois vi que seu blog é muito sério. Aguardo resposta nos esclarecendo...muito obrigada.
No Transtorno Bipolar (TBH) o uso de anfetaminas é como atear querosene no fogo, pois ela provoca nos pacientes o que chamamos de "virada maníaca". Não são todas as pessoas que têm delírios e alucinações com anfetaminas, embora dependendo da dosagem ela possa causar esses sintomas em qualquer pessoa. Porém, naqueles que têm TBH a sensibilidade do organismo é maior e a pessoa pode desencadear um quadro de mania, que é caracterizado por insônia, agitação, humor expansivo ou exaltado, inquietação motora, tendência à agressividade, perda de auto-crítica e alterações de comportamento. Alguns casos podem evoluir para um surto psicótico, com delírios e alucinações. Parece que esse foi o caso de sua amiga. Como ela teve o segundo surto e ambos estavam relacionados ao uso de anfetaminas, caberia observar melhor para ver a evolução a longo prazo sem o uso das anfetaminas, mas mantendo o tratamento e o acompanhamento psiquiátrico.
Obrigado pela participação e espero tê-la ajudado. Querendo mais informações sobre o Transtorno Bipolar, leia meu artigo sobre Depressão e Bipolaridade.
Dr. Leonardo agradeço do fundo do meu coração por sua atenção, pois o que nos tranquilizou dentro de sua resposta foi: " caberia observar melhor para ver a evolução a longo prazo sem o uso das anfetaminas, mas mantendo o tratamento e o acompanhamento psiquiátrico. "
Pois acredito diante do que disse que será a melhor observancia a ser feita iremos nos lembrar sempre e aplicar no trato com ela...Sendo que lendo com muita atenção seu artigo sobre bipolaridade e depressão achamos alguns pontos bastante relevantes quanto ao comportamento dela antes de fazer a segunda crise, assim tomaremos mais cuidado e observaremos mais.
Que Deus lhe proteja
Obrigada
Acabei de chegar do Consultório Psiquiátrico, minha irmã portadora do TBH, pela segunda vez, num prazo de 2 anos, usou anfepramona 35mg / 4x ao dia.
Entrou em Surto Psicótico, ateou fogo no quarto e dizia estar vendo pessoas querendo matá-la!
Infelizmente os Pais tem o péssimo hábito de acreditarem em tudo que os filhos dizem, e acabam sendo coniventes com o relapso predominante da Adolescência.
Dr. Leondardo, existe a possibilidade do Vício estar já instalado como o da Cocaína e ela vir ter recidivas com mais frequência?
Obrigado por Vossa Compreensão
Marcelo
Marcelo,
no caso de quem já possui um transtorno de humor, como o TBH, a anfetamina é muito mais prejudicial à saúde, pois desencadeia surtos psicóticos como o que você relata. O surto não é efeito direto da anfetamina (a menos que a dose de uso seja muito elevada), mas uma recaída do TBH (episódio de mania) precipitada pelo uso da droga. Se há ou não uma dependência já instalada, é difícil dizer com os dados que você fornece. Dependerá do tempo e da quantidade de uso, além de características de personalidade e temperamento e comportamentos como compulsão pela droga, mas anfetaminas podem viciar uma pessoa da mesma forma que a cocaína e demais drogas psicoativas. Um abraço!
Dr Leonardo Palmeira
Olá Dr. Leonardo!
Entrei no seu blog depois de várias pesquisas sobre esses remédios pra emagrecer. Até hoje estou sem uma resposta certa com o que aconteceu comigo. Talvez eu nunca saiba o real motivo, mas gostaria da sua opinião.
Agora em agosto meu namoro faria 3 anos. Nosso namoro era quase que perfeito, não brigávamos, nos amávamos muito e fazíamos planos pra casar! Tudo indo normal. Até que um belo um dia, por volta de meados de julho, minha namorada resolveu usar esse tipo de medicação. Através de uma doutora, uma conhecida dela, que tem uma clínica na Barra da Tijuca e começou o tratamento. Como disse nosso namoro ia bem até a semana que ela começou a usar. Na mesma semana que ela começou a usar o remédio, ela pediu um tempo no nosso namoro. Eu, lógico que não entendi nada, pois estava tudo normal. Mas o que mais me impressionou foi como ela mudou comigo. De repente do nada, ela passou a ter ódio de mim, me detestar, nem querer me vê pintado. Alguns dias depois, ela pôs tudo que eu tinha na casa dela pra fora! Ou seja, do nada, ela passou a me detestar. E eu não fiz nada, nada mesmo, pra ela ficar assim comigo! Resumindo, esse mês está fazendo uns 5 meses que ela tá usando esses remédios. Sofri muito e ainda sofro com a forma brutal que nos separamos, sem motivos. Falei com ela tem alguns dias e ela continua grossa, ignorante e falando comigo como se fosse qualquer um. Ela mudou comigo completamente. Também juntou problemas familiares, de trabalho, financeiro, várias coisas. Uma pessoa que era super carinhosa, atenciosa, simplesmente passou a ser grossa, ignorante!
Dr. Leonardo gostaria de saber do senhor se o remédio pode estar contribuindo ou foi a causa para essa mudança radical. Depois de conversar com muitas pesssoas, me disseram uma vez, que de repente ela pode ser bipolar! Eu quero muito ajudar a pessoa que amo sair dessa, porque sei que isso faz mal e sei que a pessoa de hoje, não é a pessoa que conheci. Mas o problema é que ela tá me odiando e nem me ouve. Ela tá com a auto estima lá em cima, tá se achando a dona do mundo e em nenhuma hipótese quer minha ajuda e nem aceita. Porque pela cabeça dela o remédio só está fazendo bem pra ela. Quando falava com ela sobre o perigo do remédio, ela esbravejava. Disse que o remédio fazia ela se sentir bem, mas que por dentro estava acabando com ela e que poderia trazer futuros problemas de saúde. Comentei também que tratamento assim tem que ter acompanhamento psquiátrico. Esqueci de mencionar que ela estava pesando mais de 90kg, talvez mais de 100kg! No momento não sei quanto ela tá pesando porque não tenho tido contato com a família. Enquanto a família, já entreguei vários artigos, depoimentos de pessoas que usaram, e médicos para os pais lerem. Mas os pais não fazem nada também.
Gostaria da sua opinião e ajuda!
Agradeço de coração!
Márcio,
já vi isso acontecendo outras vezes... Tive pacientes que arruinaram suas vidas, dilapidaram seu patrimônio, largaram empregos e acabaram com relacionamentos por causa das anfetaminas, ou melhor, por causa dos efeitos que esta droga pode causar no humor e no comportamento de certas pessoas, que são vulneráveis e muito a esse tipo de medicação. Se sua namorada é ou não bipolar, não tenho como dizer, mas se for tenha certeza que ela terá sérios problemas de saúde com essa medicação e precisará procurar depois um tratamento psiquiátrico para se estabilizar novamente. Até lá certamente perderá muitas coisas boas que construiu até aqui. Sinceramente acho um preço muito alto para emagrecer alguns quilos, sem contar que a anfetamina produz efeito sanfona e ela poderá ganhar tudo e um pouco mais de peso daqui a alguns anos. Desejo sorte para convencê-la a fazer a opção correta pela saúde dela a longo prazo. Um abraço!
Dr. Leonardo,
agradeço demais a atenção que deu ao meu extenso comentário. Sua resposta me tranquilou um pouco mais. Quase enlouqueci tentando buscar uma resposta para o rompimento do nosso relacionamento que era tão bonito. Como lhe disse, minha namorada jamais mudaria assim tão radicalmente num curto espaço de tempo. Eu a conheço bem, muito bem.
Mas lhe pergunto, como posso ajudá-la, se ela não quer nem ouvir que o remédio faz esse mal todo? E muito menos ouvindo isso de mim!!! Ela só fala que o remédio não faz porque está se tratando com uma pessoa que é formada no exterior e também só fala pra eu seguir minha vida sem ela. A família também não interfere, creio eu pelo fato de verem ela emagrecer. Eu entreguei uma pesquisa com relatos de pessoas e médicos sobre esses remédios para a família. Eu vou lutar pela pessoa que amo até onde eu sentir amor por ela!
O senhor teria alguma idéia? Já que ela repudia qualquer coisa que comente sobre a medicação! Sem fala que ela nem quer mais saber de mim.
Agradeço demais sua ajuda Dr. Leonardo!
abraço
Márcio,
acho que você está fazendo sua parte. Seria realmente bom que a família dela se envolvesse mais e que conseguisse convencê-la a buscar mais informações a respeito das anfetaminas, para formar melhor a opinião dela a respeito. Como ela é uma pessoa adulta e independente, somente ela pode tomar a decisão de parar. Muitas pessoas se iludem pelo efeito emagrecedor inicial e pelo estado de euforia e aumento de energia que a droga produz, por isso a dificuldade de convencê-las do mal que esses medicamentos trazem a longo prazo, como dependência, depressão, ansiedade e aumento de peso. Um abraço!
Exatemente isso doutor! O estado de euforia e aumento de energia, enfim, as várias mudanças que ela sofreu, torna difícil convencê-la de que o remédio causa problemas. A auto estima dela foi lá pro alto. O senhor disse que já viu casos assim, mas o senhor lembra de algum caso parecido com o meu? Como separações e depois que a pessoa parou de usar voltou ao "normal"? Ela parando de usar, ela voltaria ao que era, como antes era comigo? Pode deixar sequelas também, não é? Ela me falou que ano que vem vai parar de usar os remédios. Li que normalmente os remédios nessa reta final de uso causam menos efeito ainda, porque o organismo já se acostumou. Li também que as pessoas normalmente usam durante 6 meses, é exatamente o tempo que ela vai usar! E depois que termina que vem a fase complicada, acostumar sem o remédio! Tem algum tempo em média para a pessoa não sentir mais o efeito do remédio?
obrigado doutor!
Márcio,
existem várias respostas para a sua pergunta, pois quem influencia o que vai acontecer depois do período de uso da anfetamina é o organismo e o psiquismo de cada um. Existem pessoas que se tornam dependentes e entram num processo de abuso contínuo ou intermitente da droga, existem outros que param e começam a desenvolver depressões, que em parte são causadas pelo uso crônico de anfetaminas, e em outra pela predisposição da própria pessoa a transtorno afetivos. Outros podem desenvolver transtornos mentais mais sérios, como a psicose e o transtorno bipolar, que requerem um tratamento prolongado com medicações psiquiátricas. Então, o futuro dessas pessoas vai depender muito do tempo e quantidade de uso das anfetaminas, da biologia e da psicologia de cada um. Aqueles que desenvolvem mais sintomas psíquicos no início do tratamento com anfetaminas são os que também têm desfechos mais graves a longo prazo.
Fisicamente, as pessoas que utilizam anfetaminas ganham muito peso quando interrompem a droga, recuperam o peso anterior e ganham mais ainda. Entram num ciclo vicioso, em que para voltar a perder peso, precisam novamente recorrer a elas. O problema é que a longo prazo as anfetaminas simplesmente param de fazer efeito e a pessoa não perde mais. Este talvez seja um dos fatores mais importantes para a depressão e a baixa auto-estima.
Um problema da nossa sociedade moderna, é que cada vez mais as pessoas procuram soluções imediatas e miraculosas, sem pensar nas consequências a longo prazo, ou melhor, sem sequer pesquisar a respeito, ignorando completamente e até sem querer saber, como você cita em seus comentários. É como se qualquer risco valesse a pena diante daquele objetivo imediato. O pior é que muitos profissionais vivem disso e ganham muito dinheiro vendendo ilusões. Um abraço!
Entendi doutor!
Mas no meu caso, na estória que contei, o senhor acha possível que tenha ocorrido a separação por causa da medicação mesmo? Ou como muitos me dizem, que não tem nada haver? Como lhe disse estava tudo bem conosco, até ela começar a usar. O senhor consegue opinar sobre meu caso? Pelo menos uma suposição do que pode ter acontecido, já que disse que viu isso acontecer outras vezes.
Muito obrigado pela atenção de sempre!
Márcio,
não tenho como dizer que a medicação tenha sido a única causa, mas pode ter contribuido para que ela tomasse esta decisão. Medicamentos que agem no SNC podem influenciar nossas decisões e a forma como vemos as coisas, por isso devemos ter cuidado redobrado ao tomá-los. Muitas vezes o efeito é sutil e só pode ser percebido por um profissional ou por algum familiar, não sendo notado pela pessoa que está usando o medicamento. Um abraço!
oi Dr. Leonardo,
estou postando mais uma vez pra comentar um acontecimento. Soube há alguns dias, que a tia de uma amiga, estava usando medicamentos pra emagrecer. Não sei que remédios exatemente, mas o fato é que, ela tomou atitudes bem similares a da minha namorada. Ficou agressiva, se separou do marido e saiu até de casa. Ela se tratou com o remédios uns 5 meses também e depois de 1 mês sem usar, ela voltou ao normal. Retornou pra casa, voltou para o marido. Fiquei sabendo que ela lamentou por tudo que fez, ou seja, se arrependeu!
Onde quero chegar Dr. Leonardo, é que além do amor que ainda sinto por ela e creio que ela ainda sinta amor por mim, esse é um fato que mantém minha esperança. Quando ela parar de usar, após um tempo voltar a ter consciência de tudo que fez, ainda mais comigo. Acha possível isso Dr.?
Obrigado pela atenção!
tenho 25 eu usei dois anos, mas foi com intervalos e sempre fiz exames e acompanhamento pra verificar a minha saúde, sou estudando de Enfermagem e estudei muito sobre o uso do medicamento antes de usá-lo. eu tenho uma opinião contraria de muitas pessoas que falam do medicamento,não estou falando bem nem mal sobre o assunto, porém esse medicamento tem que ter muita responsabilidade ao tomá-lo… eu nunca tive efeitos colaterais, estou na minha segunda faculdade já quase formando, não tenho dificuldade de aprender, 22:00 da noite já tenho sono normalmente,enfim sou uma pessoa normal com o uso do medicamento, mas como eu falei anteriormente eu não fiz o uso prolongado, eu dava pausa pro meu organismo, e fazendo exame de sangue de 6 em 6 meses, fiz o Teste ergométrico depois de 2 anos do uso do medicamento e tudo normal,mas claro minha alimentação é muito saudável com muitas fibras, verduras, frutas, e tomo a ração humana, o problema é que as pessoas não sabem usar o medicamento corretamente e não tem orientação medica, por isso que ele é tão mal falado, se as pessoas souberem usar ele corretamente fazer exames antes do uso pra verificar todas as possibilidades contra o uso, fazer a manutenção para não ter o efeito sanfona,e ter uma reeducação alimentar com atividade física, pronto essa pessoa tem responsabilidade ao usar o medicamento, emagreceu os kilos esperado fez a manutenção… continua com a dieta e aumenta os exercício que a pessoa consegue, o problema é que 80% das pessoas não faz atividade física e não diminui a alimentação depois do uso.. ai nem na reza brava.
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